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“taxa das blusinhas”

Confúcio Moura “vota” por taxar as compras até U$ 50, Marcos Rogério e Jaime Bagatolli foram contra

POLÍTICA NACIONAL

O Senado Federal manteve nesta quarta-feira, 5, a taxação de compras importadas de até US$ 50, que ficou conhecida como “taxa das blusinhas”. A aprovação ocorreu logo em seguida à aprovação do projeto de lei que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), à qual a taxação estava inserida, mas foi votada e aprovada em separado.

 

O objetivo do Programa Mover é reduzir as taxas de emissão de carbono da indústria de automóveis até 2030. Como os senadores alteraram outras partes do texto, a proposta retorna para a Câmara dos Deputados.

No entanto, ao pedir que a votação da taxa das blusinhas fosse feita de maneira simbólica, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, poupou que senadores ficassem expostos para a população por estarem taxando as compras no exterior de até US$ 50 (cerca de R$ 250 pela cotação atual).

 

A votação simbólica é aquela em que não há registro individual de votos. O presidente da sessão pede aos parlamentares favoráveis à matéria que permaneçam como se encontram, cabendo aos contrários manifestarem-se.

 

Sendo simbólica, os nomes dos senadores que votaram a favor da taxação não é divulgada. Somente os nomes de quem votou contra são registrados.

Como fica a taxação?

Eles alteram um decreto-lei de 1980, sobre tributação simplificada das remessas postais internacionais e traz uma tabela de cobrança progressiva:

  • De US$ 0 a US$ 50, a alíquota será de 20%
  • De US$ 50,01 a US$ 3 mil, a alíquota será de 60%

 

Com base na lista dos que votaram contra, é possível constatar que o senador rondoniense Confúcio Moura (MDB),  foi favorável à manutenção da “taxa das blusinhas”, uma vez que eles estavam presentes na sessão e não aparecem na relação dos votantes contrários.

Confira quem votou contra a taxação:

Mecias de Jesus (Republicanos-RR)

Alessandro Vieira (MDB-SE)

Jaime Bagattoli (PL-RO)

Cleitinho (Republicanos-MG)

Marcos Rogério (PL-RO)

Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

Eduardo Girão (NOVO-CE)

Rodrigo Cunha (Podemos-AL)

Carlos Portinho (PL-RJ)

Rogério Marinho (PL-RN)

Irajá (PSD-TO)

Wilder Morais (PL-GO)

Romário (PL-RJ)

A decisão dos senadores de manter o que foi colocado por deputados com a taxação de 20% das compras internacionais foi contra o parecer do relator, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), que havia considerado o tema uma matéria estranha ao projeto do Mover, ou seja, um jabuti e retirado do projeto.

A retirada causou mal-estar entre os senadores, já que havia um acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre o tema. Além disso, Lira e Cunha são aliados políticos no estado de Alagoas.

 

Com informações do O Globo, Congresso em Foco e poder 360

 

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POLÍTICA NACIONAL

Proposta garante atendimento integral da endometriose pelo SUS

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O Senado vai analisar um projeto de lei que cria uma política nacional para prevenir e tratar a endometriose com atendimento integral pelo Sistema …

O Senado vai analisar um projeto de lei que cria uma política nacional para prevenir e tratar a endometriose com atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o PL 1.069/2023 , o serviço de saúde público terá como diretriz a organização de atendimento específico e especializado para mulheres com essa condição, com acompanhamento multidisciplinar.

O projeto, de autoria da deputada federal Dayany Bittencourt (União-CE), foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 16 de outubro com alterações da relatora, a deputada federal Silvye Alves (União-GO), e agora está no Senado, aguardando envio para as comissões.

De acordo com o texto aprovado, o atendimento multidisciplinar deverá ter profissionais da saúde e outras especialidades, como nutricionistas e psicólogos, conforme a gravidade da doença. A paciente terá acesso a exames complementares, assistência farmacêutica e modalidades terapêuticas, como fisioterapia e atividade física. O atendimento poderá usar também o recurso de telessaúde.

Tratamento

Após a confirmação do diagnóstico de endometriose no SUS, o poder público deverá garantir, além do tratamento adequado, agendamento nos casos com indicação cirúrgica, determina o projeto.

O texto aprovado na Câmara prevê a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Endometriose, com participação do governo federal e especialistas nas áreas de planejamento, gestão e avaliação em saúde, epidemiologia, ginecologia e psicologia. Para isso, poderá haver cooperação técnica com a rede de saúde privada e universidades e parcerias e convênios com outros órgãos públicos, inclusive estaduais e municipais, e entidades da sociedade civil.

O projeto determina ainda que o governo federal deverá se esforçar para implementar, no âmbito do SUS, centros de referência de tratamento da endometriose. Outra medida contida no PL é a inclusão da endometriose com manifestação incapacitante no rol de doenças que independe de carência para a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez.

Campanhas educativas

A política nacional prevê que serão desenvolvidas campanhas educativas (especialmente em escolas e unidades de saúde), formação de profissionais de saúde para o diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença e promoção de pesquisas científicas.

A endometriose é uma doença caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. O endométrio é a camada que reveste internamente a cavidade uterina e é renovado mensalmente por meio da descamação durante o fluxo menstrual. Em algumas situações, este tecido, além de ser eliminado em forma de menstruação, volta pelas trompas, alcança e se deposita na cavidade pélvica e abdominal, formando a doença que, por vezes, é de caráter crônico e progressivo. A endometriose pode causar cólicas menstruais intensas,dor pélvica e durante a relação sexual,sangramento e dificuldade de engravidar, entre outros problemas.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 180 milhões de mulheres enfrentam a doença no mundo. No Brasil, estima-se que 7 milhões são afetadas pela doença.

“Muitas mulheres sentem cólicas durante o período menstrual e culturalmente são acostumadas a acreditar que sentir cólica é normal. E sabemos que não é. Aliás, cólicas menstruais podem ser os primeiros sintomas da endometriose. O que nos preocupa é que estudos apontam que 57% das pacientes com endometriose têm dores crônicas, e que mais de 30% dos casos levam à infertilidade”, afirma a autora da proposta.

A relatora da matéria na Câmara defendeu que o SUS precisa se aperfeiçoar no atendimento multidisciplinar das mulheres vítimas de endometriose e criar centros de referência especializados no tratamento.

Agência Senado com Agência Câmara

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