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No interior, Laerte Gomes cobra políticas para Agricultura e explica como Estado deve agir para ajudar produtores

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Êxodo rural está levando jovens para as cidades em busca de emprego.

Em visita ao interior do Estado no final de semana, o presidente da Assembleia, Laerte Gomes (PSDB), cobrou políticas públicas voltadas para o agricultor familiar e aos médios produtores, a fim de evitar o êxodo rural que é verificado nas cidades localizadas nos polos produtivos que estão perdendo receita, enquanto os problemas urbanos aumentam.

Na opinião do deputado, nos últimos anos o Governo do Estado concentrou ações focadas no grande empreendedor rural. A nova gestão manteve o secretário anterior, e o entendimento de Laerte Gomes é que, quem gera empregos no campo e o movimento na cidade, é o pequeno agricultor familiar.

“Esse Estado só vai pra frente e aumentará sua receita se investir no pequeno e no médio produtor. A grande indústria de Rondônia é a roça. Não tem como fugir disso”, observou o parlamentar. “Hoje, o orçamento de Rondônia poderia ser o dobro, mas faltam políticas públicas e investimentos na produção oriunda dos pequenos agricultores”, pontuou o presidente da Assembleia.

O deputado afirmou que recebeu com preocupação e tristeza informações atualizadas dando conta que o programa de piscicultura está estagnando, com 60% das lâminas d´água paralisadas por falta de apoio do poder público; a pecuária leiteira encolheu 20% nos últimos anos, cinco a seis laticínios fecharam as portas e demitiram centenas de funcionários, e os municípios sentiram forte impacto com o encolhimento da receita oriunda do campo.

Laerte Gomes destacou em seus discursos em Alvorada do Oeste e Urupá, que o Governo do Estado precisa focar no pequeno e no médio produtor, fazer funcionar um programa de Estado eficiente e duradouro, e não um programa de Governo que é interrompido a cada gestão que assume a administração estadual.

“Não adianta fornecer a muda de café clonal se o agricultor não tem tecnologia, não tem água, a terra não está adubada, e não foram aplicados o adubo e o calcário. A propriedade pode manter toda a família dentro, desde que trabalhe com tecnologia e gerenciamento. Agora precisa que o governo dê o suporte para a Emater ter condições de ajudar o produtor rural a organizar esse planejamento”, disse.

O deputado defende a ideia que, em relação ao grande empreendedor rural, o poder público tem que deixar que ele toque a sua vida, e não atrapalhando já está colaborando demais, pois o produtor rural forte caminha sozinho. Ele compra pela internet, encomenda suas compras de centros maiores, e em grandes lotes. “De modo que, nós precisamos colocar dinheiro na mão do pequeno produtor e, dessa forma, os filhos dele vão ter o seu dinheiro e não precisam vir para a cidade ganhar um salário mínimo e viver sem expectativa”, pregou o deputado.

Na visão do deputado, com políticas públicas bem aplicadas as famílias do campo vão gerar o emprego e o movimento na cidade, equilibrando a economia própria dos pequenos municípios.

“Um alqueire de café bem cuidado rende em média cinco mil reais de salário todo mês. Então pra que o jovem trabalhador rural ir à cidade atrás de um emprego por um salário mínimo? Lá na roça ele trabalha como e quando quer, mantém a família unida em torno das responsabilidades com a lavoura e vai ter uma renda maior”, comparou.

Em entrevista a Radcom Rádio Popular FM (104,9 Mhz) na cidade de Urupá, o deputado Laerte Gomes enfatizou que, não basta apenas a Secretaria de Agricultura (Seagri) distribuir 7.000 mudas de café para o agricultor e não fornecer a tecnologia. O Governo precisa criar programas que ofertem apoio e logística para os pequenos agricultores fazerem a retirada do café velho, depois destocar a terra e prepará-la com calcário, e por último a Seagri vai fornecer as mudas de café.

“Por fim, o Governo deve levar o Banco do Povo até o agricultor e financiar a irrigação e todo o processo de tecnificação da lavoura, e depois acionar a Emater para oferecer a assistência técnica. Aí sim, nós vamos ver a transformação, porque o agricultor vai sair de um alqueire de terra com café ruim que colhe 30 sacas por safra, e iniciar uma plantação de um alqueire com café clonal. Aplicando a tecnologia ele vai colher 250 sacas de café”, complementou Laerte Gomes.

Com essa iniciativa, aponta o deputado, o Governo vai promover a multiplicação da produção e a geração de renda para os pequenos e médios municípios. “No mesmo alqueire que rendia R$ 10 mil por colheita, o agricultor vai lucrar de R$ 70 mil a R$ 80 mil. Na primeira safra ele paga a irrigação, e o dinheiro vai girar na cidade e gerar renda”, finalizou.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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