Primeira Mão
O OURO QUE NOS LEVAM DO MADEIRA CHEGA A TER 99 POR CENTO DE PUREZA
Primeira Mão
A quem interessa manter nossas riquezas intocadas e incentivar a ilegalidade e o contrabando? Quais os grandes motivos que levam grupos internacionais, apoiados por ingênuos brasileiros, a não aceitarem que o Brasil se torne líder mundial na produção de ouro, diamantes, nióbio e tantos outros minérios que temos em abundância? Não seria muito melhor ter a produção controlada, cuidada pelo Estado, com toda a proteção ambiental e recolhendo impostos que em poucos anos nos tornariam um país menos pobre, mais justo e mais progressista? Aparentemente são perguntas simplórias. Talvez o sejam. As respostas é que são complexas. Rondônia tem que uma das maiores jazidas de diamantes do mundo, mas os discursos ambientalistas, com apoio de autoridades brasileiras de todos os naipes, não permite que ela seja utilizada para beneficiar nem os donos das terra (os índios Cinta Larga, a maioria abandonada e faminta) e nem toda a população do país. Mas aceitam a realidade atual, onde alguns caciques negociam com contrabandistas e permitem que eles levem o máximo da riqueza da terra. Há caciques que andam de camionetas de última geração, vivendo de forma nababesca, enquanto a tribo se enterra na pobreza. Quando surge alguém que quer mudar esse quadro nefasto, a gritaria dos mesmos de sempre é geral. A serviço de quem? Aí já passa para aquela complexidade das respostas.
E ouro do Madeira? Aí está outro mistério. Uma das fotos que ilustra o texto de hoje mostra um pouco do ouro de excelente qualidade (chega a ter até 99 por cento de pureza), extraído do rio que corta Porto Velho. Em suas águas, existem toneladas do minério. Tudo é extraído sem controle, vendido na Bolívia de forma ilegal (lá o preço está melhor do que no Brasil), sem trazer um centavo de impostos aos cofres públicos. O garimpo leva nossas riquezas, sob os olhos complacentes das autoridades e sob os discursos furiosos dos “defensores” ambientais. Ou seja, perdemos o que é nosso e ainda temos que aguentar a mesmice: que não se toque no ouro do Madeira, porque isso pode destruir o rio. As novas tecnologias, a proibição do uso do mercúrio e outras formas de se dragar o ouro são ignoradas. A intenção parece ser essa mesmo: deixar na ilegalidade, para que alguns enriqueçam e os demais que se lixem. Duplamente punidos (perdendo tudo o que é o nosso e ainda tendo que ouvir os mesmos discursos de dar nojo), estamos como sempre estivemos: sob o jugo de alguns, em detrimento de todos. É o retrato mais puro do Brasil!
ENXUGANDO GELO
A máquina de enxugar gelo da Prefeitura de Porto Velho tem novo operador. Sai Alexandre Porto, um administrador reconhecido, trabalhador e dedicado e entra o médico sanitarista Orlando Ramires, com os mesmos atributos e um pouco mais de experiência. São duas figuras das mais respeitáveis. Uma desistiu, por não conseguir superar a absurda burocracia que gira em torno do serviço público e da judicialização de tudo, na saúde pública. Outro entra sabendo que terá que enfrentar os mesmos problemas. A questão do atendimento nos postos de saúde, nas UPAs, enfim, em toda a estrutura, não é o maior problema que Semusa. Os problemas intransponíveis começam quando se tenta tocar em algumas estruturas arraigadas no sistema há décadas, recheadas de “direitos adquiridos” e “imexíveis”. Passa depois por leis controversas, exigências absurdas, daquelas em que o responsável pode ser criminalizado por não comprar algum medicamento, por exemplo, mas também pode ser até preso se comprá-lo. A saúde pública é refém da burocracia. Pode melhorar aqui e ali, mas enquanto não se mexer na essência, é só enxugar gelo. O competente Alexandre Porto que o diga!
VILHENA DE LUTO
A morte ronda nossas famílias, todos os dias. O que aconteceu em Vilhena, na madrugada deste sábado, foi apenas mais um desses crimes terríveis, que ceifam vidas jovens e que continuarão ceifando, enquanto não mudarmos as leis, tornando uma crueldade como essas digna de uma pena perpétua, sem direito a qualquer benefício. Dois criminosos, frios, pouco se lixando para a vida alheia, mataram a sangue frio o filho único do ex prefeito José Rover, que tentou proteger o pai, que seria baleado. O garoto, de 21 anos, levou dois balaços mortais. Um dos canalhas foi preso logo e ostentou uma relação de todos os seus direitos, tratando suas vítimas como se elas fossem as culpadas pela pequena tragédia. O outro é “dimenor”! Os bandidos não sabem nada sobre seu país, sua cidade, suas vítimas. Mas conhecem de cor o Código Penal e todos os benefícios que eles têm, quando são pegos. Esse assassino, em breve estará nas ruas de novo, para matar outra pessoa. Vilhena está de luto. Rondônia também. Não só pelo jovem que salvou o pai, mas por todos os jovens, velhos, mulheres, crianças, deficientes que são assassinados todos os dias, por bandidos cruéis e impunes.
AS MENINAS MAMÃES
No meio de todas as tragédias sociais que estamos vivendo nesse país de Lulas, Dilmas e Temers, um pior que o outro, há uma especial e assustadora. Mais de 305 mil meninas, na faixa dos 10 aos 14 anos, foram mães, entre 2005 e 2015. Em Rondônia, esses números ficam no contexto da média nacional. O número de crianças que ganham bebês diminuiu um pouco, mas ainda é por demais preocupante. Há alguns anos atrás, quando foi feita a última pesquisa, das 5 milhões e 200 mil meninas entre 15 e 17 anos, em todo o país, quase 415 mil que já tinham pelo menos um filho. Casos com dois a três filhos, nessa faixa etária, não são raros, infelizmente. Na grande maioria, as relações amorosas são com jovens ou alguém um pouco mais velhos. Mas há sim muitos casos de gravidez por estupro e, comum também, as ocorrências em que esses crimes são praticados dentro da própria casa. Nesse país tão complexo, cheio de dramas e tragédias, as das meninas-mães se multiplicam, tanto em Rondônia como no Brasil inteiro.
MOREIRA E O GOVERNO
O deputado e presidente da Força Sindical e do partido Solidariedade, Paulinho da Força, esteve em Porto Velho dias atrás. Como não é daquelas personalidades políticas que atraem público, a vinda dele mobilizou apenas um pequeno número de simpatizantes. Mas serviu, ao menos, para oficializar o nome do ex deputado e agora pré candidato à Câmara Federal, o empresário de Ariquemes, Tiziu Jidalias, como novo presidente regional da sigla. Mais ainda, Paulinho convidou – e o convite foi aceito – o ex deputado federal e ex senador Moreira Mendes, para ser o candidato da sigla ao Governo do Estado. O Solidariedade ainda está no pacote de partidos nanicos, mas não se pode negar que está crescendo. Não tem grandes lideranças nacionais, além de Paulinho da Força, mas em Rondônia, com os dois nomes envolvidos (Tiziu e Moreira Mendes), está bem representado. No encontro do Solidariedade, realizado na Assembleia, as únicas presenças mais conhecida no mundo política, afora os poucos do Solidariedade, foram as do presidente Maurão de Carvalho e do prefeito de Ariquemes, Thiago Flores.
O SENADO E O PMDB
Como os planos de Ivo Cassol e Acir Gurgacz não incluem o Senado, porque ambos querem mesmo é disputar o Governo, em 2018, restarão três nomes peso pesados para concorrerem às duas vagas: Valdir Raupp, que tenta mais uma reeleição; Expedito Júnior, que vem com tudo para voltar ao Congresso e o governador Confúcio Moura. A tendência natural é que ele e Raupp sejam os nomes do PMDB. Mas será que o partido faria as duas vagas? Qual deles (ou ambos?) teriam votos suficientes para derrubar Expedito, que em todas as pesquisas está na frente, caso decida mesmo disputar o Senado, como tudo indica? E o PMDB correria o risco de deixar de fora do Congresso uma das duas maiores lideranças no Estado? Há sim uma sinuca de bico para os peemedebistas, a essas alturas do jogo político. Confúcio ainda não anunciou oficialmente se concorrerá ou não no ano que vem. Da porta para fora, tem dito que não disputará o Senado. Mas da porta para dentro, até por pressão dos seus secretários, amigos, seguidores e milhares de eleitores, sabe-se que esse será mesmo o Plano A. Haverá Plano B? Ainda não se sabe. Mas o tempo está correndo e daqui a pouco chegará a hora da decisão…
AMAZONINO OU EDUARDO
O Amazonas vai amanhecer a segunda-feira com Governador novo. Neste domingo, os eleitores vão às urnas para decidir entre Amazonino Mendes e Eduardo Braga, qual deles cumprirá um mandato tampão até as eleições gerais de 2018. No primeiro turno, Amazonino venceu com alguma vantagem. Ele é apontado como favorito. Se ganhar, será um problema a mais para Rondônia, porque Amazonino faz parte do lobby e defende com unhas e dentes as empresas de transportes fluvial, ou seja, é totalmente contrário à abertura da BR 319 e tem trabalhado contra ela durante anos. Já o peemedebista Eduardo Braga quer ver a estrada construída, porque não tem nenhuma ligação com o poderoso lobby dos transportadores e suas embarcações. O Amazonas tem nova eleição pela cassação do então governador José Mello e do seu vice, Henrique Oliveira, por compra de votos.
PERGUNTINHA
Alguém aí espera que saia alguma coisa decente, simples e que melhore mesmo o sistema eleitoral brasileiro, nesse Congresso que está tentando fazer uma Reforma Eleitoral no Brasil?
Colunistas
NÃO SEJA ENGANADO! NÃO HÁ DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA. EM RONDÔNIA, 83 POR CENTO SÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS
A minoria barulhenta, sempre com meias verdades e sob seu viés ideológico, claro que que não aceita a nova lei rondoniense, que garantiu terra para quem trabalha, modificando um pequeno pedaço de uma área de conservação, mas, ao mesmo tempo, compensando a perda com outras áreas. Fossem honestos os que alardeiam que estamos querendo destruir a Amazônia, contariam a verdade. Uma delas: Porto Velho, nossa maior cidade, que tem um total de 34 mil quilômetros quadrados, destina mais de 76 por cento de toda sua área para nada menos do que 12 Unidades de Conservação, áreas de proteção ambiental, florestas e parques nacionais. Uma delas, o Parque Nacional Mapinguari, parte em Rondônia e parte já em território do Amazonas, ocupa a metade do território da Capital: 17.229 km². Outras áreas de proteção: Parque Natural de Porto Velho, 39 km²; Área de Proteção Ambiental do Rio Madeira, 67 km²; Estação Ecológica de Cuniã, 1.853 km²; Estação Ecológica Serra dos Três Irmão, 879 km²; Floresta Estadual de Rendimento Sustentado do Rio Madeira “B”, 526,1469 km²; Floresta Estadual de Rendimento Sustentado Rio Vermelho (C), 44 km²; Floresta Nacional de Bom Futuro, 974 km²; Floresta Nacional de Jacundá (Abrange Cujubim e Itapuã) 2.212 km²; Reserva Extrativista Jaci-Paraná (abrange também áreas de Buritis e Nova Mamoré) 2.003 km²; Reserva Extrativista Lago do Cuniã, 506 km²; Reserva Particular do Patrimônio Natural Seringal Assunção, sem número exato. No total, são mais de 26 mil km² intocados, afora, ainda, áreas indígenas, que no Estado inteiro, representam mais de 6.300 km². Na Rondônia inteira, de toda a área que temos (237.576 Km²), mais de 83 por cento fazem parte da preservação ambiental. Mas se você for ouvir só um lado, aquele que conta as coisas sob apenas seu viés ideológico, concluirá que estamos destruindo tudo o que temos, em termos ambientais.
Há crimes ambientais? Claro que os há. Não só aqui em Rondônia, mas em toda a Amazônia. Invasões ilegais, desmatamento, retirada e venda ilegal de madeira (infelizmente, as destruições causadas por grupos de sem-terra e principalmente de falsos sem-terra não são criminalizadas, como os são crimes dos demais agressores do meio ambiente), são ataques que precisam ser combatidos. E têm sido, dentro do possível, apesar das reações exageradas, inclusive contra os interesses do país, de uma minoria, até porque muitas dessas pessoas perderam a “boquinha” de dinheiro público, que usavam através das centenas e centenas de ONGs, que abundam na região e que torcem para que os interesses nacionais voltem a prevalecer. As pessoas bem intencionadas de Rondônia, dos estados Amazônidas e de todo o Brasil, precisam começar a pesquisar por conta própria, sobre o que realmente aconteceu na nossa região. Ouvir, ler, assistir, apenas o lado da minoria desesperada para que volte a demagogia e a roubalheira dos governos de esquerda, é ficar com uma visão distorcida da realidade.
MUDANÇA DE ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BENEFICIA CENTENAS DE PRODUTORES
O assunto da proteção ambiental vem ao caso, pela decisão do governador Marcos Rocha ter sancionado o Projeto de Lei Complementar 080, aprovado com cinco emendas da Assembleia Legislativa. A matéria trata de alteração em áreas de reservas, com a criação de novos espaços de preservação e o ajuste nos limites de outras áreas, assegurando a atividade produtiva em áreas já consolidadas. A nova lei altera os limites da Reserva Extrativista Jaci-Paraná e do Parque Estadual de Guajará-Mirim; cria o Parque Estadual Ilha das Flores, o Parque Estadual Abaitará, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Bom Jardim, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Limoeiro, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Machado e a Reserva de Fauna Pau D’Óleo, entre outras medidas. A decisão de Rocha foi comemorada pelo presidente da ALE, Alex Redano; pelo deputado Jair Montes, autor de uma das cinco emendas; por vários outros parlamentares e por lideranças políticas e econômicas, além, é claro, de todos os pequenos produtores beneficiados pela nova lei e que tiveram suas terras preservadas. O bom senso e a pacificação do campo prevaleceram.
MARCOS ROGÉRIO: VÍDEOS DESMASCARAM A CPI DO CIRCO NO SENADO
É uma vergonha o que está acontecendo na CPI do Circo, apelidada de CPI da Pandemia! Absurdamente tendenciosa, no seu comando, mas, mas muito mais pelo relator Renan Calheiros, figura desprezível que se mantém há décadas na política nacional, a Comissão ignora os depoimentos que pode defender o Governo Bolsonaro, mas aceita todas, mesmo ilações sem qualquer prova, que possam ser contrárias ao Presidente. É uma vergonha. Seria apenas cômico, não fosse trágico, porque mobiliza o país e se perdem horas e horas, inclusive para diminuir autoridades e tentar desmoralizá-las, apenas para atender um ódio político de um pequeno grupo, que, com poder suficiente, conseguiu criar essa excrescência vergonhosa. Nesta semana, a farsa acabou sendo desmontada pelo senador rondoniense Marcos Rogério. Ele apresentou vídeos de governadores, incluindo o filho de Renan, de Alagoas, não só orientando pelo uso da cloroquina, como ainda comprando e distribuindo em seu Estado, como fez, também o filho de Jader Barbalho, o hoje governador Hélder Barbalho. Os depoimentos não foram levados em consideração, porque só o são os contrários ao governo. Mas Marcos Rogério, outra vez, ajudou muito a mostrar à opinião pública, mais uma vez, o espetáculo circense montado.
DAS MAIS DE 560 MIL VACINAS QUE CHEGARAM, ONDE ESTÃO 121 MIL DELAS?
No combate ao vírus, estamos na rabeira nacional da vacinação. Somos o Estado que, proporcionalmente à sua população, o que menos vacinou até agora. Pouco mais de 12,5 por cento. De quem é a culpa? Num primeiro momento, do Ministério da Saúde, que até há bem pouco tratou Rondônia como pária, enviando-nos muito menos vacinas do que necessitávamos, enquanto, por exemplo, mandou para o Acre, com uma população muito menor, muito mais doses de imunizantes. Rondônia só passou a receber mais vacinas nas últimas duas semanas. Já chegaram aqui, no total, mais de 560 mil doses. E aí vem o segundo problemão: a forma lenta, arrastada, slow motion, com que muitas Prefeituras estão vacinando a população. Do total de doses que já chegaram, foram utilizadas até a sexta-feira 219.542 na primeira dose e 120.591 para a segunda. Guardadas as 98.951 vacinas para a segunda dosagem ainda necessária, teríamos um total de 439.083 vacinas. Se o número real de doses dentro de casa for mesmo de 560 mil (se não for, está muito perto disso, porque se está usando apenas dados oficiais da Sesau), onde estão as 121.784 doses que faltam para fechar essa conta? Não é possível que as chamadas autoridades responsáveis não possam responder a essa pergunta simples com a maior brevidade. É inacreditável que de um pacote superior a meio milhão de vacinas, 21,7 por cento delas não tenham sido aplicadas até agora. Uma vergonha!
SEMANA DE “LIMPEZA” DA BANDIDAGEM NO ORGULHO DO MADEIRA
Ações fortes da polícia, apoiadas pelo Ministério Público Federal e Judiciário, obviamente, foram realizadas nessa semana na nossa Cidade de Deus, aquele conglomerado de pequenos apartamentos e prédios dominados por bandidos (traficantes e milicianos) no Rio de Janeiro. Nossa Cidade de Deus é o conjunto habitacional Orgulho do Madeira. Ali, centenas de famílias de gente pobre, trabalhadora, que só quer uma vida um pouco menos indigna do que viviam, muitas delas em casebres, vibraram quanto conquistaram a casa própria no Orgulho. Mal sabiam que, pelo abandono, pela falta de segurança, pela ausência do Estado como um todo, iriam se tornar reféns de facções criminosas, comandadas de dentro dos presídios. Quem manda ali são os bandidos. Eles julgam, eles executam. Eles mandam famílias inteiras saírem de apartamentos que recém ganharam. Dominam. Matam-se entre si e matam os outros, principalmente de forma covarde, como agem, sempre, tais celerados. Nesta semana, a polícia fez uma “limpa” entre a bandidagem e o MPF denunciou pelo menos sete facínoras por assassinatos ali praticados. Lamenta-se que, em breve, senão todos, pelo menos a maioria estará solta de novo, graças às leis que nossa classe política produziu, no Congresso, para proteger bandidos. Mas isso já é outra história. Ao menos estamos assistindo a alguma reação…
COVID: AS MORTES DIMINUEM, MAS CONTÁGIO CONTINUA EM ALTA NO ESTADO
Em seis dias desta semana que termina (do domingo passado até esta última sexta-feira), números ainda assustadores resumem a situação da Covid 19 em Rondônia. Para se ter ideia de que, mesmo com uma queda pequena no número de mortes dê alguma esperança, embora não muita, o de novos casos é extremamente preocupante. Vamos aos números, segundo dados oficiais dos boletins divulgados diariamente pela Secretaria de Saúde do Estado, a Sesau. Até o domingo, dia 16, por exemplo, registraram-se 5.488 óbitos em Rondônia, dos quais 2.312 em Porto Velho. Já na sexta, tínhamos 5.589 óbitos, dos quais 2.333 na Capital. Ou seja, em apenas meia dúzia de dias, mesmo com a pandemia diminuindo um pouco, ainda perdemos nada menos do que 101 rondonienses, uma média ainda muito alta de quase 17 vidas perdidas a cada 24 horas. Só em Porto Velho, registraram-se 21 mortos. A vacinação tem ajudado a diminuir o ritmo de internações em leitos comuns e UTIs, mas não tem impedido o contágio, graças à irresponsabilidade que grassa em vários grupos. Para se ter ideia, só neste curto período (do boletim do domingo, dia 16 até o boletim da sexta, dia 21), tivemos nada menos do que 3.338 novos casos em todo o Estado. Eram 221.387 contaminados até o domingo e já na sexta este número saltou para 224.725. os boletins eventualmente trazem um ou outra informação confusa, mas no geral dão um quadro bem próximo da realidade. Ainda estamos longe de vencer o vírus. Portanto, continuemos com todos os cuidados de quase um ano e meio, desde que a doença chegou entre nós.
POLÍCIA NOS LIVRA DE UM ASSASSINO QUE PODE TER MATADO PMS
Na área policial, outra boa notícia: um criminoso de alta periculosidade, com mais de 140 anos de condenações, com vários assassinatos em sua longa ficha criminal, foi cercado pela polícia, no interior de Nova Mutum, em Jacy Paraná. Ou invés de se entregar, o facínora e alguns comparsas atiraram contra os homens da lei, usando até uma submetralhadora. Foi alvejado e morto. Felizmente, nenhum policial foi atingido. O bandido, Alonso da Conceição, de apenas 23 anos, é um dos suspeitos de terem assassinado dois PMs em Mutum Paraná, em outubro do ano passado, numa emboscada. Foram mortos um tenente da reserva e um sargento da ativa. Desde lá, a polícia tem feito intensas investigações. Na sexta-feira, já havia prendido um homem de nome Leonardo, também suspeito de ter atirado nos PMs assassinados. A partir daí, cresceu o cerco sobre Conceição, um bandido frio e que matara várias pessoas inclusive uma garota de apenas 15 anos, em Ariquemes, de forma covarde. Na troca de tiros, ele levou a pior. E Rondônia se livrou de um dos mais temidos bandidos que agiam na zona rural, tanto em Porto Velho como em outras regiões do Estado. A polícia ainda investiga se os bandidos presos e o morto, tinham ligação com falsos sem terra que estão invadindo fazendas na região.
2022, UM ANO QUE COMEÇOU SETE MESES ANTES DO CALENDÁRIO
Não há mais qualquer dúvida: já estamos em 2022, embora o calendário ainda aponte que faltam nada menos do que sete meses para que alcancemos o novo ano. A disputa pela Presidência da República antecipou o ano. Bolsonaro esnoba popularidade e chama adversários para a briga. Não consegue sobreviver na política, sem esse tipo de confronto. Tem a seu lado multidões que o recebem onde vá, em qualquer lugar do Brasil, inclusive estados governados por ferrenhos adversários políticos. A esquerda ainda sonha com Lula, acusado de ser líder da maior organização criminosa já criada neste país e liberado, como se totalmente inocente fosse, por seus amigos, a quem ele indicou para o STF. Ciro Gomes quer ser o antiLula, para se postar como única alternativa viável conta Bolsonaro. A esquerda berra, tenta de tudo – inclusive criando uma CPI circense, aliando-se a personagens trágicos da nossa política – para tentar derrubar o Presidente, porque, pelas urnas, tudo indica que ele pode se tornar imbatível. A cada ataque, Bolsonaro responde com ofensas e pataços em seus adversários. O país chega a 2022 mais rachado do que nunca. De um lado, a minoria que quer ganhar no grito. No outro, as multidões que vão às ruas vociferando contra quem não concorda com o Presidente. O ano começou, sete anos antes.
PERGUNTINHA
Você é um dos que toma algum medicamento antivômito antes de assistir Renan Calheiros falar na CPI do Circo, apelidada de CPI da Pandemia ou não é tão sensível a esse tipo de político?
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