De acordo com a nutricionista, uma tática para reduzir a inflamação — responsável por ocasionar uma série de doenças — é optar por uma dieta rica em vegetais coloridos, sendo um em especial, no caso, a beterraba. Davineé destacou que a hortaliça tuberosa traz composição betalaínas, pigmentos “poderosos” com ação anti-inflamatória.
“Foi demonstrado que as betalaínas reduzem vários marcadores de inflamação, diminuem a produção de radicais livres pró-inflamatórios e protegem o corpo de substâncias nocivas chamadas xenobióticos”, ressaltou a nutricionista ao ter por base um estudo publicado pelo jornal acadêmico Human Nutrition & Metabolism.
A especialista salientou que a beterraba é fonte de nitratos dietéticos: “São compostos naturais que o corpo converte em óxido nítrico, um importante mensageiro químico que ajuda a dilatar os vasos sanguíneos, melhorando o fluxo do sangue”. Davineé pontuou que esses ativos melhoram o desempenho de atletas, fato comprovado por uma pesquisa publicada revista na Critical Reviews in Food Science and Nutrition.
Davineé realçou que a beterraba é “embalada de manganês”, composto que desempenha um papel na produção e ativação do superóxido dismutase (SOD), considerado um dos mais importantes antioxidantes do corpo responsável por combater os radicais livres. Consumir uma xícara do vegetal cru oferece em torno de 19% do valor diário do mineral.
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