TJ RO
Histórico: TJRO entrega o I Prêmio Judiciário de Comunicação
TJ RO
Uma noite memorável da história do Poder Judiciário de Rondônia, marcada pela realização do primeiro Prêmio Judiciário de Comunicação, promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJRO) por meio de sua Coordenadoria de Comunicação (CCOM). O evento reuniu mais de 200 pessoas, um auditório lotado, entre jornalistas, estudantes, servidores(as) e magistrados(as) com o objetivo de reconhecer a importância da comunicação transparente e eficaz para a aproximação do Poder Judiciário com a sociedade. O evento teve o apoio da cooperativa Sicoob Norte.
Abertura
A mesa de honra contou com a presença do presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel, do diretor da Escola da Magistratura, desembargador Alexandre Miguel, da juíza auxiliar da presidência, Karina Miguel Sobral, do presidente do Sicoob Norte, Altair Schramm, do diretor de cultura do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Rondônia (SINJOR), Jefferson Ryan, do chefe do Departamento Acadêmico de Comunicação da UNIR, professor Carlos Guerra Júnior e da coordenadora da CCOM, Ana Lídia Daibes
Ana Lídia abriu o evento com palavras de gratidão. Ela destacou a importância do prêmio como um marco na valorização do trabalho jornalístico e a necessidade de comunicar as ações do Judiciário. “Nós jornalistas temos que olhar diariamente a nossa missão de produzir conteúdo para fazer a diferença na vida das pessoas. A cada criança adotada por causa da divulgação de uma campanha de adoção que vocês abraçaram enquanto jornalistas, a cada mulher que escapa da morte por acionar uma medida protetiva e ter seu pedido apreciado por um juiz em menos de 24 horas, porque os senhores divulgaram o aplicativo e ela sabe dessa informação; a cada filho que recebe o nome do pai na certidão de nascimento e chora de emoção; por cada história dessa o nosso trabalho é recompensado”.
Ao final, a coordenadora agradeceu ao presidente Raduan pela sensibilidade da escolha do palestrante Caco Barcellos. “Um jornalista com experiência, mas com alma e sede de um menino iniciante”, afirmou.
O professor Carlos Guerra Júnior, ao agradecer o convite, ressaltou a relevância do jornalismo na promoção da justiça, afirmando que “não existe comunicação eficiente que não seja justa. Então, é uma relação muito próxima entre direito e comunicação e o direito e a liberdade de comunicar. O prêmio é extremamente motivador aos jovens que estão presentes e que sonham em se tornar referência nacionais e estaduais”.
Jefferson Ryan, do SINJOR, falou sobre a honra de participar como jurado do prêmio, enfatizando que jornalistas não escrevem apenas para ganhar prêmios. “Nós sabemos que o repórter não escreve para ganhar prêmios. Ele escreve porque tem algo a dizer e porque o Judiciário é notícia”.
Altair Schramm, presidente do Sicoob Norte, reafirmou a importância da cooperativa em apoiar iniciativas que promovem a informação. “A aproximação do Judiciário com a sociedade é crucial para a democracia. É extremamente importante apoiar projetos dessa envergadura tendo em vista que a comunicação e a informação são pilares do cooperativismo”, comentou, elogiando o evento por proporcionar oportunidades aos jornalistas.
Karina Miguel, juíza auxiliar da presidência, fez menção ao trabalho desenvolvido até chegar a premiação, agradecendo a todos que desempenharam papéis fundamentais na sua realização. “Esse prêmio não começou esse ano, quero agradecer ao juiz Guilherme Baldan, que estava na gestão passada, e deu o pontapé para que hoje tudo possa estar sendo realizado. Assim como o jornalismo sério que quer passar a notícia. O judiciário trabalha com seriedade, com fatos e com a vida das pessoas. Esse prêmio vem para valorizar todos os profissionais que estão preocupados em fazer a diferença na vida de alguém”, destacou a magistrada.
O desembargador Alexandre Miguel ressaltou a importância da imprensa em um momento em que as mídias sociais podem distorcer a centralidade da informação. “A imprensa nunca foi tão necessária quanto neste mundo atual. Com as mídias sociais, aquela centralidade que tinha no jornalismo foi um pouco desfocada para uma infinidade de pessoas que acham que estão por aí praticando liberdade de imprensa e na verdade estão trazendo dissabores. É preciso que a imprensa tome seu verdadeiro lugar, a centralidade da informação, disse ele, enfatizando que imprensa é um pilar que sustenta a democracia do país.
O presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel, em sua fala, evoca a frase inspiradora do poeta Raul Seixas: “Um sonho que se sonha só é apenas um sonho, mas um sonho que se sonha junto é realidade”. Ele lembrou da trajetória que levou até a realização do prêmio e da importância do reconhecimento ao trabalho dos jornalistas.
O desembargador também destacou que “Muitas vezes a sociedade não sabe o que está se passando e precisa tomar conhecimento desses fatos. Então é o judiciário agradecendo e a essa profissão valorosa. Cabe a vocês jornalistas fazer essa ponte entre os fatos produzidos pelo judiciário e o fato que a sociedade tem sede de saber o que está acontecendo”, pontuou.
Ao final o presidente agradeceu e disse se sentir honrado em abrir a cerimônia do evento e afirmou o compromisso de realizar ano que vem a segunda edição do Prêmio Judiciário de Comunicação
Premiação
O momento da premiação era, sem dúvida, o mais aguardado da noite. Destinado a reconhecer os jornalistas que se destacaram na cobertura na promoção do acesso à justiça. Com o tema “Avanços tecnológicos, inovação e transformação digital na Justiça de Rondônia”, as reportagens foram analisadas pelos jurados, que tiveram a difícil missão de julgar os trabalhos. A categoria mais concorrida foi a de audiovisual, seguida por escrita e multimídia, redes sociais e acadêmico. No total, foram 21 mil reais de premiação aos vencedores.
Os finalistas, sentados em lugares reservados à frente do palco, aguardavam ansiosamente pelo resultado. Para dar início a premiação foi exibido um vídeo com todos os trabalhos finalistas que concorriam nas quatros categorias.
A primeira revelação da noite foi a vencedora na categoria Acadêmico. A estudante Pâmela Cristina Ramos Pimenta recebeu o troféu pelo projeto “10 Dicas sobre como praticar a comunicação assertiva para gerenciar conflitos de forma eficaz”, entregue pelo desembargador Alexandre Miguel, diretor da Emeron.
Em seguida, na categoria Redes Sociais, Jesonias Souza da Silva Junior foi o vencedor com o projeto “Divulgação da Justiça Rápida da Comarca de Ji-Paraná nas redes sociais atingiu público recorde”, com o troféu entregue pela gerente de comunicação do Ministério Público de Rondônia e também jurada do Prêmio, Maríndia Moura.
O anúncio da segunda categoria mais concorrida, escrita e multimídia iniciou com a entrega do prêmio para o terceiro lugar, pelo coordenador do curso de jornalismo da UNIR, Carlos Guerra Júnior. O prêmio foi para Jaíne Quele Silva da Cruz, pela reportagem “Noiva entra em trabalho de parto um dia antes do casamento e oficializa união por videochamada em RO”.
Karina Sobral, juíza auxiliar da presidência, subiu ao palco para entregar o segundo lugar a Daniele Lira Veras, pela matéria “Quase 7 mil medidas protetivas foram concedidas até outubro de 2023 em RO; ferramenta do TJ permite que mulher busque ajuda pela internet”.
A grande vencedora da categoria escrita e multimídia recebeu o troféu das mãos do presidente do TJRO. A jornalista Jaíne Quele Cruz conquistou o prêmio de vencedora com a reportagem “Justiça de Rondônia concedeu mais de 7,2 mil medidas protetivas em 2022; saiba como solicitar online”.
O último anúncio foi da categoria mais concorrida, Audiovisual. O prêmio de terceiro lugar foi para Lena Mendonça, pela reportagem “Proteção em um simples clique na internet. Ferramenta do TJRO garante direito a vítimas de violência doméstica”. Com o troféu entregue pelo jornalista Jefferson Ryan.
O juiz Guilherme Ribeiro Baldan entregou o prêmio de segundo lugar a Natally Missias, pela matéria “Fórum Digital: TJ leva serviços às comunidades e locais mais distantes de Rondônia”.
A grande vencedora da categoria audiovisual, que também recebeu o troféu das mãos do presidente do TJRO, foi a jornalista Jheniffer Núbia, com o projeto “Fóruns Digitais são construídos para atender a população em Rondônia”.
Depoimentos
Os discursos dos vencedores refletiram não apenas a alegria pela conquista, mas também a profunda responsabilidade de ser jornalista. Natally Missias destacou que a premiação é um reconhecimento importante para os jornalistas que trabalham todo dia em busca da informação. “O sentimento é de gratidão. Não só pela premiação, mas por toda a equipe que trabalhou por trás desse prêmio para poder acontecer. Ser premiada me inspira a cada dia a mais trabalhar com pautas da justiça que é tão necessária para a população que nos assiste”. Sobre a palestra do Caco Barcello, Natally explicou que o jornalista é um espelho para todos os comunicadores. “Sinto-me honrada e feliz por ter assistido a palestra dele, que trouxe tanto conhecimento para nós”, pontuou.
Lena Mendonça reforçou a ideia de que o prêmio não era apenas para ela, mas para toda uma equipe de profissionais dedicados. “Ganhar prêmio sempre é gratificante pois reconhece nosso trabalho que é contar histórias. Não valoriza apenas o repórter, mas também o produtor, editor e cinegrafista. É um conjunto de profissionais que traz essa vitória. E, hoje a noite foi mais especial ainda, pois estive ao lado do Caco Barcellos, que tanto me inspira como profissional”.
Jaíne Quele ganhou dois prêmios. Para ela a profissão é muitas vezes difícil, dura, mas sempre traz um carrossel de emoções. “Ter um prêmio como esse nos incentiva porque você sente que seu trabalho é reconhecido, que faz diferença na vida das pessoas. Não teria outra pessoa melhor para o primeiro evento desse prêmio. O Caco é uma referência para quem quer ser jornalista, quem já está na carreira, o trabalho dele é exemplo e ver ele palestrando e estar presente nesse evento enche os olhos de emoções. Recebi três prêmios em um só, vencer com dois projetos e assistir a palestra do Caco Barcellos”, opinou.
Jéssica, que recebeu uma menção honrosa, expressou sua gratidão pelo reconhecimento. “Eu me sinto honrada com essa menção. Agradeço muito por ter participado e estar entre os finalistas. O TJRO é um órgão comprometido com a sociedade. É uma noite que reconhece a atuação dos jornalistas, nossas responsabilidades e a nossa missão, que é propagar a informação e cidadania”.
O evento teve seu encerramento com uma palestra de Caco Barcellos, um dos jornalistas mais respeitados do Brasil, que compartilhou suas experiências e ensinamentos com os profissionais presentes.
A estudante de jornalismo da Unir, Josefa Neves da silva contou que a palestra do Caco foi essencial para quem está iniciando o curso de jornalismo. “Conhecia o Caco só pela televisão. Estar aqui no prêmio e assistir jornalistas vencendo, incentiva a gente a querer participar também”, pontuou.
Assessoria de Comunicação Institucional
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Fonte: TJ RO
TJ RO
TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras
O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.
O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.
As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.
As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.
O que são as Câmaras no Judiciário?
As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.
Assessoria de Comunicação Institucional
Fonte: TJ RO
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