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Juíza nega a vereadores vilhenenses presos autorização para deixar cadeia e tomar posse

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Parlamentares podem decidir eleição de presidente da Câmara

Respondendo pela 1ª Vara Criminal de Vilhena, a juíza Christian Carla de Almeida Freitas negou, nesta sexta-feira, 30, autorização para que três vereadores reeleitos deixem a cadeia para tomar posse. Formularam os pedidos de saída temporária para participar da cerimônia de posse, marcada para o próximo domingo, dia 1º, Carmozino Taxista (PSDC), Júnior Donadon (PSD) e Wanderlei Graebin (PSC).

Os dois últimos, por serem advogados, foram enviados para o Centro de Correição da PM, em Porto Velho, onde também se encontra o prefeito Zé Rover (PP). Carmozino continua na Casa de Detenção, junto com outros três colegas não reeleitos. Todos eles (sete no total), foram presos pela PF, acusados de extorquir empresários para aprovar loteamentos na Câmara.

Ao negar a liberdade provisória ao trio, seguindo parecer do MP, que também se manifestou contra a solicitação, a magistrada que julgou o pedido esclareceu que a decisão caberia ao Juízo de Execuções Penais. Segundo advogados ouvidos pelo FOLHA DO SUL ON LINE, a administração de presídios neste momento compete à própria Christian, cuja decisão pode ser conferida na íntegra aqui.

Segundo informação não oficial, ao invés de apresentar recurso na justiça local, a defesa dos vereadores, que parece ter pressa mesmo é para garantir o voto deles na escolha do próximo presidente a Câmara, já teria apresentado o mesmo pedido ao Tribunal de Justiça de Rondônia.

 

VOTOS IMPORTANTES

Os três vereadores, caso sejam autorizados a participar da solenidade de posse nos eleitos, no domingo, 1º, podem decidir quem comandará a Câmara no biênio 2017-2018. No momento, a disputa pelo cargo está favorável à oposição, que tem seis votos contra quatro. A prefeita eleita, Rosani Donadon (PMDB), cujos aliados trabalham para garantir o comando do Parlamento, pode usar outra tática para virar o placar, caso o TJ siga o entendimento da juíza local: convencer pelo menos um parlamentar oposicionista a mudar de lado, o que empataria o jogo. E aí, a presidência iria para o vereador mais idoso, que é da situação.

folhadosulonline

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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