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COMO ‘DRIBLAR’ A ANSIEDADE E GARANTIR UMA VIDA SEXUAL SAUDÁVEL E ATIVA

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Entenda quais são os impactos da ansiedade na vida sexual de homens e mulheres e como lidar com a situação da melhor forma

Não importa quanta experiência você tenha, ou com quantos parceiros você já transou, às vezes acaba rolando uma ansiedade na hora “H”. E mais que isso, para quem lida com o transtorno de ansiedade, o momento do sexo também pode ser um desafio. Isso porque o ato é mais do que apenas uma resposta física. Quando a mente está muito estressada para se concentrar na transa, seu corpo também não consegue ficar excitado.

A ansiedade é uma resposta natural do corpo a situações de perigo ou estresse. Contudo, no transtorno de ansiedade, essa resposta é exacerbada e pode interferir no dia a dia da pessoa, prejudicando o trabalho, os relacionamentos e o bem-estar em geral.

A psicóloga Emily Verde aponta que a mente ansiosa tem dificuldade de se desligar de preocupações, o que impede a pessoa de estar presente no momento e aproveitar a experiência sexual de forma plena. “Ela também pode aumentar a autocrítica e o medo de não corresponder às expectativas do parceiro(a), levando à diminuição do desejo e da excitação.”

“Além disso, a ansiedade ativa o sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de ‘luta ou fuga’, o que faz com que o corpo esteja mais preparado para enfrentar uma ameaça do que para relaxar e desfrutar da intimidade”, comenta Emily, que reforça que isso pode dificultar a excitação, a ereção no caso dos homens e a lubrificação no caso das mulheres.

A psicóloga Aline Shmathz acrescenta que a ansiedade em excesso pode levar a uma série de problemas de cunho sexual como: ejaculação precoce, diminuição da libido, diminuição da lubrificação, dores na hora do sexo, entre outros.

ANSIEDADE DE PERFORMANCE

Diminuição do desejo: questão de saúde ou de crise no relacionamento? - Revista Marie Claire | Amor e Sexo

No contexto sexual, a ansiedade de performance se refere ao medo de não satisfazer o parceiro ou de não atingir as expectativas. Esses pensamentos ansiosos criam uma pressão interna tão grande que pode interferir no prazer e na resposta sexual, levando a dificuldades de excitação, ereção ou orgasmo.

“Essas preocupações com a performance no ato sexual podem trazer questionamentos como dúvidas se o parceiro(a) está gostando, se está “indo bem”, o que acaba transformando um momento prazeroso em algo estressante, podendo até levar a problemas como a disfunção erétil ou diminuição na lubrificação”, comenta Aline.

“Com o tempo, essa ansiedade pode se intensificar, tornando o sexo uma experiência estressante em vez de prazerosa. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é eficaz para ajudar a pessoa a identificar e modificar esses padrões de pensamento, promovendo uma relação mais saudável com a sexualidade e o próprio corpo”, recomenda Emily.

MEDICAÇÃO AJUDA?

A importância do diálogo na solução de problemas sexuais no casamento

Fotos: Reprodução

Muitas pessoas comentam, principalmente nas redes sociais, que tomar remédios ansiolíticos diminui a libido. Aline aponta que existe uma relação, mas ainda há discussões, afinal, da mesma forma que a medicação pode diminuir a vontade sexual, ela também pode aliviar os sintomas provenientes da ansiedade, o que ajuda a melhorar a libido.

“Tudo depende muito da medicação utilizada e do histórico dessa pessoa para entender se essa diminuição é realmente oriunda da medicação ou se isso sofre interferência do meio em que a pessoa está inserida. Caso a medicação seja de fato responsável por essa diminuição da libido, é sempre recomendado levar isso ao médico psiquiatra responsável para que ele possa reavaliar o quadro e fazer alterações na medicação caso necessário”, acrescenta Aline.

Emily salienta que medicamentos desse tipo aumentam a disponibilidade de serotonina no cérebro, o que ajuda a regular o humor e a diminuir a ansiedade, mas também pode afetar os mecanismos biológicos envolvidos no desejo sexual.

A psicóloga destaca que a serotonina é conhecida por “inibir” a excitação sexual em algumas situações, e o aumento dessa substância pode dificultar a libido, a excitação e até o orgasmo. No entanto, isso varia de pessoa para pessoa, e é importante discutir esses efeitos com o médico.

 

Fonte: Metrópoles

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Casais revelam fetiches mais populares de 2024, de acordo com pesquisa do Bumble

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Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo

Assim, uma nova pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamento Bumble com 4 mil pessoas indicou que correntes e chicotes não excitam mais as pessoas. Em 2024, a tara escolhida como favorita foi continuar o sexo depois do orgasmo.

O segundo fetiche mais escolhido foi ter relações na sacada do apartamento, considerado ao ar livre. Já o terceiro, foi fazer sexo enquanto jogavam videogame. E na quarta posição está acordar um ao outro com sexo oral. Uma tara pouco conhecida surgiu em quinto lugar: muitos afirmaram que malhar juntos nus funcionava bem como um “pré-aquecimento”.

A pesquisa revelou que geração atual prefere uma abordagem mais calma e dócil do sexo. Dentre as atividades sexuais escolhidas, por exemplo, o carinho ficou em primeiro lugar. Outros mimos também foram citados: incluindo dias spa em casa, “ficar na banheira de um hotel com uma vista incrível” e sexo no chuveiro.

Quanto a brinquedos sexuais, apenas 43% dos entrevistados da geração Z disseram que estariam abertos a isso. Em comparação, 54% daqueles das gerações mais antigas afirmaram usar algum tipo de apetrecho para apimentar as experiências no quarto.

POSIÇÕES FAVORITAS

No geral, as posições sexuais favoritas dos casais foram: ajoelhado (74%), cara a cara (72%), ângulo reto (70%), cowgirl (59%) e sexo oral (56%). Já as menos populares escolhidas foram cachorrinho (53%), sessenta e nove (52%) e anal (50%).

 

Outro detalhe mencionado pela pesquisa é que a geração Z apresenta duas vezes mais probabilidade de escolher a posição “missionário” como a preferida, em comparação aos usuários da geração Y e da geração X.

 

Fonte: O Globo

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