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II Seminário da Ecoliga reúne parceiros para discutir soluções para a emergência ambiental global

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Evento é realizado até a próxima sexta-feira, no auditório do TRE, em Porto Velho

Um evento que simboliza a união de diversos órgãos públicos em prol de uma causa comum: a sustentabilidade. O II Seminário da Ecoliga de Rondônia começou quarta-feira, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral, em Porto Velho, e segue até sexta-feira, 21. O evento, que tem como tema “Justiça e Cidadania em um mundo de emergências ambientais”, é transmitido ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça no Youtube.

O anfitrião do evento, desembargador Daniel Ribeiro Lagos, presidente do TRE-RO, deu as boas vindas aos participantes e enalteceu a iniciativa. Em seguida, o presidente do TJRO, desembargador  Raduan Miguel Filho destacou que os órgãos ali reunidos representam toda a sociedade anciosa por soluções para as questões debatidas nestes três dias de evento. Também compuseram a mesa de honra os desembargadores Gilberto Barbosa Batista dos Santos, corregedor-geral da Justiça; Marcos Alaor Diniz Grangeia, vice-presidente do TRE-RO e corregedor regional eleitoral; e Alexandre Miguel, diretor da Emeron. Igualmente fizeram parte do dispositivo, a procuradora do Trabalho Camila Holanda Mendes da Rocha  (MPT-RO/AC), o conselheiro substituto Jailson Viana de Almeida (TCE-RO), o procurador da república Gabriel de Amorim Silva Ferreira, o procurador de Justiça Marcelo Lima de Oliveira (MPRO) e a juíza do Trabalho Fernanda Antunes Marques Junqueira – auxiliar da Execução e da Corregedoria do TRT da 14ª região, assim como o secretário de Estado de Desenvolvimento Ambiental, Marco Antônio de Menezes Lagos. A juíza auxiliar da Presidência, Karina Miguel Sobral, que preside o Comitê Gestor de Sustentabilidade do TJRO, também participou do seminário.

Para o presidente do TJRO, a Ecoliga representa a reunião de esforços e unidade de pensamentos buscando soluções para que possamos ter um desenvolvimento com sustentabilidade. Pensamento corroborado pelo corregedor, Gilberto Barbosa, o qual disse que a discussão é muito importante, devido às inconstâncias climáticas existentes na atualidade. “Tenho certeza de que aqui rumos e veredas serão trilhados no caminho de resguardo do meio ambiente e acima de tudo da população que vive na Amazônia”, disse Barbosa.

Para o diretor da Emeron, desembargador Alexandre Miguel, a Ecoliga representa uma união de propósitos visando a proteção do meio ambiente, como foco na sustentabilidade ambiental. Foi ele que representou todos os órgãos presentes na assinatura do termo de compromisso Lixo Zero, iniciativa que visa à destinação correta dos resíduos, com uma série de protocolos e obrigações para que os órgãos alcancem a certificação.

Ecoliga-RO

Essa rede de órgãos públicos tem por objetivo a mútua cooperação por meio de suas unidades, comissões ou núcleos socioambientais, de acessibilidade e/ou diversidade visando o compartilhamento, a implementação e a integração de programas e ações interinstitucionais que promovam a sustentabilidade, com base em ações ambientalmente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas e inclusivas, culturalmente diversas e pautadas na integridade, em busca de um desenvolvimento nacional sustentável pautado nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

A Ecoliga é formada pela Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron), Tribunal de Justiça (TJRO), Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCERO), Tribunal Regional do Trabalho da 14 Região (TRT-14), Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO), Ministério Público do Trabalho em Rondônia e no Acre (MPT-RO/AC) e Procuradoria da República em Rondônia (MPF-RO).

Segundo seminário

O seminário promove discussões em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente e visa integrar a Administração Pública ao promover a abertura efetiva de diálogos interinstitucionais, compartilhar conhecimentos e fomentar a movimentação sinérgica, em rede, da sustentabilidade no âmbito de Rondônia. O I Seminário ocorreu no ano de 2021 de forma virtual, e foi dividido em cinco eixos: Nivelamento, Institucionalização, Ambiental, Social e Econômico.

Após a solenidade de abertura, o cantor Bado brindou os presentes com uma apresentação regional. Em seguida, o psicólogo Leandro Missiato, do TJRO, abriu os trabalhos com uma conferência homônima ao evento, em que destacou a necessidade de um outro protagonismo da Justiça antes os grandes desafios que emergem em razão das destruições com a natureza.

O seminário tem programação até sexta-feira, com palestras, mesas de debates e apresentações culturais.

Assessoria de Comunicação Institucional 

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Fonte: TJ RO

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Plenário aprova alterações normativas para aprimorar a gestão de precatórios

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Com o objetivo de aprimorar a gestão de precatórios no Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou alterações da norma que regula o pagamento de dívidas do poder público.

O texto normativo foi adequado ao entendimento de recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema, além de trazer mais clareza e segurança jurídica a respeito de assuntos como tributos sobre honorários destacados e regime de pagamentos superpreferenciais, que determina a ordem de prioridade na fila.

As mudanças aprovadas, por unanimidade, na 8.ª Sessão Virtual Extraordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), encerrada na última quinta-feira (19/12), vão atualizar Resolução CNJ n. 303/2019. As discussões sobre o tema foram realizadas durante o V Encontro Nacional de Precatórios, que aconteceu em outubro de 2024 e propostas apresentadas pelo Comitê Nacional de Precatórios. 

Segundo o voto do relator, conselheiro Luís Fernando Bandeira de Mello, que preside o Fórum Nacional de Precatórios (Fonaprec), foram identificadas incertezas a respeito da incidência de contribuições previdenciárias e da base de cálculo do imposto de renda sobre honorários destacados, que são os valores separados para o cliente e a quantia devida ao advogado, como resultado de uma decisão favorável. 

Nesse sentido, o Ato Normativo 0008054-42.2024.2.00.0000 trouxe alteração da redação para esclarecer a obrigação de apurar, segundo as regras tributárias, as contribuições previdenciárias e a base de cálculo do imposto de renda incidentes sobre esses montantes devidos aos advogados. A medida não faz referência, porém, aos honorários contratuais – em que as verbas que alteram as contribuições previdenciárias, o imposto de renda e o recolhimento do FGTS, e evita que a obrigação recaia sobre o credor do precatório.

Outro ponto que sofreu alteração foi a preferência ao pagamento de precatórios alimentares, isto é, aqueles que atendem a necessidades básicas e decorrem de uma ação judicial, como salários, pensões, aposentadorias e indenizações por morte ou invalidez. Neste caso, o CNJ aprovou que o regime de pagamento dos precatórios denominados superpreferenciais siga a ordem cronológica de quitações, apresentadas até o dia 2 de abril. Os que forem apresentados após esta data serão programados para pagamento no ano seguinte.

O texto da resolução também foi alinhado aos recentes entendimentos firmados pelo STF, especialmente no tocante às Ações Diretas de Inconstitucionalidade nº 7.064 e 7.047, que declararam inconstitucionais dispositivos das Emendas Constitucionais nº 113 e 114, e criaram o teto anual para as despesas com o pagamento de precatórios até 2027. As normas consideradas incongruentes ou contrárias ao ordenamento jurídico foram revogadas.

De acordo com o relatório do conselheiro Bandeira de Mello, as mudanças reafirmam o compromisso do CNJ em garantir eficiência e transparência na gestão de precatórios, representando um “marco no aprimoramento da gestão pública, beneficiando credores, gestores e operadores do direito ao oferecer um instrumento normativo moderno e adequado às necessidades do Judiciário e da sociedade”.

Agência CNJ de Notícias

Fonte: TJ RO

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