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Justiça Rápida Itinerante: mais de 2 mil acordos transformaram vidas de rondonienses em 2024
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Entre os diversos serviços oferecidos, a operação entregou gratuitamente 414 certidões de casamento este ano.
Em Rondônia, onde as características geográficas e sociais influenciam diretamente como a população acessa à Justiça, o Poder Judiciário percorre áreas rurais, comunidades ribeirinhas e indígenas com a operação Justiça Rápida Itinerante solucionando demandas de maneira ágil e oferecendo serviços de cidadania de forma gratuita.
Em 2024, foram realizadas 26 edições da Justiça Rápida Itinerante, alcançando 53 localidades diferentes, incluindo municípios, distritos e aldeias indígenas. No total, 2.178 audiências foram realizadas e 2.073 acordos foram homologados, ou seja, mais de 95% de resultado positivo.
As histórias por trás dos números ajudam a mostrar a realidade rondoniense, como a de Aline de Souza, que depois de 28 anos, foi registrada pelo pai e pediu “a benção” pela primeira vez no barco da Justiça no Baixo Madeira, em uma região ribeirinha de Porto Velho, onde os caminhos para a garantia de direitos passam por rios, pontes e degraus sob barrancos.
Casamentos Comunitários
A oficialização legal de uniões é outro serviço oferecido pela Justiça Rápida Itinerante. Este ano, foram realizadas pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) 14 edições de Casamentos Comunitários, com a entrega gratuita de 414 certidões de casamento.
Desse total, 49 foram recebidas com entusiasmo em uma única noite na aldeia Ikolen Gavião. A cerimônia aconteceu após o povo indígena procurar o TJRO solicitando a oficialização das uniões para garantia da segurança jurídica das famílias.
A cerimônia foi realizada na Terra Indígena Igarapé Lourdes, próximo do município de Ji-Paraná, lar do povo Gavião. Toda a cerimônia foi adaptada para respeitar as tradições culturais da comunidade. O local estava enfeitado com plantas, flores e ornamentos trançados em palha. Os noivos usavam cocares coloridos. A maioria pintou as costas e braços com jenipapo e a face com urucum. As noivas se distinguiam em dois grupos, as que optaram por casar com vestidos brancos e aquelas que escolheram saias feitas com palhas de buriti.
A operação é realizada pela Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) do TJRO, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) e apoio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), tendo como missão ampliar o acesso à Justiça para quem mora longe dos grandes centros urbanos.
Na prática, equipes compostas por servidores(as) do TJRO, juízes e juízas, defensores(as) públicos(as), promotores(as) de justiça, profissionais de saúde, da área psicossocial, de segurança, comunicação e demais parceiros, se deslocam, por terra ou a bordo de barcos, para atender a população.
Usando linguagem simples e acessível a todas as pessoas são ofertadas emissões de documentos, orientações jurídicas, o reconhecimento de paternidade, reconhecimento ou dissolução de união estável, pedido de divórcio, acordos e conciliações em geral, ações de alimentos, guarda de menores entre pais, atendimentos médicos, odontológicos, de enfermagem, de beleza e muito mais.
Também acontece o chamamento para que magistrados(as) de outros estados participem da operação, garantindo a interação do Poder Judiciário brasileiro, fomentando a troca de experiências.
Trabalho em equipe
O esforço conjunto dos servidores do Poder Judiciário e entidades parceiras é parabenizado pelo presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, pelo corregedor-geral da Justiça, Gilberto Barbosa, e pelo desembargador presidente do Nupemec, José Antonio Robles.
A administração superior do TJRO destaca que a operação faz a cidadania acontecer ao vivo e a cores, refletindo um Judiciário humanizado atento à sua missão constitucional de distribuir Justiça.
Leia mais
Mãe e filha se casam no mesmo dia em cerimônia da Justiça Rápida Itinerante em Ouro Preto do Oeste
Justiça Rápida Itinerante atende centenas de pessoas na Zona Leste de Porto Velho
Assessoria de Comunicação Institucional
Fonte: TJ RO
TJ RO
TJ do Amazonas concede medalha do mérito ao presidente do TJRO
Uma solenidade no auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas marcou, nesta quinta-feira, 19, a outorga de medalhas e diplomas do mérito do Estado do Amazonas a membros do Poder Judiciário e autoridades de diversos segmentos. O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho foi um dos homenageados com a honraria amazonense.
A outorga ao presidente do TJRO se deu por reconhecimento de seus méritos reconhecidos pelo Conselho de Medalhas do Tribunal de Justiça do Amazonas. A medalha foi entregue pela desembargadora presidente do TJAM, Nélia Caminha Jorge, que destacou a contribuição de todos os homenageados à Justiça. “Que essa medalha seja, além de uma distinção pessoal, um estímulo para que continuem a exercer suas funções com excelência”, desejou.
Além do presidente do TJRO, a honraria, no Grau “Grande Mérito” foi concedida ao Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Flávio Dino de Castro e Costa (que foi representado no evento pela juíza Lidia de Abreu Carvalho); ao presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Francisco Joseli Parente Camelo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e presidente do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), desembargador Carlos Alberto França; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, desembargador Waldir Leôncio Júnior; ao Procurador-Geral do Município de Manaus, Rafael Lins Bertazzo; à vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, desembargadora Maria Erotildes Kneip; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Maranhão, desembargador José Ribamar Froz Sobrinho; à ministra Eliana Calmon Alves (representada pela juiza Lidia de Abreu Carvalho); à presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Célia Ferrari Longuini; ; e ao Arcebispo Metropolitano de Manaus, Cardeal Dom Leonardo Ulrich Steiner.
Sobre a medalha
A condecoração foi criada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas por meio da Resolução n.º 49, de 21 de outubro de 1982, e se constitui na mais alta distinção honorífica da Corte, com a finalidade de laurear Membros da Magistratura que se destacaram no exercício de seus deveres constitucionais, cultura jurídica e produtividade, bem como as personalidades que tenham se distinguido pela notoriedade do saber jurídico e serviços relevantes prestados à Justiça Estadual.
Assista a solenidade
Assessoria de Comunicação Institucional
Fonte: TJ RO
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