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Mulheres no poder: termômetro da democracia
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Em ano eleitoral, nunca é demais relembrar a baixa representatividade das mulheres nas estruturas de poder.
Nossa memória é um laboratório onde se dá a nossa revelia combinações arbitrárias e inesperadas. Guardamos arquivos. Diferente do computador, não acessamos por palavras-chaves, mas, especialmente, por afetos, sentimentos e emoções.
Os leitores e leitoras destas mal traçadas tiveram sua formação inicial, na grande maioria, pelas mãos e olhar de uma mulher. Este texto nasce desta lembrança.
Vale frisar que o desperdício de talento feminino, debilita a economia, empobrece os debates, o abuso das mulheres corrompe a sociedade e sua seletiva marginalização enfraquece o sistema político. A presente desigualdade na representação é ruim para todo o tecido social, sobretudo em cidades de pequeno e médio porte.
Pensemos dois exemplos: por qual razão apenas uma única mulher ocupou o Ministério da Educação ou por outro ângulo, contudo, de semelhante incidência – por que nenhuma mulher assumiu até hoje a presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em âmbito nacional?
Como ilustração, veja o que ocorre nas Prefeituras de algumas metrópoles, todas a contar do ano de 1900. São Paulo terá seu 53º prefeito em 2020. Apenas duas mulheres.
Rio de Janeiro elegerá o 52º nenhuma mulher, o Pará elegerá o 52º zero de mulheres; o Rio Grande do Norte, 03 mulheres, em 40 escolhas ou indicações.
Mato Grosso, em 26 oportunidades também apenas 03 mulheres e fechando as cinco regiões : no sul, em Porto Alegre, teremos o 33º prefeito – e a presença feminina ainda não foi registrada na prefeitura.
Sabemos que os dias que correm nos cobram estranhar conformidades, desafiar lugares comuns e sobretudo mudar o discurso. Ousar mudar. Em última instância, cada professor é guardião do bem comum, ou deveria ser.
Em uma conhecida passagem do livro dos livros está registrado: Ide e ensinai o Evangelho a toda criatura.
Vejam: o verbo é ensinar. Nasce aí a profissão mais antiga do mundo: o professor. Em nossa sociedade o correto seria dizer a professora, pois em São Paulo, dos 204.166 professores estaduais, 74,5% são mulheres, dados do Governo do Estado de São Paulo, referentes ao ano de 2016.
Se quisermos aprender a resolver determinados problemas, teremos que começar por aprender a pensá-los de outra forma, especialmente na saúde, na educação e na segurança pública. Considero um tipo de violência a falta de mulheres em pontos e postos-chaves do sistema educacional. Vale o mesmo para o sistema financeiro e político.
Sigo na busca permanente de um humanismo sempre mais generoso, certo de que a educação não é outra coisa senão o esforço que humanos fazem, estando ou não perto uns dos outros, para responder a uma mesma pergunta: como nos tornar cada vez mais humanos? Uma representatividade mais equilibrada pode ser um bom caminho. Simples assim!
Prof. Ronilson de Souza Luiz – pós-doutor em Educação pela PUC/SP, bacharel e licenciado em Letras pela USP.
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde
Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos
O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.
Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).
Como prevenir
Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.
“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.
Comida que faz bem
A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.
“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.
Cuidado com a mente e o sono
Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.
“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.
Sobre as meias de compressão
As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.
Sobre a SIGVARIS GROUP
A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.
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