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JBS eleva score em ranking global de sustentabilidade do CDP

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Maior e mais respeitada plataforma global de informações ambientais elevou a nota da JBS para A- no Climate Change 2022, acima da média do setor.

A JBS, maior empresa de alimentos do mundo, melhorou o seu desempenho no Climate Change 2022 do CDP, a maior e mais respeitada plataforma global de informações corporativas de sustentabilidade. No ranking desse ano, que acaba de ser divulgado, a instituição elevou o score da companhia de B para A- em Mudanças Climáticas, acima da nota média (C) para as empresas de alimentos e bebidas.

“O bom desempenho da JBS no Climate Change 2022 pode ser atribuído à nossa jornada Net Zero 2040, que tem contribuído para uma melhor compreensão de nossos indicadores e evolução da gestão ambiental. Temos também expandido os projetos ligados à economia circular em nossos processos produtivos e ampliado o uso de fontes renováveis de energia nas nossas operações”, ressalta o diretor de sustentabilidade da JBS no Brasil, Maurício Bauer.

Na edição deste ano, a JBS foi avaliada em 11 critérios, se destacando em temas como “Energia”, “Estratégia Empresarial, Planejamento Financeiro e Análise de Cenários” e “Divulgação de Oportunidades”. De acordo com os critérios do CDP, a nota A- significa que a empresa está implementando as melhores práticas de mercado no tema avaliado.

O resultado no Climate Change 2022 consolida os esforços da JBS para tornar as suas operações ainda mais sustentáveis em todos os elos de suas cadeias produtivas. Em 2022, por exemplo, a empresa lançou dois novos negócios atrelados à economia circular, a Genu-in, que produz peptídeos de colágeno e gelatina a partir do aproveitamento da pele bovina, e a Campo Forte Fertilizantes, que aproveita os resíduos orgânicos para a produção de fertilizantes organominerais. Além disso, a JBS Biodiesel inaugurou a sua terceira planta de biodiesel. A nova unidade está localizada na cidade de Mafra (SC).

Na frente das fontes limpas e renováveis de energia, a Swift avançou no seu plano de ter 100% de suas lojas abastecidas por energia solar. Outra iniciativa relevante deste ano foi a criação da No Carbon, empresa especializada em locação de caminhões 100% elétricos. Os veículos da nova companhia já estão sendo utilizados nas frotas logísticas da Seara e da Friboi para a entrega dos seus produtos nos centros urbanos.

O CDP é referência na divulgação de dados de empresas, cidades, estados e regiões e é endossado por cerca de 680 investidores com mais de US$ 130 trilhões em ativos. Em torno de 18,7 mil companhias reportam os seus resultados por meio da plataforma. Destas, 1,3 mil são brasileiras. “Essa evolução mostra que estamos avançando de maneira concreta no nosso compromisso Net Zero 2040. Fomos a primeira empresa global do setor de proteínas a assumir esse compromisso e estamos avançando em diversas frentes para chegar a esse objetivo”, ressalta Maurício Bauer.

 

Fonte: Ascom JBS
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Conab conclui a rodada de leilões de contratos de venda de arroz

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) concluiu na sexta-feira (20.12) a última rodada de leilões de contratos de opção de venda de arroz para a safra 2024/25. O encerramento marca o fim de uma iniciativa que buscou regular o mercado interno do cereal, ao mesmo tempo em que encerra a polêmica sobre a possível necessidade de importação para equilibrar a oferta no país. Foram negociados, nesta etapa final, 28,9 mil toneladas de arroz, em um valor total de R$ 51,1 milhões.

Desde julho, o mercado de arroz em casca no Brasil enfrentou um cenário de forte desacordo entre produtores e compradores. De um lado, os produtores optaram por priorizar exportações no porto de Rio Grande (RS), aproveitando a demanda internacional e buscando mitigar os efeitos da desvalorização do dólar. De outro, compradores, como indústrias de beneficiamento, resistiram a pagar preços mais altos, alegando dificuldades em repassar os custos ao varejo e atacado. Esse impasse travou negociações no mercado interno e trouxe incertezas para a definição dos preços do cereal.

Os leilões realizados pela Conab foram vistos como uma tentativa de aliviar essas tensões. Apesar de a expectativa inicial ser a comercialização de até 500 mil toneladas de arroz, foram negociadas ao todo 92,2 mil toneladas em 3,4 mil contratos de opção.

A operação, que contou com um orçamento de quase R$ 1 bilhão, poderá gerar um custo de R$ 163 milhões à Conab, caso todos os contratos sejam exercidos. O presidente da estatal, Edegar Pretto, avaliou o resultado como positivo, destacando que a baixa adesão indica confiança dos produtores na capacidade de absorção da safra pelo mercado doméstico, estimada em 12 milhões de toneladas.

A conclusão dos leilões também encerra uma das discussões mais sensíveis do ano: a possibilidade de importação de arroz para regular o mercado interno. Em julho, com o impasse entre oferta e demanda, a proposta de trazer arroz de outros países foi cogitada, mas enfrentou forte resistência dos produtores nacionais. Agora, com a comercialização incentivada pelos contratos de opção de venda, o cenário se ajusta, afastando o risco de medidas externas.

Os leilões também tiveram impacto regional significativo. No Rio Grande do Sul, maior estado produtor, cooperativas e agricultores de municípios como São Borja e Itaqui participaram ativamente. Já no Mato Grosso, produtores de cidades como Água Boa e Nova Monte Verde foram destaque na negociação dos contratos. Apesar de os números finais não terem atingido a meta inicial, a iniciativa da Conab trouxe alívio ao setor, consolidando-se como um mecanismo eficaz de regulação do mercado.

Com a finalização desse processo, espera-se maior estabilidade para o próximo ciclo de produção e comercialização. A estratégia da Conab reforçou a confiança do setor produtivo na capacidade de atender à demanda interna e garantiu maior segurança ao mercado, sem recorrer a medidas que poderiam comprometer a competitividade do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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