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Espírito imperial, por Andrey Cavalcante

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“L’Etat c’est moi”. A frase é atribuída ao mais absolutista dos monarcas franceses, Luís XIV, que personificou o auge do poder que se poderia ter no contexto europeu

“L’Etat c’est moi”. A frase é atribuída ao mais absolutista dos monarcas franceses, Luís XIV, que personificou o auge do poder que se poderia ter no contexto europeu. Tamanha concentração de poder produziu, como a confirmar a terceira lei de Newton, então recém publicada, uma reação igualmente forte, que gerou a revolução francesa, a proclamação da república e ao guilhotinamento de Luiz XVI, depois de destituído do título real. Esse é apenas um dos muitos exemplos que a história humana registra sobre a sazonalidade do poder. Não custa lembrar que até o Papa foi forçado a abdicar de seu poder temporal quando o “Risorgimento” produziu o tratado de Latrão e. estabeleceu a convivência da Cidade do Vaticano com a Itália.

Mas apesar dos inúmeros registros históricos, o despreparo de dirigentes políticos – e até meros comensais – tem produzido freqüentes e pouco recomendáveis arroubos de manifesto deslumbramento com a titularidade do poder sazonal e episódico em que estão instalados. O ministro Sérgio Moro já ofereceu ao país diversas manifestações do espírito imperial que o conduz a desprezar a condição de ministro de estado para imaginar-se ministro do governo, ou do presidente. Seu tumultuado relacionamento com o Congresso decorre dessa clara incompreensão sobre a natureza do cargo que ocupa.

Isso pode ser explicado pelas considerações tornadas públicas sobre o hipotético acordo que o teriam afastado do cargo de juiz para ocupar apenas provisoriamente o cargo no ministério, posto que lhe seria destinada a primeira vaga que surgisse no STF.

Daí ele nem achar necessário despir-se da toga e acreditar que suas demandas junto ao congresso teriam força de sentença judicial, com o inequívoco “cumpra-se!” E mesmo após seguidas advertências parlamentares e de sua “promoção” a ministro do STF ter aparentemente sido volatizada pelo próprio presidente, em favor de um candidato “terrivelmente evangélico”, ele parece convencido do acerto na aplicação, na área política, dos métodos no mínimo pouco ortodoxos que adota desde Curitiba. Tamanho “cuidado” não o impediu, no entanto, de interceder junto a ministros do TSE em favor da ex-juiza e senadora cassada Selma Arruda (Podemos-MT), apelidada “Moro de saia”. Elio Gaspari observa que se alguém levasse semelhante demanda ao juiz Moro, em Curitiba, arriscava-se a receber voz de prisão.

Apesar de algumas vozes dissonantes – exceções que apenas confirmam a regra – a atitude do ministro reflete seu desprezo pela advocacia nacional e pela função constitucional da defesa, sobejamente evidenciados no texto original felizmente substituído do tal projeto anticrime. Assim como nas tais “Dez Medidas contra a Corrupção”, felizmente corrigidas na Câmara graças do empenho da OAB. O ministro não consegue compreender que a OAB não tem partido. Que nossa militância é em defesa da constituição e das leis, dos ideais democráticos e dos direitos do cidadão. Ao contrário do que parece pensar o ministro, a OAB não tem lado: tem princípios.
Foi o que o presidente Felipe Santa Cruz deixou claro ao assinalar, em resposta, que “Sou militante, mesmo. Sou militante de Direitos Humanos, das causas das mulheres, dos negros, e tenho muito orgulho disso. Não deixarei de ser militante dessas causas, não sou obrigado. Esse é o papel da OAB”. Fosse talvez melhor aquinhoado em conhecimentos históricos, o ministro da Justiça, que se nega a dialogar com quem pensa diferente, conforme ressaltou o presidente da Ordem, saberia que nem mesmo nos governos militares o governo se recusou a receber a OAB.

Mesmo durante a vigência do famigerado AI-5, nos chamados anos de chumbo, quando uma carta-bomba vitimou a secretária Lyda Monteiro de Souza na sede da OAB, no Rio. Mesmo quando o país se encaminhava perigosamente para uma ruptura institucional, os presidentes, da República e da OAB, se eximiram de suas responsabilidades para escudar-se no radicalismo. Não fosse a decisão do então presidente Raymundo Faoro de encontrar Ernesto Geisel para negociar o fim do AI-5 e a volta do HC e das eleições diretas pelo apoio da Ordem ao projeto de abertura, a história de nossa recente democracia poderia ser diferente. E ainda em uma época em que o Ministério da Justiça não tinha importância meramente protocolar ou litúrgica, o então ministro Armando Falcão, assinou o restabelecimento do Habeas Corpus com a mesma caneta que havia elaborado o projeto do “Pacote de Abril”. Quem conhece história, afinal, não se arrisca a repeti-la.

Por Andrey Cavalcante

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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