Agronegócio

Governo lança linha de crédito emergencial de R$ 700 milhões para ajudar produtores de leite

Agronegócio

O Ministério da Fazenda anunciou a criação de uma linha de crédito emergencial destinada às cooperativas de produtores de leite. A medida, que envolve a realocação de recursos do Plano Safra 2023/24, disponibilizará um total de R$ 707 milhões para o setor.

Esta linha de crédito, nomeada como Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro Giro) Faixa 2, tem o objetivo de oferecer suporte financeiro aos produtores que estão enfrentando dificuldades devido ao baixo preço do leite. De acordo com as condições estabelecidas, os empréstimos estarão disponíveis com uma taxa de juros de 8% ao ano e poderão ser parcelados em até 60 vezes. Além disso, os produtores terão um período de carência de 24 meses antes de iniciar o pagamento das parcelas.

A implementação dessa linha de crédito emergencial foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em dezembro. Para a operacionalização dos financiamentos, foram designadas duas instituições financeiras: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil (BB). O BNDES será responsável por administrar um montante de R$ 507,485 milhões, enquanto o Banco do Brasil disporá de R$ 200 milhões para emprestar.

Os produtores de leite interessados poderão solicitar os empréstimos até o dia 30 de junho, buscando alívio financeiro frente aos desafios impostos pelo atual cenário econômico no setor lácteo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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