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Ex-deputado federal Agnaldo Muniz morre em acidente na BR-319

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Advogado, ele filiou-se ao MDB durante a semana para disputar uma vaga na Câmara Federal em outubro.

O ex-deputado federal Agnaldo Muniz, de 48 anos, morreu na tarde deste domingo num acidente de trânsito  na BR-319 (Porto Velho-Manaus), quando a camionete que ele dirigia capotou e saiu da pista. Na companhia de um caseiro, Agnaldo estava indo para o sítio. Sua camionete teria aquaplanado. Ele usava cinto de segurança, o que não evitou sua morte. O caseiro foi socorrido e levado para o Hospital João Paulo II.

O acidente ocorreu próximo ao Km 20 da BR-319. Agnaldo morreu no local. Seu corpo foi levado para o Instituto  Médico Legal, em Porto Velho.

Pastor da Assembleia de Deus, ele era casado com Cláudia Luchtenberg Muniz. Agnaldo Muniz era sobrinho do também advogado Orestes Muniz, ex-vice-governador de Rondônia e ex-presidente da Seccional da OAB. .

Muniz obteve, em 2014, mais de 25 mil votos para deputado federal, ficando na suplência. Ele exerceu  mandato na Câmara   entre 1999 e 2007 e assumiu entre 2010 e 2011 .

Atualmente, Agnaldo Muniz dedicava-se à advocacia, mantendo um escritório na rua Campos Sales, no centro da capital.

Agnaldo Muniz nasceu em Assis Chateaubriand (PR), no dia 31 de agosto de 1970, filho de Sadraque Muniz e de Dinah Cordeiro Muniz. Sadraque foi deputado estadual. 

Transferindo-se para o Rio de Janeiro para estudar, em 1989 iniciou o curso de direito na Universidade Estácio de Sá, mas graduou-se pela Universidade Gama Filho em 1993. Em 1991, fez o curso de direito penal (parte especial) no Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). Em 1996, tornou-se membro do Conselho Fiscal do Conselho das Assembléias de Deus em Porto Velho.

No ano seguinte, filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), legenda pela qual se candidatou a uma cadeira na Câmara dos Deputados no pleito de outubro de 1998. Eleito, assumiu o mandato em fevereiro do ano seguinte, participando dos trabalhos legislativos como segundo-vice-presidente e membro titular da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, membro titular da Comissão Permanente de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, assim como de várias comissões especiais relativas ao exame de projetos de lei e emendas constitucionais.

Em 2000, deixou o PDT e ingressou no Partido Popular Socialista (PPS), exercendo o cargo de vice-líder da legenda na Câmara dos Deputados.

Nas eleições de outubro de 2002, candidatou-se a novo mandato, pela legenda do PPS. Eleito, assumiu o mandato parlamentar em fevereiro do ano seguinte, participando dos trabalhos legislativos como vice-líder da legenda na Câmara dos Deputados, primeiro-vice-presidente e membro titular da Comissão Permanente da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, membro titular da Comissão Permanente de Constituição e Justiça e de Cidadania, e, entre outras, das comissões especiais da Revisão Constitucional (PEC n° 157/03), de Reforma do Judiciário (PEC n° 358/05), do Processo Eleitoral (PEC n° 446/05), da Defensoria Pública (PEC n° 487/05) e da Reforma Política.

Em 2005, saiu do PPS e transferiu-se para a legenda do Partido Progressista (PP). Em setembro do ano seguinte, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados recomendou a cassação de seu mandato, sob acusação de participar do esquema de compra superfaturada de ambulâncias com dinheiro público, episódio que ficou conhecido como “Máfia dos Sanguessugas”. Investigações da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos “Sanguessugas” indicaram que Muniz teria recebido R$ 12 mil pelo direcionamento de uma licitação no município de Novo Horizonte do Oeste (RO). Esse valor corresponderia a 10% sobre o valor de uma emenda de R$ 120 mil apresentada pelo parlamentar, destinada à aquisição de unidades móveis de saúde no exercício de 2003. Muniz negou todas as acusações e declarou que a responsabilidade do parlamentar se encerrava na apresentação das emendas ao Orçamento e que nenhuma conversa telefônica interceptada mencionava o seu nome como envolvido na “máfia das ambulâncias”.

No pleito de outubro de 2006, candidatou-se à reeleição pela legenda do PP, obtendo apenas uma suplência. Deixou a Câmara dos Deputado ao final do mandato, em janeiro do ano seguinte. Em fevereiro, foi indiciado pela Polícia Federal, sob acusação de ter praticado os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro no episódio da “Máfia dos Sanguessugas”.

Foi presidente do PPS e do PP de Rondônia (Fonte CPDOC/FGV).

tudorondonia

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OPERAÇÃO FORÇA TOTAL: POLÍCIA MILITAR PRENDE SUSPEITO DE ROUBO DURANTE AÇÃO EM NOVA LONDRINA

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A 10ª edição da Operação Força Total, idealizada pelo Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG-PM), segue sendo executada nos dias 19 e 20 de dezembro, com foco na prevenção qualificada contra o crime. A operação utiliza abordagens estratégicas, barreiras de trânsito e policiamento ostensivo para garantir maior segurança à população.

Na tarde de quinta-feira, 19, uma barreira policial montada na Rodovia Estadual RO-135 próximo ao distrito de Nova Londrina, resultou na prisão de um suspeito de roubo e na apreensão de armas e objetos roubados. Durante o comando de abordagem, os policiais perceberam a aproximação de um veículo Fiat Argo, cujo motorista realizou uma frenagem brusca ao receber a ordem de parada.

O comportamento chamou a atenção dos militares, e logo em seguida, três indivíduos armados desembarcaram do veículo e fugiram em direção a uma área de mata. O motorista também tentou fugir, mas foi rapidamente contido pela equipe policial. Durante inspeção no interior do veículo foi encontrado um revólver calibre 38 e uma carabina calibre 24.

Após a abordagem, os militares foram informados que o condutor do veículo estava envolvido em um roubo ocorrido minutos antes em uma propriedade rural na região. As vítimas relataram ter sido torturadas pelos criminosos, que exigiam informações sobre dinheiro na residência. Itens como roupas, kits de higiene pessoal e outros pertences, encontrados no veículo, foram reconhecidos pelas vítimas como sendo de sua propriedade.

A ação contou com o apoio de equipes da PETRAN, Força Tática, Canil, PATAMO, BOPE e policiais civis, que cercaram a área de mata em busca dos três fugitivos. Apesar dos esforços, os indivíduos ainda não foram localizados.

Com base no reconhecimento das vítimas e nas evidências coletadas, o motorista foi preso em flagrante pelo crime de roubo. A Polícia Militar continua intensificando o patrulhamento na região para localizar os demais suspeitos e reforçar a segurança da população.

Denúncias podem ser realizadas de forma anônima pelos canais oficiais da corporação.

Texto: Seção de Comunicação Social – P5 do 2º BPM | 2º sargento PM Soares

Fonte e fotos: Boletim de Ocorrência Policial

Fonte: PM RO

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