Agronegócio
Com anúncio de três shows, Expoari promete movimentar turismo e economia
Agronegócio
O anúncio dos shows de Bruno e Marrone, Marília Mendonça e da dupla Maiara e Maraísa, na Expoari, movimentou as redes sociais e promete aquecer a economia de Ariquemes através do turismo. A exposição agropecuária, comercial e industrial de Ariquemes vai ser realizada entre os dias 21 e 29 de julho.
Em uma rede social da Associação dos Pecuaristas de Ariquemes (APA), entidade que organiza a Expoari, pessoas de outras cidades confirmaram viagens para Ariquemes no mês da festa. “Acho bom você vir para Rondônia mesmo no meio do ano”, disse uma internauta. “Não vamos perder”, respondeu a pessoa convidada.
Outro internauta Leandro Oliveira falou das vantagens para a economia de Ariquemes. “Muito bom, esse evento movimenta a economia local, gerando emprego e renda”, escreveu.
SHOWS EXCLUSIVOS
O presidente da APA, Dr Antônio Henrique Duran, explicou que os três shows anunciados para a Expoari são inéditos em Rondônia. “Esses cantores não vão se apresentar em Rondônia nesta época. As pessoas vão ter que vir para Ariquemes se quiserem assistir os shows”, argumentou. “Isso vai trazer mais gente para a cidade e com certeza vai fazer da Expoari de 2018 uma das melhores de todos os tempos”, acrescentou Duran.
Duran ressaltou que o turismo é apenas um dos setores da economia que serão aquecidos, por conta da Expoari. “O agronegócio e vários segmentos como confecção, hotelaria, prestadores de serviços e varejo são impulsionados por causa da Expoari. É o momento dos nossos empresários ficarem antenados para aproveitarem as oportunidades”, enfatizou o presidente da APA.
CRONOGRAMA
Na abertura da Expoari, no dia 21 de julho, a dupla Bruno e Marrone vai se apresentar. No dia 26 é a vez de Marília Mendonça subir ao palco. A dupla sertaneja Maiara e Maraisa está com o show confirmado para o dia 28 de julho.
Nos próximos dias novidades serão anunciadas pela APA para a Expoari.
Agronegócio
Mercado bilionário de cálculos bovinos atrai criminosos e exige maior segurança
O mercado global de cálculos biliares bovinos, popularmente conhecidos como “pedras de boi” ou “ouro bovino”, é uma das áreas menos conhecidas, mas altamente lucrativas do agronegócio. Segundo um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as importações desse produto pela China cresceram 66% desde 2019, alcançando um valor de US$ 218 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) em 2023.
O Brasil, maior fornecedor global, se destaca como o principal exportador, tendo triplicado suas vendas nos últimos quatro anos, para um total de US$ 148 milhões (cerca de R$ 934 milhões) no mesmo período. Embora os dados detalhados mais recentes ainda estejam em apuração, o crescimento no setor permanece evidente em 2024.
No entanto, esse mercado enfrenta desafios que vão além da logística e da biologia. O valor elevado dos cálculos biliares os torna alvo de roubos e contrabando. No Brasil, casos de assaltos e armazenamento ilegal têm sido registrados.
Em São Paulo, por exemplo, um roubo de 2,7 kg de cálculos resultou em prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Situações semelhantes ocorrem em outros países produtores, como Argentina e Uruguai, onde investigações revelaram redes de contrabando e falsificação.
Esse mercado específico é impulsionado pela demanda da medicina tradicional asiática, onde os cálculos biliares são utilizados na produção de medicamentos para tratar transtornos neurológicos, como acidentes vasculares cerebrais e convulsões. O valor das pedras pode variar de R$ 12 mil a R$ 37 mil por quilo no Brasil e alcançar até US$ 65 por grama no mercado internacional.
A produção desses cálculos é extremamente limitada e depende de fatores biológicos. Apenas cerca de 2% das vacas desenvolvem cálculos biliares naturalmente, e eles costumam ser encontrados em gado mais velho. Para produzir 1 kg de cálculos biliares, estima-se que sejam necessários abates de aproximadamente 200 mil animais. Isso torna o produto escasso e altamente valioso.
Além do Brasil, outros países como Austrália, Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai têm tentado expandir suas exportações para atender à crescente demanda, especialmente na China, que consome cerca de cinco toneladas anuais do produto, mas produz apenas uma tonelada internamente. Recentemente, a Argentina firmou um novo protocolo com a China para exportação formal, enquanto o Uruguai segue em processo de regulamentação.
Apesar das dificuldades, o Brasil mantém sua liderança no setor, refletindo a força e a competitividade de seu agronegócio. Essa posição de destaque reforça o papel estratégico do país no comércio global, ao mesmo tempo em que destaca a necessidade de protocolos claros e segurança para proteger a cadeia produtiva. Com a crescente valorização dos cálculos biliares no mercado internacional, o segmento pode se consolidar como mais uma fonte de renda significativa para o setor de proteína animal brasileiro.
Fonte: Pensar Agro
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