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Rondônia

MPF solicita apoio da empresa Santo Antônio Energia para povos indígenas de Rondônia

Rondônia

Órgão pede a doação de cestas de alimento, itens de higiene e combustível para ajudar na subsistência de 150 famílias indígenas por 2 meses

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofício à empresa Santo Antônio Energia solicitando a doação de 300 cestas básicas para auxiliar na subsistência de 150 famílias indígenas Karitiana, Karipuna e Cassupá, que vivem no estado de Rondônia. O material deve contribuir para a manutenção do isolamento dos indígenas sem comprometer o sustento durante dois meses. Além de gêneros alimentícios não perecíveis, as cestas devem conter itens de higiene, álcool em gel e líquido 70%, máscaras cirúrgicas N95, papel higiênico, sabão em pó e em barra, água sanitária, sabonete e creme dental.

No ofício, o MPF solicita também a doação de 200 litros de óleo diesel e cinco litros de óleo lubrificante para funcionamento do motor gerador de energia elétrica na aldeia dos Karipuna, visto que a terra indígena não conta com o serviço de energia elétrica. O MPF destaca que a distribuição dos alimentos, dos produtos de higiene e dos combustíveis deve ser feita pela Fundação Nacional do Índio (Funai), por causa das limitações de acesso às terras indígenas.

Estrutura precária e vulnerabilidade – O pedido de auxílio por meio do fornecimento de alimentos e itens de higiene foi encaminhado ao MPF, inicialmente, por lideranças indígenas de Roraima. Os documentos apontaram situação de risco maior em pelo menos oito comunidades localizadas em Porto Velho e no interior do estado.

As condições precárias de fornecimento de água, energia elétrica, saneamento básico e outros serviços públicos essenciais nas comunidades indígenas, em razão da ineficiência do Poder Público, ao lado de aspectos socioculturais de povos indígenas, como a concepção ampliada de família e de núcleo doméstico, habitação em casas coletivas e o compartilhamento de utensílios, são fatores indicados pelo MPF que aumentam o risco de proliferação do novo coronavírus entre os povos indígenas.

O deslocamento de grupos indígenas a núcleos urbanos para aquisição de insumos, alimentos e produtos de limpeza expõe toda a comunidade a riscos de contaminação generalizada. A situação motivou orientações no sentido de restringir os deslocamentos desses povos aos núcleos urbanos, inclusive por parte do MPF, o que pode gerar desabastecimento nas comunidades indígenas e prejuízos à segurança alimentar.

As especificidades imunológicas e epidemiológicas tornam os povos indígenas particularmente suscetíveis ao novo coronavírus, sendo as doenças respiratórias uma das principais causas de óbitos entre esses povos. O MPF destaca ainda que os três primeiros casos confirmados de covid-19 entre indígenas em Rondônia foram de moradores da aldeia Caracol, do povo indígena Karitiana, tendo a contaminação pelo vírus ocorrido durante estada na zona urbana para saque do auxílio emergencial concedido pelo governo federal em razão da pandemia.

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Rondônia

Governo de RO inaugura Centro Integrado de Operações em Ji-Paraná

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Centro Integrado de Operações II (Ciop-II) está localizado nas instalações do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Ji-Paraná

O governo de Rondônia entregou, oficialmente, o Centro Integrado de Operações II (Ciop-II), localizado nas instalações do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Ji-Paraná. A cerimônia aconteceu na sexta-feira (20). A iniciativa, da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), tem como objetivo centralizar os atendimentos de emergência e urgência realizados pelos números 190 e 193, otimizando os serviços de segurança pública em diversos municípios da região Central e Cone Sul do estado.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a nova unidade é mais um avanço no fortalecimento da segurança pública no estado. “Estamos investindo em tecnologia, capacitação de pessoal e integração das forças de segurança, a fim de proporcionar um atendimento mais rápido e eficiente às comunidades”, salientou.

ESTRUTURA E OPERAÇÃO

O Ciop-II conta com modernas instalações, que incluem uma sala de coordenação, datacenter, uma central de atendimento com capacidade para quatro atendentes por turno e um supervisor, além de uma sala destinada ao videomonitoramento e despacho integrado de equipes da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) e Corpo de Bombeiros  Militar de Rondônia (CBMRO). Os atendimentos compreendem o uso de sistemas tecnológicos como o Sistema Interact  e o Sistema Integrado de Segurança (Siseg), ferramentas essenciais para coordenar as ações de emergência na região.

IMPACTOS 

Sala destinada ao videomonitoramento no CIOP II

Desde o início das operações, em setembro, o Centro Integrado de Operações-II já registrou números expressivos. Entre 2 de setembro e 16 de dezembro foram atendidas 12.988 ligações, criados 3.299 protocolos no Siseg, e realizadas 2.951 ações de despacho de equipes. Além disso, as forças de segurança apreenderam 15 armas de fogo e recapturaram 30 foragidos.

O secretário de Segurança, Felipe Bernardo Vital, ressaltou os benefícios do novo Ciop para as forças de segurança e sociedade. “Com o Ciop-II, estamos avançando na modernização e integração das nossas operações. Esse Centro é mais do que uma estrutura física, é um símbolo do comprometimento do governo com a segurança pública e a eficiência do atendimento à população.”

INVESTIMENTOS E RESULTADOS

O projeto do Centro Integrado de Operações-II recebeu um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão, que abrangeu reformas, aquisição de equipamentos tecnológicos, como telas côncavas e sistemas de videomonitoramento, e a contratação de novos prestadores de serviço voluntário. Os esforços buscam replicar o modelo de sucesso já implementado no Ciop de Porto Velho, promovendo um atendimento mais humano e ágil.

Com a inauguração do CIOP-II, Ji-Paraná e municípios vizinhos passam a contar com uma estrutura de segurança pública robusta e eficiente, fortalecendo a ordem pública e a defesa social na região.

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Fonte: Governo RO

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