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MACEIÓ, QUE ESTÁ MUITO ENDIVIDADA QUER FAZER NOVA DÍVIDA PÚBLICA

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O município de Maceió está tentando um novo empréstimo externo alegando a realização de investimentos que garanta o desenvolvimento da cidade. Este fato nos remete a necessária investigação sobre a trajetória de endividamento deste município pois pode comprometer ainda mais os gastos sociais e impulsionar ainda mais a grande transferência dos impostos pagos pela população diretamente para a esfera financeira, garantindo os elevados ganhos dos rentistas.

Nesta direção, o primeiro aspecto preocupante é que de um orçamento de 2018 de R$ 2.582.540.255,00 a maior parte é constituída por receitas de transferências e uma pequena parte é de Receitas próprias R$ 461.478.457,00. Por outro lado, em quatro anos este município teve um desembolso com o serviço da dívida de R$ 422.707.373,63 constituído por R$ 25.451.168,06 referente aos juros, somado R$ 397.256.205,57 de amortizações. Ou seja, quase meio bilhão de reais remetidos para o setor financeiro.

Em outras palavras, o quadro atual de endividamento público já é bastante grave, já que o desembolso do serviço da dívida de maceió em quatro anos foi de R$ 422.707.457,00. Vale lembrar, que volume de recursos pago do serviço da dívida neste período é muito próximo dos R$ 461.707.373,63 correspondentes ao volume da Receitas próprias de 2018.

Em segundo lugar, o volume do orçamento publico destinado a dívida pública a cada ano é muito elevado. Em 2014, era de R$ 61.627.000,30. Em 2015 chegou a 80.249.113,38. Em 2016, teve uma forte elevação para R$ 126.755.163,78. Em 2017, teve queda para R$ 78.508.500,00. Em 2018 atingiu a soma de R$ 93.807.942,00.

Maceió, teve num primeiro momento a recusa do novo empŕestimo, já que a Secretaria do Tesouro Nacional avaliou a capacidade de pagamento do município de Maceió com a nota “C”, nível incompatível com a concessão de garantia da União. Todavia, o município recorreu visando a aprovação deste novo empréstimo.

Neste momento precisamos estabelecer uma proposta de aprofundamento do entendimento das motivações da redução das receitas municipais, bem como entendermos o crescimento das despesas financeiras que comprometem as politicas sociais para a construção do orçamento de 2020. O município de Maceió segue a mesma lógica do Estado de Alagoas sempre recorrendo a uma nova etapa de endividamento público como alternativa a superação do grave quadro sócio econômico.

No debate necessário para a elaboração da Lei de Orçamento Anual não podemos dizer que nossa tarefa neste momento não é apenas escolher se vamos trocar uma escola por uma creche. Temos que iniciar uma investigação sobre os efeitos da renúncia fiscal federal e estadual, da sonegação fiscal na formação das receitas próprias, com destaque para os efeitos da Lei Kandir. Entretanto, torna-se de fundamental importância o inicio de uma auditoria sobre as motivações deste processo de endividamento público municipal que compromete um volume de recursos que poderia ser destinado para os investimentos sociais, que tanto poderiam contribuir para reduzir os grandes problemas sociais enfrentados pela maioria da população.

Hoje, portanto, se paga um volume grande de recursos com serviço da dívida e acaba por eliminar investimentos sociais fundamentais. Longe de se procurar investigar as causas deste endividamento anterior se tenta uma nova fonte de empréstimos com uma agravante de se fazer empréstimos externos e ficar totalmente vulnerável a politica monetária dos EUA. Torna-se fundamental nesse momento a convocação de uma audiência pública na câmara municipal com a participação de sindicatos e movimentos sociais que possa discutir a origem, evolução e os riscos para as finanças públicas de uma nova etapa de endividamento público.

José Menezes Gomes (professor da UFAL em Santana , coordenador do Núcleo alagoano pela auditoria cidadã e membro da Rede de Cátedras sobre dívida pública)

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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