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Deputado Léo Moraes chama professor de inútil durante audiência pública

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Depois da repercussão negativa de suas ofensas, o deputado tratou de espalhar nas redes sociais que o professor estaria no local “assediando” os participantes, “filmando espalhafatosamente” quem fazia uso da palavra

Candidato derrotado à Prefeitura de Porto Velho em 2016, o deputado federal Léo Moraes (Podemos) remói, até hoje,  a mágua pelo fracasso eleitoral naquele pleito e, volta e meia, deixa transparecer. Foi o que aconteceu no último dia 20, no plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia, quando o parlamentar agrediu verbalmente, sem nenhum motivo, o professor Wolmer Eliud Neves Jr, chamando-o de “bate pau”, “leva e traz” e “inútil”.

O professor participava da audiência que, como o próprio nome diz, é pública, aberta a todos. Tratava-se de uma discussão sobre o transporte escolar no município. Léo Moraes, que é pré-candidato a prefeito no próximo ano, aproveitou a ocasião para fazer palanque. Depois de criticar a administração Hildon Chaves, o pré-candidato passou a agredir verbalmente o professor, que é assessor de política governamental da Prefeitura de Porto Velho.

Não satisfeito, o parlamentar mandou cassar a palavra do professor, que sequer estava se manifestando no auditório. Léo Moraes também jogou a platéia – formada por um grupo de seus apoiadores – contra Wolmer, que estava filmando trechos da audiência.

A Direção do Sindicato dos Professores de Rondônia lamentou, em nota, “os ataques desrespeitosos” do deputado ao professor e informou que Wolmer estava presente na audiência pública porque foi designado para representar a entidade sindical no evento .

Sindicato repudia ‘discurso de ódio’ do deputado Léo Moraes contra seu representante em audiência pública

IMUNIDADE PARA OFENDER

Depois da repercussão negativa de suas ofensas, o deputado tratou de espalhar nas redes sociais que o professor estaria no local “assediando” os participantes, “filmando espalhafatosamente” quem fazia uso da palavra. As imagens, porém, desmentem o parlamentar, que, receando uma ação judicial de indenização por danos morais contra ele, tratou de esconder-se atrás da imunidade que o cargo lhe confere. Ao comentar a possibilidade de processo, saiu-se com essa: “Estou na minha atividade parlamentar”.

Confira vídeo:

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Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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