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Não podemos pensar em um país de futuro querendo reviver o passado

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Pela ótica dessas pessoas, em governos militares não há corrupção

Lembro-me do desejo em continuar a fazer teatro após uma rápida experiência na escola primária, em Santa Maria (RS) com a atriz Marilu Marin (in memorian) enquanto cursava a 8ª série do Instituto de Educação Olavo Bilac. O ano era 1985. Então já cursando o antigo 2º Grau na Escola Cilon Rosa veio o convite para fazer o curso de iniciação teatral do Grupo Presença, à época um renomado grupo comandado pelo meu querido Pedro Freire Junior (in memorian).

Fiz o curso e ingressei no grupo. Tinha tenros 15 anos quando fiz minha primeira apresentação em teatro adulto, para mim, à época, uma imensa responsabilidade. Especialmente por estarmos em um processo de transição, pois estávamos saindo de 20 anos de ditadura militar e entrando na redemocratização. Como havia até então vivido em uma família extremamente conservadora, passei alheio a minha infância e início da adolescência por este período ditatorial.

No entanto, ao ingressar em grupo comandado por uma pessoa extremamente politizada e que havia sido preso por duas vezes durante o regime, você começa a ver o mundo por outro prisma, por outra realidade. Aos quinze anos passei pela experiência de me apresentar para um censor da Polícia Federal (creia, uma figura sisuda, séria) que à véspera da estreia nos diria se podíamos ou não apresentar e qual a faixa etária recomendada. Após, era expedido um certificado de liberação, que deveria estar exposto à entrada juntamente com um cartaz com a faixa indicativa de idade.

Meu primeiro espetáculo foi uma provocação do Pedro ao sistema. Ele montou nada mais nada menos que “Moço em estado de sítio”, do Oduvaldo Viana Filho. Peça que já havia sido censurada pelo sistema. A segunda? “Eles não usam Black-tie” do Gianfrancesco Guarnieri. Ou seja, comecei bem. E com a politização iminente em um país que se preparava para a transição, elegia um presidente por via indireta e em breve reformularia uma Constituição, que seria chamada pelo grande Ulisses Guimarães de Constituição Cidadã.

Para meu espanto, 35 anos após tantas conquistas, tantas lutas e vitórias, o povo brasileiro se vê, estarrecido, à possível iminência de uma volta ao passado, de um retrocesso cívico imenso, que é justamente se ver privado de suas liberdades constitucionais. Sinceramente, não consigo vislumbrar o país dando este passo para trás. Enquanto o mundo se livra de ditadores e opressores do povo, aqui se quer a volta ao passado. E o pior, a pedido de uma parcela considerável da população.

O que considero pior nisso tudo é que o próprio povo que deseja isso, até pouco tempo atrás pedia a saída de um governo que “namorava” com ditadores, investia em países comandados por governantes autoritários e que pela opressão se perpetuavam no poder. Por isso fica difícil entender esta parcela da população.

Pela ótica dessas pessoas, em governos militares não há corrupção (o que não está provado, pois quem seria louco de denunciar algo?). Ora senhores, se o problema é este, temos o sistema democrático e de direito que inibe tais práticas e se alguém for comprovadamente corrupto, responderá criminalmente por seus atos. É pelo voto e pela vontade popular que se modificam as coisas, mas nunca pelos retrocessos em conquistas adquiridas. Só se mexe se for para melhorar a vida de todos, o que não se justifica os pedidos de fechamento de Congresso (Câmara e Senado) e Superior Tribunal Federal.

Por isso conclamo a todos para pensarmos um país melhor, mas pelas vias democráticas. Nosso país não aguenta mais a derrubada de governantes por pensar diferente. Se o atual está ruim, que se critique, que se peça impedimento, mas tudo pelas vias legais, constitucionais. Sem golpes. E mais, a quem pede o retorno do AI-5, está no mínimo mal informado, pois foram editados 17 Atos Institucionais no país e (Deus nos defenda que não ocorra mais) se outro for publicado, será o AI-18.

Por isso, meu queridos amigos, quero continuar a produzir meus espetáculos, minhas propagandas, meus conteúdos sociais sem precisar passar pelo crivo moral e de pensamento de uma pessoa do “sistema” carregada de pré-conceitos, preconceitos e sabe-se mais lá o quê? Afinal, não vivemos, ainda, na visão do “Grande irmão” a nos espionar. Não podemos querer lutar por um país em que tenhamos um futuro melhor desejando voltar ao passado.

Geovani Berno

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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