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“Entendida”: Mariana Carvalho diz que o Brasil precisa estar mais preparado para ciberataques

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O Brasil foi um dos mais de 150 países atingidos pelo ciberataque iniciado na última sexta-feira (12), que paralisou o funcionamento de hospitais britânicos e afetou as atividades de grandes companhias, como as fábricas da Renault, a empresa de correspondência FedEx, a espanhola Telefónica, que controla a operadora Vivo, entre outras.

 No Brasil, o ataque cibernético atingiu os computadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Eles foram desligados preventivamente, o que prejudicou o atendimento aos usuários. A assessoria do órgão informou que uma avaliação será feita nesta semana e que os atendimentos prejudicados serão reagendados tão logo o sistema seja normalizado.

Em outras instituições, como a Petrobras, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público de São Paulo, os funcionários foram orientados a desligarem as máquinas, e alguns sites ficaram foram do ar.

 Já a Telefónica Brasil informou que seus serviços no país não foram afetados pelo incidente e que a empresa está tomando as devidas precauções. Mesmo com o baixo impacto do ciberataque no país, a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-RO) alerta que o Brasil precisa reforçar suas estratégias de defesa contra hackers.

“O que a gente percebe é que não só o Brasil, mas o mundo não está para esse tipo de ataque. O Brasil precisa se atentar que o mundo está cada vez mais tecnológico e precisa estar preparado para isso, discutir. Muitas vezes, a gente só sabe mesmo da gravidade do problema quanto sofre um ataque.”

 

A tucana, que foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a prática de crimes cibernéticos no país, aponta que a legislação brasileira sobre o tema é frágil, e o Brasil evolui devagar em relação às tecnologias.

 

“Quando eu estava à frente da CPI dos Crimes Cibernéticos, a gente percebeu que tudo é tão rápido, as tecnologias, os avanços que os hackers usam. O que a gente tenta fazer é uma legislação de proteção. Infelizmente, o país não têm nada que garanta isso”, afirmou a deputada.

 

O ataque infectou máquinas ao redor do mundo com um vírus do tipo ransonware, que sequestra dados e cobra um resgate para liberar o acesso. Os hackers responsáveis pela contaminação exigiram das vítimas um pagamento em bitcoin, moeda eletrônica criptografada.

Fonte – PSDB 

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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