Primeira Mão

ESTAMOS TODOS EM PERIGO: LOBOS  FINGINDO-SE DE OVELHAS  TOMARAM O PODER!

Primeira Mão

Não há solução para o Brasil, enquanto algumas coisas fundamentais não mudarem. Por exemplo: algumas castas querem que o País melhore e avance, desde que não toque em seus (discutíveis e muitas vezes absurdos)  “direitos”. Ou quando o serviço público engana a lei, pagando a alguns poucos enormes supersalários, à base de penduricalhos, o que se pode esperar? E quando há  milhares de servidores a mais que o necessário, com algumas categorias mais próximas ao Poder enchendo os bolsos e os demais (por exemplo, policiais e professores), vivendo de vencimentos miseráveis, dá para se esperar alguma melhoria na essência? E quando a maioria dos políticos assume o poder prometendo o céu, mas passa a grande parte do mandato resolvendo seus próprios  problemas, em busca de mais e mais e mais e mais dinheiro, mais conquistas, mais poder, terá saída uma Nação que vive nesse contexto? Quando  as leis são pesadas e caem com toda a força na cabeça  de cidadãos de bem e trabalhadores que eventualmente cometem alguma falha, mas dão prioridade aos direitos de bandidos, assassinos cruéis e criminosos contumazes, dando a eles proteção que nenhuma vítima tem, haverá ainda esperança? E quando a sociedade se divide, trocando ofensas em redes sociais, terra de ninguém, na maioria dos casos através de textos esdrúxulos e assassinando a Língua Portuguesa, numa demonstração clara da total falência do ensino e do sistema educacional, haverá uma fresta de otimismo que permita imaginar que melhoraremos, como povo e como país? E quando impunidade, malandragem, truculência,  levar vantagem em tudo, sacanagem são adjetivos numa sociedade e não motivos de vergonha nacional, podemos ainda pensar num Brasil melhor?

Não nos enganemos. Nosso país chegou num momento único de sua História. Já vivemos momentos de tristeza e dor; de lamentos, perdas e recomeços. Mas certamente nunca fomos até tão fundo no poço, como fomos agora, como povo. Estamos sendo gerenciados por quem escolhemos, mas não os escolhemos para vivermos sob esse sistema doentio, que trata o cidadão como besta; que o maltrata; que o penaliza com uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo, dando a ele, em troca, muito, muitíssimo pouco.  Nosso país tem muita gente boa e decente, mas silenciosa. Se um dia esse silêncio se transformar em revolta, ai daqueles que estão se travestindo de ovelhas, quando são os lobos que consomem o que de bom essa terra produz. Nosso Brasil vive momento de grande perigo!

 

 

JOGO DE CENA

O PMDB não está com essa bola toda, para ficar fazendo jogo de cena em relação ao seu candidato ao Governo em 2018. Ao menos até agora, o partido não tem um nome melhor e nem mais forte perante o eleitorado do que o atual presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho, uma pré candidatura posta e claramente aprovada em várias regiões do Estado. O partido, quando chamou Maurão, fechou questão em torno do nome dele para a corrida pela sucessão de Confúcio Moura. Nas últimas semanas, aqui e ali, surgem conversas de que algumas lideranças do  partido agora estariam  querendo mais tempo para decidir. Decidir o que? Que outro nome o PMDB estadual têm, afora Valdir e Marinha Raupp, por exemplo, para disputar o Governo em condições ao menos iguais às do presidente da Assembleia? Maurão é um nome pronto, popular e com respaldo dos diretórios municipais. O PMDB tem alguma carta surpresa na manga ou estaria pensando, por exemplo, em ser coadjuvante na disputa de 2018? Está na hora do partido, que ainda é poderoso, mas nem perto do que já foi, começar a respeitar seus membros mais destacados, para não acabar é levando uma peia nas urnas. Quem avisa, amigo é!

 

OS POBRES PAGAM A CONTA

Ela é empregada doméstica. Acorda às cinco da manhã e uma hora depois está numa parada de ônibus, para trabalhar. E dar duro, para ganhar pouco mais que um salário mínimo. É uma porto velhense honrada, que luta todos os dias para manter a si e sua família, com grande esforço. A personagem, real, foi só mais uma das dezenas de vítimas de assaltos nos últimos dias, na Capital. Abordada por dois criminosos armados, ela entregou o pouco dinheiro que tinha na carteira e o celular modesto, que lutou muito para comprar e que ainda lhe custará pelo menos cinco prestações. Perdeu todos os seus documentos. Foi ameaçada de morte. Um dos bandidos tinha uma tornozeleira eletrônica. Aliás, dois outros, presos por assalto também no final de semana, também andavam com as famigeradas tornozeleiras, que se tornaram verdadeiros chaves de cadeia, permitindo que bandidos saiam pelas cidades, atacando a todos. Os mais pobres estão sendo roubados, assaltados, ameaçados e mortos, para que os defensores dos direitos humanos dos bandidos possam comemorar uma legislação que protege o crime e abandona a população, principalmente aqueles que mais sofrem. É Porto Velho. É Rondônia. É o Brasil!

 

TEMER COBRA A CONTA

Um trio de parlamentares de Rondônia já faz parte da lista negra do governo de Michel Temer. Mariana Carvalho (PSDB), Expedito Neto (PSD) e Marco Rogério (DEM), votaram a favor da abertura de processo contra o Presidente, no Supremo. Mesmo fragilizado e sem apoio popular, Temer ainda tem a chave do cofre. Também por pressão de aliados que foram fieis e que querem que os que votaram contra sejam tratados como adversários, para que os “amigos” possam ocupar seus espaços, certamente o trio rondoniense começará a ter problemas com seus pedidos e principalmente as verbas de suas emendas. Claro que o Planalto não fala abertamente em vingança, mas na prática, as coisas já estão acontecendo. Perante a opinião pública, que já está de saco cheio com esse (des)governo, como estava com Dilma e seus aliados, os três saíram bem na foto. Mas para o emblemático sistemático político brasileira, que prioriza o toma lá e dá cá, Mariana, Expedito e Marcos terão problemas daqui para a frente. Ao menos enquanto Temer estiver no poder.

A LEI ESTÁ CHEGANDO!

Enfim, a PM agiu com rigor contra a vagabundagem que tomou conta da área do Espaço Alternativo, principalmente nas madrugadas de finais de semana. Uma operação na madrugada de sábado, apreendeu pelo menos cinco veículos por irregularidades e barulho exagerado e ainda fez o Termo Circunstanciado de cinco detidos, já agendando audiência na Justiça, para que eles se expliquem sobre a baderna que estavam fazendo no local. Obviamente que o número de pessoas, principalmente jovens, que fazem baderna naquele local tão importante para as pessoas de bem da Capital, é muito maior do que os cinco pegos em flagrante. Mas já é um começo. Durante meses o local foi “desapropriado” para uso de vândalos e gente que está se lixando para sua cidade. Ali, além do consumo de bebidas alcóolicas e drogas em profusão, se via de tudo nas madrugadas, incluindo o desplante de serem destruídos bancos das praças no local, para fazer fogo de churrasco. A presença da PM avisa que ali não é terra de ninguém. Que os malandros vão destruir o que quiserem, mas em suas casas e não do que é da comunidade!

HORA DE FECHAR O COFRE

A pressão popular, o bom senso e o respeito à população, fizeram a Assembleia Legislativa recuar no caso do auxílio alimentação. Os deputados decidiram também  reduzir em 20 por cento suas verbas de gabinete e, mais ainda, optaram por não fazer mais nenhuma despesa nova. É um exemplo a ser seguido pelos demais poderes, que necessitam cada vez mais recursos. Todas as estruturas funcionam como se os cofres públicos não tivessem um limite. Os pesados gastos com salários, principalmente nos tribunais e no ministério público, além de outros custos especiais, precisam ser revistos, assim como os penduricalhos legais, que encarecem tudo ainda mais. No Executivo, há ainda áreas que precisam de mais controle, mas no geral, ali as coisas estão sendo ao menos bem controladas, embora com grande sacrifício de grande parte dos servidores, muitos há seis anos sem reajuste. A verdade é que a gastança causada pela obesidade mórbida de todas as estruturas de Governo e da política, estão passando da fase da suportabilidade para todos os rondonienses e todos os brasileiros. Está na hora de fechar o cofre e não abri-lo mais…

 

O OSTRACISMO ESTÁ CHEGANDO!

Lula está no Nordeste, para um longo périplo, mas o começo da sua caminhada foi muito ruim. Pouco público em Salvador; protestos e gritos de “Fora Ladrão” num restaurante de Natal, no Rio Grande do Norte; as redes sociais pululando de ataques virulentos. Outro cacique que está indo para o ostracismo (ou pelo menos deveria estar indo) é Aécio Neves, que agora tenta dar uma rasteira no seu próprio partido, depois de envergonhá-lo, mas que, ao que parece, será defenestrado por seus companheiros. Muitos outros políticos antes de alta popularidade, estão a caminho do cadafalso, não físico, claro, mas eleitoral. Isso poderia causar, caso se concretizasse, uma enorme e sem dúvida saudável renovação no quadro político nacional. Há ainda lideranças antigas muito fortes, não só em nível nacional como nos Estados. Mas algumas das velhas raposas da política, no ar há décadas, começam a perder seu espaço, depois de tantos escândalos, denúncias e até condenações, como é o caso de Lula. O ex Presidente, aliás, é o que está numa situação complicada. Lidera pesquisas ainda, em várias regiões, mas sua rejeição se tornou tão imensa, que ninguém, com ela, conseguiria chegar a algum lugar, numa eleição. Será que chegou a fase do  ostracismo de Lula e todos os outros, semelhantes a ele?

PERGUNTINHA

Se consultado, você votaria a favor ou contra o projeto do deputado César Halum, do PRB de Tocantins, que autoriza a volta dos jogos e cassinos, de forma legalizada, em todo o País?

 

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Colunistas

NÃO SEJA ENGANADO! NÃO HÁ DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA. EM RONDÔNIA, 83 POR CENTO SÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS

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A minoria barulhenta, sempre com meias verdades e sob seu viés ideológico, claro que que não aceita a nova lei rondoniense, que garantiu terra para quem trabalha, modificando um pequeno pedaço de uma área de conservação, mas, ao mesmo tempo, compensando a perda com outras áreas. Fossem honestos os que alardeiam que estamos querendo destruir a Amazônia, contariam a verdade. Uma delas: Porto Velho, nossa maior cidade, que tem um total de 34 mil quilômetros quadrados, destina mais de 76 por cento de toda sua área para nada menos do que 12 Unidades de Conservação, áreas de proteção ambiental, florestas e parques nacionais. Uma delas, o Parque Nacional Mapinguari, parte em Rondônia e parte já em território do Amazonas, ocupa a metade do território da Capital: 17.229 km². Outras áreas de proteção: Parque Natural de Porto Velho, 39 km²; Área de Proteção Ambiental do Rio Madeira,  67 km²; Estação Ecológica de Cuniã, 1.853 km²; Estação Ecológica Serra dos Três Irmão, 879 km²; Floresta Estadual de Rendimento Sustentado do Rio Madeira “B”, 526,1469 km²; Floresta Estadual de Rendimento Sustentado Rio Vermelho (C), 44 km²; Floresta Nacional de Bom Futuro, 974 km²; Floresta Nacional de Jacundá (Abrange Cujubim e Itapuã) 2.212 km²; Reserva Extrativista Jaci-Paraná (abrange também áreas de Buritis e Nova Mamoré) 2.003 km²; Reserva Extrativista Lago do Cuniã, 506 km²; Reserva Particular do Patrimônio Natural Seringal Assunção, sem número exato. No total, são mais de 26 mil km² intocados, afora, ainda, áreas indígenas, que no Estado inteiro, representam mais de 6.300 km². Na Rondônia inteira, de toda a área que temos (237.576 Km²), mais de 83 por cento fazem parte da preservação ambiental. Mas se você for ouvir só um lado, aquele que conta as coisas sob apenas seu viés ideológico, concluirá que estamos destruindo tudo o que temos, em termos ambientais.

Há crimes ambientais? Claro que os há. Não só aqui em Rondônia, mas em toda a Amazônia. Invasões ilegais, desmatamento, retirada e venda ilegal de madeira (infelizmente, as destruições causadas por grupos de sem-terra e principalmente de falsos sem-terra não são criminalizadas, como os são crimes dos demais agressores do meio ambiente), são ataques que precisam ser combatidos. E têm sido, dentro do possível, apesar das reações exageradas, inclusive contra os interesses do país, de uma minoria, até porque muitas dessas pessoas perderam a “boquinha” de dinheiro público, que usavam através das centenas e centenas de ONGs, que abundam na região e que torcem para que os interesses nacionais voltem a prevalecer. As pessoas bem intencionadas de Rondônia, dos estados Amazônidas e de todo o Brasil, precisam começar a pesquisar por conta própria, sobre o que realmente aconteceu na nossa região. Ouvir, ler, assistir, apenas o lado da minoria desesperada para que volte a demagogia e a roubalheira dos governos de esquerda, é ficar com uma visão distorcida da realidade.

MUDANÇA DE ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BENEFICIA CENTENAS DE PRODUTORES

O assunto da proteção ambiental vem ao caso, pela decisão do governador Marcos Rocha ter sancionado o Projeto de Lei Complementar 080, aprovado com cinco emendas da Assembleia Legislativa. A matéria trata de alteração em áreas de reservas, com a criação de novos espaços de preservação e o ajuste nos limites de outras áreas, assegurando a atividade produtiva em áreas já consolidadas. A nova lei altera os limites da Reserva Extrativista Jaci-Paraná e do Parque Estadual de Guajará-Mirim; cria o Parque Estadual Ilha das Flores, o Parque Estadual Abaitará, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Bom Jardim, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Limoeiro, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Machado e a Reserva de Fauna Pau D’Óleo, entre outras medidas. A decisão de Rocha foi comemorada pelo presidente da ALE, Alex Redano; pelo deputado Jair Montes, autor de uma das cinco emendas; por vários outros parlamentares e por lideranças políticas e econômicas, além, é claro, de todos os pequenos produtores beneficiados pela nova lei e que tiveram suas terras preservadas. O bom senso e a pacificação do campo prevaleceram.

MARCOS ROGÉRIO: VÍDEOS DESMASCARAM A CPI DO CIRCO NO SENADO

É uma vergonha o que está acontecendo na CPI do Circo, apelidada de CPI da Pandemia! Absurdamente tendenciosa, no seu comando, mas, mas muito mais pelo relator Renan Calheiros, figura desprezível que se mantém há décadas na política nacional, a Comissão ignora os depoimentos que pode defender o Governo Bolsonaro, mas aceita todas, mesmo ilações sem qualquer prova, que possam ser contrárias ao Presidente. É uma vergonha. Seria apenas cômico, não fosse trágico, porque mobiliza o país e se perdem horas e horas, inclusive para diminuir autoridades e tentar desmoralizá-las, apenas para atender um ódio político de um pequeno grupo, que, com poder suficiente, conseguiu criar essa excrescência vergonhosa. Nesta semana, a farsa acabou sendo desmontada pelo senador rondoniense Marcos Rogério. Ele apresentou vídeos de governadores, incluindo o filho de Renan, de Alagoas, não só orientando pelo uso da cloroquina, como ainda comprando e distribuindo em seu Estado, como fez, também o filho de Jader Barbalho, o hoje governador Hélder Barbalho. Os depoimentos não foram levados em consideração, porque só o são os contrários ao governo. Mas Marcos Rogério, outra vez, ajudou muito a mostrar à opinião pública, mais uma vez, o espetáculo circense montado.

 

DAS MAIS DE 560 MIL VACINAS QUE CHEGARAM, ONDE ESTÃO 121 MIL DELAS?

 

No combate ao vírus, estamos na rabeira nacional da vacinação. Somos o Estado que, proporcionalmente à sua população, o que menos vacinou até agora. Pouco mais de 12,5 por cento. De quem é a culpa? Num primeiro momento, do Ministério da Saúde, que até há bem pouco tratou Rondônia como pária, enviando-nos muito menos vacinas do que necessitávamos, enquanto, por exemplo, mandou para o Acre, com uma população muito menor, muito mais doses de imunizantes. Rondônia só passou a receber mais vacinas nas últimas duas semanas. Já chegaram aqui, no total, mais de 560 mil doses. E aí vem o segundo problemão: a forma lenta, arrastada, slow motion, com que muitas Prefeituras estão vacinando a população. Do total de doses que já chegaram, foram utilizadas até a sexta-feira 219.542 na primeira dose e 120.591 para a segunda. Guardadas as 98.951 vacinas para a segunda dosagem ainda necessária, teríamos um total de 439.083 vacinas. Se o número real de doses dentro de casa for mesmo de 560 mil (se não for, está muito perto disso, porque se está usando apenas dados oficiais da Sesau), onde estão as 121.784 doses que faltam para fechar essa conta? Não é possível que as chamadas autoridades responsáveis não possam responder a essa pergunta simples com a maior brevidade. É inacreditável que de um pacote superior a meio milhão de vacinas, 21,7 por cento delas não tenham sido aplicadas até agora. Uma vergonha!

 

SEMANA DE “LIMPEZA” DA BANDIDAGEM NO ORGULHO DO MADEIRA

Ações fortes da polícia, apoiadas pelo Ministério Público Federal e Judiciário, obviamente, foram realizadas nessa semana na nossa Cidade de Deus, aquele conglomerado de pequenos apartamentos e prédios dominados por bandidos (traficantes e milicianos) no Rio de Janeiro. Nossa Cidade de Deus é o conjunto habitacional Orgulho do Madeira. Ali, centenas de famílias de gente pobre, trabalhadora, que só quer uma vida um pouco menos indigna do que viviam, muitas delas em casebres, vibraram quanto conquistaram a casa própria no Orgulho. Mal sabiam que, pelo abandono, pela falta de segurança, pela ausência do Estado como um todo, iriam se tornar reféns de facções criminosas, comandadas de dentro dos presídios. Quem manda ali são os bandidos. Eles julgam, eles executam. Eles mandam famílias inteiras saírem de apartamentos que recém ganharam. Dominam. Matam-se entre si e matam os outros, principalmente de forma covarde, como agem, sempre, tais celerados. Nesta semana, a polícia fez uma “limpa” entre a bandidagem e o MPF denunciou pelo menos sete facínoras por assassinatos ali praticados. Lamenta-se que, em breve, senão todos, pelo menos a maioria estará solta de novo, graças às leis que nossa classe política produziu, no Congresso, para proteger bandidos. Mas isso já é outra história. Ao menos estamos assistindo a alguma reação…

COVID: AS MORTES DIMINUEM, MAS CONTÁGIO CONTINUA EM ALTA NO ESTADO

 

Em seis dias desta semana que termina (do domingo passado até esta última sexta-feira), números ainda assustadores resumem a situação da Covid 19 em Rondônia. Para se ter ideia de que, mesmo com uma queda pequena no número de mortes dê alguma esperança, embora não muita, o de novos casos é extremamente preocupante. Vamos aos números, segundo dados oficiais dos boletins divulgados diariamente pela Secretaria de Saúde do Estado, a Sesau. Até o domingo, dia 16, por exemplo, registraram-se 5.488 óbitos em Rondônia, dos quais 2.312 em Porto Velho. Já na sexta, tínhamos 5.589 óbitos, dos quais 2.333 na Capital. Ou seja, em apenas meia dúzia de dias, mesmo com a pandemia diminuindo um pouco, ainda perdemos nada menos do que 101 rondonienses, uma média ainda muito alta de quase 17 vidas perdidas a cada 24 horas. Só em Porto Velho, registraram-se 21 mortos.  A vacinação tem ajudado a diminuir o ritmo de internações em leitos comuns e UTIs, mas não tem impedido o contágio, graças à irresponsabilidade que grassa em vários grupos. Para se ter ideia, só neste curto período (do boletim do domingo, dia 16 até o boletim da sexta, dia 21), tivemos nada menos do que 3.338 novos casos em todo o Estado. Eram 221.387 contaminados até o domingo e já na sexta este número saltou para 224.725.  os boletins eventualmente trazem um ou outra informação confusa, mas no geral dão um quadro bem próximo da realidade. Ainda estamos longe de vencer o vírus. Portanto, continuemos com todos os cuidados de quase um ano e meio, desde que a doença chegou entre nós.

POLÍCIA NOS LIVRA DE UM ASSASSINO QUE PODE TER MATADO PMS

 

Na área policial, outra boa notícia: um criminoso de alta periculosidade, com mais de 140 anos de condenações, com vários assassinatos em sua longa ficha criminal, foi cercado pela polícia, no interior de Nova Mutum, em Jacy Paraná. Ou invés de se entregar, o facínora e alguns comparsas atiraram contra os homens da lei, usando até uma submetralhadora. Foi alvejado e morto. Felizmente, nenhum policial foi atingido. O bandido, Alonso da Conceição, de apenas 23 anos, é um dos suspeitos de terem assassinado dois PMs em Mutum Paraná, em outubro do ano passado, numa emboscada. Foram mortos um tenente da reserva e um sargento da ativa. Desde lá, a polícia tem feito intensas investigações. Na sexta-feira, já havia prendido um homem de nome Leonardo, também suspeito de ter atirado nos PMs assassinados. A partir daí, cresceu o cerco sobre Conceição, um bandido frio e que matara várias pessoas inclusive uma garota de apenas 15 anos, em Ariquemes, de forma covarde. Na troca de tiros, ele levou a pior. E Rondônia se livrou de um dos mais temidos bandidos que agiam na zona rural, tanto em Porto Velho como em outras regiões do Estado. A polícia ainda investiga se os bandidos presos e o morto, tinham ligação com falsos sem terra que estão invadindo fazendas na região.

 

2022, UM ANO QUE COMEÇOU SETE MESES ANTES DO CALENDÁRIO

 

Não há mais qualquer dúvida: já estamos em 2022, embora o calendário ainda aponte que faltam nada menos do que sete meses para que alcancemos o novo ano. A disputa pela Presidência da República antecipou o ano. Bolsonaro esnoba popularidade e chama adversários para a briga. Não consegue sobreviver na política, sem esse tipo de confronto. Tem a seu lado multidões que o recebem onde vá, em qualquer lugar do Brasil, inclusive estados governados por ferrenhos adversários políticos. A esquerda ainda sonha com Lula, acusado de ser líder da maior organização criminosa já criada neste país e liberado, como se totalmente inocente fosse, por seus amigos, a quem ele indicou para o STF. Ciro Gomes quer ser o antiLula, para se postar como única alternativa viável conta Bolsonaro. A esquerda berra, tenta de tudo – inclusive criando uma CPI circense, aliando-se a personagens trágicos da nossa política – para tentar derrubar o Presidente, porque, pelas urnas, tudo indica que ele pode se tornar imbatível. A cada ataque, Bolsonaro responde com ofensas e pataços em seus adversários. O país chega a 2022 mais rachado do que nunca. De um lado, a minoria que quer ganhar no grito. No outro, as multidões que vão às ruas vociferando contra quem não concorda com o Presidente. O ano começou, sete anos antes.

PERGUNTINHA

Você é um dos que toma algum medicamento antivômito antes de assistir Renan Calheiros falar na CPI do Circo, apelidada de CPI da Pandemia ou não é tão sensível a esse tipo de político?

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