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Agronegócio

Incentivos do Governo na piscicultura elevam volume de exportação e aquecem nova linha do Agronegócio no Estado

Agronegócio

Carne do Tambaqui oferece diversidade no preparo, fato que chamou a atenção do mercado internacional

 

Com o final da edição 2024 da Seafood/Boston, evento que reuniu nos Estados Unidos da América (EUA), os principais atores internacionais do mercado de peixes, dados mostram a importância da promoção do Governo de Rondônia em torno das potencialidades do produto, que tende a se tornar referência no mercado externo. A cultura do Tambaqui rondoniense deu um passo a mais nesse sentido, e se projeta em cenários cada vez mais competitivos mundo afora.

A organização da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) mostra a crescente que o pescado rondoniense registrou entre 2022 e 2023, comprovado que o suporte do Governo de Rondônia, através dos incentivos ressoados em ações internacionais, é fator preponderante ao desenvolvimento e fortalecimento de uma cultura local. 

De acordo com os dados compilados pela Sedec, com apoio de informações enviadas por frigoríficos regionais e do Sistema de Consulta e Extração de Dados do Comércio Exterior Brasileiro (COM EXSTAT,), em 2022, Rondônia foi responsável pela exportação de 15 toneladas de pescado, gerando US$ 80 mil em receita. 

Produção respeitando o meio ambiente também é levada em consideração pelo mercado

Em 2023, após promoção da carne do pescado, o Estado exportou mais de 580 toneladas de peixes, produção que ultrapassou os US$ 1.549.783,00 milhão. De acordo com o Governo do Estado, o maior mercado que Rondônia possui no setor é os EUA, justamente o país onde o Tambaqui ganhou maior repercussão.

Neste mesmo ano, o Governo de Rondônia fomentou a propaganda da carne do Tambaqui naquela edição da Seafood/Boston. Concorrendo na categoria Food Service, a costelinha de Tambaqui faturou a primeira colocação na disputa com 83 iguarias.

O resultado chamou a atenção de Israel e dos EUA, que demonstram maior interesse na novidade mercadológica vinda de Rondônia. 

A expectativa é de que o volume de exportação aumente, tendo em vista o fato de que o Governo do Estado ampliou a promoção da cultura, durante o evento, criando um stand próprio e apresentando um menu variado, que a carne do Tambaqui proporciona, mostrando, ainda, que a produção em cativeiro do pescado fomenta a preservação do meio ambiente e respeita todas as exigências internacionais, no que diz respeito à produção Eco Friendly, tendência mundial em torno do consumo sustentável, respeitando o meio ambiente e entregando resultados positivos à sociedade. 

Fonte: Governo RO

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Agronegócio

Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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