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Magistrados de Rondônia participam do 54º Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje)

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Seis pessoas posam para foto a frente de bandeira, dentre elas, a de Rondônia. São três homens, dois de terno; e três mulheres, todas com roupas formais.

O Poder Judiciário de Rondônia esteve representado por seis magistrados no 54º Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje), realizado de 27 a 29 de novembro de 2024, em Cuiabá, Mato Grosso. O evento, que reuniu representantes dos Juizados Especiais de todo o Brasil, teve como tema principal “A prevalência da Lei nº 9.099/95 face ao cenário jurídico atual”.

A delegação de Rondônia foi composta pelo desembargador Paulo Kiyochi Mori, os juízes Johnny Gustavo Clemes, Luis Delfino Cesar Junior, Elaine Cristina Pereira, Alle Sandra Adorno dos Santos Ferreira e Ângela Maria da Silva. Este evento também marcou o retorno do desembargador Paulo Kiyochi Mori ao Fonaje, após uma década sem participação. Mori, que atuou como juiz dos Juizados Especiais por mais de 10 anos e na Operação Justiça Rápida Itinerante, retomou sua participação no Fórum após sua designação recente como coordenador estadual dos Juizados Especiais do TJRO, a convite do desembargador presidente Raduan Miguel Filho.

A palestra de abertura foi proferida pelo desembargador Ricardo Cunha Chimenti, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Durante o evento, foram discutidos temas como a modernização dos Juizados Especiais, com ênfase no uso de tecnologia e inteligência artificial para garantir maior celeridade e acessibilidade processual. Além disso, o evento abordou a importância da resolução consensual de conflitos, destacando métodos locais como a negociação coletiva dialogal, e sugeriu o combate à litigância predatória no âmbito dos Juizados Especiais.

O evento também resultou na elaboração da Carta de Cuiabá, que reafirma a importância da Lei 9.099/95 e sugere medidas para melhorar o sistema dos Juizados Especiais, como a criação de precedentes judiciais nas Turmas Recursais e a implementação de ferramentas para combater abusos processuais.

Íntegra da Carta de Cuiabá:

“O Encontro do Fórum Nacional dos Juizados Especiais – Fonaje, realizado nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2024, em Cuiabá, Mato Grosso, sobre o tema ‘A prevalência da Lei 9.099/95 em face ao cenário jurídico atual’, vem a público para:

  • Reafirmar a relevância da Lei 9.099 como marco fundamental e constitucional de acesso à Justiça, porque estabelece princípios indispensáveis do sistema dos Juizados Especiais;
  • Destacar a importância da efetividade da execução no âmbito dos Juizados Especiais e enfatizar a necessidade de implementação de medidas práticas e inovadoras, capazes de superar os entraves processuais e garantir o cumprimento das decisões judiciais com maior eficiência e equidade;
  • Exortar os Tribunais de Justiça a intensificar o uso de tecnologia e da inteligência artificial, assegurando a celeridade e a acessibilidade processual e a promoverem a fiel observância dos princípios fundamentais consagrados pela Lei 9.099;
  • Reconhecer a importância da resolução consensual de conflitos, com destaque à integração de métodos locais, como negociação coletiva dialogal, que se apresenta como instrumento valioso para o aprimoramento do sistema judicial e para promoção de maior justiça e eficácia social;
  • Alertar para a necessidade urgente de combate à prática da litigância predatória, propondo a utilização de ferramentas de inteligência artificial e de estratégias preventivas eficazes, com vistas a coibir abusos que comprometem o adequado funcionamento do sistema judicial;
  • Sugerir a criação e a implementação de precedentes judiciais das Turmas Recursais, de forma a fortalecer a uniformidade, a estabilidade e a previsibilidade das decisões no âmbito dos Juizados Especiais e conferindo maior segurança jurídica ao sistema dos Juizados Especiais.

Cuiabá-MT, 29 de novembro de 2024″

Assessoria de Comunicação Institucional

com informações do TJMT

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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TJ do Amazonas concede medalha do mérito ao presidente do TJRO

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Uma solenidade no auditório do Tribunal de Justiça do Amazonas marcou, nesta quinta-feira, 19, a outorga de medalhas e diplomas do mérito do Estado do Amazonas a membros do Poder Judiciário e autoridades de diversos segmentos. O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Raduan Miguel Filho foi um dos homenageados com a honraria amazonense. 

A outorga ao presidente do TJRO se deu por reconhecimento de seus méritos reconhecidos pelo Conselho de Medalhas do Tribunal de Justiça do Amazonas. A medalha foi entregue pela desembargadora presidente do TJAM, Nélia Caminha Jorge, que destacou a contribuição de todos os homenageados à Justiça. “Que essa medalha seja, além de uma distinção pessoal, um estímulo para que continuem a exercer suas funções com excelência”, desejou. 

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Além do presidente do TJRO, a honraria, no Grau “Grande Mérito” foi concedida ao Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Flávio Dino de Castro e Costa (que foi representado no evento pela juíza Lidia de Abreu Carvalho); ao presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Francisco Joseli Parente Camelo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e presidente do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), desembargador Carlos Alberto França; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo; ao presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, desembargador Waldir Leôncio Júnior; ao Procurador-Geral do Município de Manaus, Rafael Lins Bertazzo; à vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, desembargadora Maria Erotildes Kneip; ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Maranhão, desembargador José Ribamar Froz Sobrinho; à ministra Eliana Calmon Alves (representada pela juiza Lidia de Abreu Carvalho); à presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Célia Ferrari Longuini; ; e ao Arcebispo Metropolitano de Manaus, Cardeal Dom Leonardo Ulrich Steiner.

Sobre a medalha

A condecoração foi criada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas por meio da Resolução n.º 49, de 21 de outubro de 1982, e se constitui na mais alta distinção honorífica da Corte, com a finalidade de laurear Membros da Magistratura que se destacaram no exercício de seus deveres constitucionais, cultura jurídica e produtividade, bem como as personalidades que tenham se distinguido pela notoriedade do saber jurídico e serviços relevantes prestados à Justiça Estadual.

Assista a solenidade

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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