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“Feliz ano novo. De novo!”, por Andrey Cavalcante
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Ainda que com o coração dilacerado pela irreparável perda de minha querida avó, Maria Inácia da Silva, cumpro aqui o dever de manifestar irrestrita solidariedade a tantas famílias que perderam e lamentavelmente continuam a perder entes queridos e amigos nessa pandemia insidiosa, nefasta e trágica. Minha avó Inácia resistiu, aos 92 anos, com a força de guerreira amazônida – verdadeira Amurian – na luta contra o Covid-19. Conseguiu vencer, e recebeu alta em julho do ano passado, depois de 21 dias na UTI. Mas seu organismo, fragilizado, não resistiu. Não sem incorporar a seu legado mais um exemplo de coragem e tenacidade, a demonstrar que é preciso acreditar na vida. E lutar por ela.
Aquilo que minha avó sempre ensinou – e praticou por toda a sua vida, virtudes que lhe facilitaram o caminho do sucesso como empresária do comércio – é hoje a principal ferramenta no combate ao vírus, enquanto não chega a vacina para todos. Atitude, empatia, compaixão e solidariedade não são mais apenas meritórios qualificativos para engrandecimento do caráter individual do ser humano. São, na verdade, os mais eficazes mecanismos para a superação do mal, que nos obriga a defender a saúde das pessoas de nosso convívio para garantia de nossa própria proteção. A ciência ainda não encontrou alternativa medicamentosa para o combate à pandemia, segundo a Anvisa. Não há nem mesmo garantia científica de imunidade em nova contaminação para quem já contraiu a doença. A verdade é que você somente estará em segurança se o seu vizinho também estiver.
A expectativa geral é que as vacinas provavelmente tenham algum efeito na transmissão, mas por hora ninguém sabe o quanto. Diferentes níveis de proteção contra a transmissão podem fazer uma grande diferença na eficácia do combate à pandemia. E se a vacina pode proteger da doença, mas não necessariamente do vírus, mesmo depois que houver a vacinação, ainda será necessário continuar com algumas medidas de segurança — como o uso de máscara, por exemplo — até que a pandemia esteja sob controle. É que mesmo que você esteja vacinado, pode transmitir o vírus para quem ainda não a tomou. Ou seja: continua valendo a eficácia do uso de máscaras, distanciamento e higienização correta e frequente das mãos.
Com esse quadro, quais seriam as perspectivas para este ano, que começa com tamanha dramaticidade? Eu diria que não deixam de ser alentadoras, considerada a perspectiva de produção nacional de vacinas em volume suficiente para atender a toda a população. É a tal imunização de rebanho. Ainda que tenhamos começado tarde, será possível dar um exemplo ao mundo e chegar à frente, consideradas a experiência em campanhas de vacinação e a capilaridade do SUS. Mas é preciso que cada um faça a sua parte nessa caminhada que se aproxima da imunização de todos. É preciso atacar uma crise de cada vez: primeiro a crise sanitária, em seguida a recuperação da economia e, por fim, a política. Palavras reproduzidas inclusive pelo ministro Paulo Guedes.
É muito difícil fazer previsões de longo prazo, já que a tendência é prever aquilo que queremos que aconteça, não o que os fatos possam indicar. Mas o rondoniense é historicamente vocacionado para o enfrentamento de dificuldades. Coragem e capacidade de trabalho não faltam por aqui. Nosso espírito pioneirista haverá de facilitar a necessária e rápida adaptação à nova realidade, ao “novo normal” que uma visão otimista nos permite vislumbrar ainda para este primeiro semestre de 2021.
Já escrevi – e considero oportuno reproduzir no momento em que se anuncia um novo começo de ano e de muito maior valorização da vida – que “Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar. Desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas, mas nada seria suficiente… Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade”.
Com a assinatura de nosso poeta maior, Carlos Drumond de Andrade, a mensagem sintetiza o que verdadeiramente mobiliza a sociedade brasileira. E passa muito longe de divisões eleitoreiras entre “nós” e “eles”, impostas escancaradamente sob o disfarce de “ideologia”. Os estudiosos do comportamento humano estão diante de uma nova oportunidade para analisar a atitude do brasileiro em geral, muito mais otimista do que os doutores do saber – e do poder – borboleteiam. E muito mais confiante em relação às perspectivas e expectativas para o Brasil nesse novo ano que precisa começar de novo, com mais atitude, mais ação, mais poesia, mais desejos realizados. E menos gritaria!
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde
Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos
O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.
Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).
Como prevenir
Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.
“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.
Comida que faz bem
A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.
“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.
Cuidado com a mente e o sono
Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.
“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.
Sobre as meias de compressão
As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.
Sobre a SIGVARIS GROUP
A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.
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