Agronegócio

FAEP mobiliza bancada paranaense em defesa do crédito rural

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Na última quarta-feira (09), a FAEP encaminhou um ofício aos deputados estaduais e federais do Paraná, solicitando apoio junto ao Ministério da Economia (ME) para recompor os recursos orçamentários destinados à equalização dos juros dos financiamentos rurais.

“Sem a sensibilidade do governo federal para essa questão, a inflação que já está corroendo a renda do cidadão, vai ficar ainda maior. Se você aumenta o custo da produção no campo, consequentemente aumenta o preço do alimento no supermercado, você impacta toda sociedade”, declarou o presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette.

O ofício da Federação encaminhado aos parlamentares paranaenses, também alerta para a urgência desse ajuste e pede que os legisladores mobilizem o congresso nacional para corrigir essa falha.

De acordo com o aviso número 4/2022, ficou suspensa a contratação de operações de crédito entre 7 e 28 de fevereiro, conforme determinado pela Secretaria do Tesouro Nacional, “relativamente aos Programas Agropecuários do Governo Federal, com recursos do BNDES, sujeitos à Portaria do Ministério da Economia nº 7.867, de 1/7/2021, do Ano Agrícola 2021/2022”.

Fonte: CNA Brasil

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Autorizado plantio em fazenda embargada pelo Ibama no Matopiba

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu, na véspera de Natal, uma decisão histórica ao autorizar o plantio de soja na Fazenda Ypê, localizada na região do Matopiba, entre Tocantins e Piauí. A decisão permitiu ao produtor Adão Ferreira Sobrinho retomar as atividades na propriedade, que estava embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, devido a um impasse sobre o licenciamento ambiental.

Segundo o advogado que representa o produtor, o órgão ambiental vinha alterando as exigências e locais de licenciamento, criando um cenário de instabilidade jurídica e impedindo o avanço das atividades econômicas. “Essa decisão assegura o direito do produtor de trabalhar enquanto o processo de licenciamento é concluído. Sem isso, a Fazenda perderia a janela de plantio e sofreria prejuízos irreparáveis”, afirmou Franco.

A desembargadora relatora destacou que embargos administrativos não podem funcionar como “pena perpétua”, especialmente em áreas consolidadas antes de 2008 e com respaldo do Código Florestal de 2012. A decisão suspendeu os embargos e liberou maquinários apreendidos, garantindo que o plantio da safra 2024/2025 ocorresse dentro do prazo.

A Fazenda Ypê, consolidada há quase três décadas, gera empregos diretos e sustenta 14 famílias. Sua localização no Matopiba, uma das regiões agrícolas mais promissoras do Brasil, ilustra os desafios enfrentados por produtores devido à indefinição de competências entre estados e órgãos reguladores.

A decisão do TRF-1 representa um marco na luta do agronegócio contra entraves burocráticos, reforçando a importância da segurança jurídica para o setor. Para especialistas, casos como o da Fazenda Ypê evidenciam a necessidade de reformas na gestão ambiental brasileira, promovendo um equilíbrio entre preservação e desenvolvimento econômico.

Fonte: Pensar Agro

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