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Fecomércio: negociar é a forma de avançar nas relações de trabalho

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Ninguém nega que o mundo atual está passando por uma fase de rápidas transições, daí que o que ontem era adequado, hoje, é ultrapassado, mas, quando se fala em mudar as relações de trabalho para se adequar a métodos mais eficientes de competição econômica, logo se alega que os trabalhadores vão perder diretos como se os milhões de desempregados tivessem algum. E o desemprego, como se sabe, nasce da dificuldade que os empresários possuem de manter e contratar mais pessoas.

Neste contexto, a discussão sobre a necessidade de flexibilização das relações do trabalho não é uma questão que se possa adiar. Sonhar é bom, mas, não paga as contas. Não adianta dizer que flexibilizar é a forma de destruir tudo aquilo que o trabalhador conquistou em séculos de reivindicações, que apenas privilegiam os interesses do capital e que é a forma de fazer com que o empregado pague a conta da crise econômica, sem que se diga como salvar as empresas e os empregos. Não é a legislação ou a intervenção estatal que fará isto, mas, uma negociação onde ambas as partes possam obter uma situação viável. Neste sentido, os sindicatos mais antenados já legitimaram as soluções negociadas. Os tribunais brasileiros, por exemplo, já admitiram a prevalência do “negociado” sobre o “legislado”. Não se trata de uma concessão dos juízes, mas, do sábio entendimento de que o legislador engessou a realidade; que o entendimento entre as partes é bom tanto para o empregador quanto para o trabalhador.

É preciso verificar que em outros países, como os Estados Unidos e a China, as legislações não asseguram garantias aos trabalhadores. Por isto são a primeira e a segunda maiores economias do mundo e extremamente competitivas. Já a França, sexta maior potência econômica, na qual se tenta corrigir as desigualdades provocadas pela livre concorrência, o que se verifica é que perda, cada vez mais, competitividade. A discussão sobre a necessidade de flexibilizar as relações de trabalho, no Brasil, ocorre no bojo da reforma trabalhista, mas, esta flexibilização da relação entre empregador e trabalhador, nos países com maior capacidade de competição já é realidade. É preciso acentuar que nos Estados Unidos, um dos países que menos regulam o mercado de trabalho no mundo, a legislação trabalhista é flexível e há pouca interferência do Estado. Lá o governo não estabelece um limite para a jornada de trabalho, mas, o padrão são 40 horas por semana, bem como não se prevê férias remuneradas, mas, alguns estados obrigam as empresas a pagar os dias de descanso. Isto, contudo, é acertado em contrato entre funcionário e empresa.

O que pode significar um grande avanço no Brasil, na reforma das relações de trabalho, é isto: o entendimento entre as partes. Não tem sentido, num mundo em constante mudança, permanecer com uma legislação que é ruim para o empregado e para o empregador. Negociar é o caminho e a verdadeira revolução nas relações de trabalho. E negociar significa, para o país, mais renda, mais empregos, um futuro melhor. Com custos trabalhistas mais baixos as empresas poderão ampliar seus negócios e contratar mais pessoas. Ganham as empresas, os empregados e o País.



Raniery Araujo Coelho
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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