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Feminicídio: acusado de mandar matar a companheira e executores vão a júri, em Porto Velho

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Três homens envolvidos em um feminicídio, ocorrido em 11 de setembro de 2021, na Vila da Penha, Zona da Mata, distrito de Abunã, Porto Velho-RO, foram a júri popular nessa quinta-feira, 22 de junho, no 1º Tribunal do Júri da capital. Laci Rigotti, acusado de mandar matar a mulher, Siméria Felício, José Sinis Figueiredo (Zezinho) e Norival Retameiro de Souza Filho (Neném), acusados de executarem a vítima mediante contrato firmado com o marido, foram condenados pelo corpo de jurados. Laci  recebeu pena de 22 anos e 6 meses de prisão, Já os executores, Zezinho, 20 anos e Neném, 18 anos de reclusão. 

jurifeminicioForum2Siméria foi morta com três tiros durante uma emboscada em um matagal na propriedade do casal. O próprio marido a teria levado para o local, com a desculpa que queria fazer xixi, para que os empregados, mediante promessa de recompensa financeira, a matassem. A vítima morreu com três tiros na cabeça, o que, segundo argumentou o Ministério Público, demonstrou a clara intenção de executá-la.

Outro aspecto que teria levado a polícia a chegar até os acusados foi o fato do marido ter agido com frieza, conforme demonstraram os relatos de testemunhas, ao informar um suposto latrocínio.

A motivação de Laci seria torpe, pois não queria dividir os bens com a companheira. O crime, portanto, teria sido cometido em um contexto de violência doméstica e familiar, sem chance de defesa da vítima, com a agravante de dissimulação do acusado.

O júri foi presidido pelo juiz Áureo Virgílio Queiroz. Na acusação, a promotora Tâmera Padoin Marques Marin e os advogados assistentes Rooger Rodrigues e Vinicius Novaes de Aguiar. Na defesa dos acusados atuaram os advogados Marcos Antônio Vilela de Carvalho, Harlei Nobre de Souza, Francisco Sábio Araújo de Figueiredo, José Maria de Souza Rodrigues e Caio Nobre Vilela.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras

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O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.

O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.

As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

O que são as Câmaras no Judiciário?

As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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