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Laerte explica que deputados estaduais defenderam servidores em votação

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Caso não houvesse aumento na contribuição, Iperon poderia entrar em colapso em seis anos

O deputado Laerte Gomes (PSDB) disse que há informações desencontradas sobre a votação que decidiu pelo aumento da contribuição ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia (Iperon). Ele afirmou que os parlamentares defenderam os interesses dos funcionários públicos, escalonando o aumento do percentual.

De acordo com Laerte Gomes, de acordo com a proposta encaminhada pelo governo, a contribuição do servidor aumentaria de 11% para 14%. Os deputados conseguiram que o aumento fosse escalonado, passando para 11,5% em 2017; 12,5% em 2018 e 13,5% em 2019. Enquanto isso, a contribuição do governo passará para 14,5%.

O parlamentar disse que todo aumento é dolorido, mas lembrou que, se isso não acontecer, em cinco ou seis anos o Iperon não terá mais condições de continuar honrando seus compromissos.

“Os deputados precisam ter responsabilidade. Se negássemos o aumento, logo não seria mais possível pagar as aposentadorias. É muito mais fácil pregar moralidade em discurso, mas o correto é agir para evitar o colapso do instituto”, explicou Laerte.

Ele lembrou, ainda, que a necessidade de aumentar o percentual da contribuição foi aprovado pelo Conselho Superior do Iperon, composto, dentre outras pessoas, pelo presidente do Tribunal de Justiça; presidente do Tribunal de Conta e procurador geral do Ministério Público. Isso ocorreu após auditoria realizada pela Caixa Econômica Federal identificar a real situação do instituto.

“O Fundo Previdenciário está com sérios problemas, por isso existe a necessidade de aumentar a contribuição. Para que esse impacto não fosse forte no bolso do servidor no próximo ano, os deputados conseguiram escalonar esse aumento. Estamos sempre a favor do servidor. Por isso mesmo precisamos garantir que o Iperon tenha como continuar pagando a aposentadoria de quem completar o tempo de serviço”, adiantou Laerte.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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