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O uso de chatbots pode ser uma ameaça para a segurança digital?

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Seja por meio do atendimento automático de uma empresa, em algum game ou, até mesmo, do ChatGPT – que fez bastante sucesso do final de 2022 para cá – a maioria das pessoas já teve algum contato com chatbots. A ferramenta tem sido utilizada, principalmente, por empresas, para automatizar o atendimento ao cliente.

De acordo com o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, até agosto do ano passado, o Brasil tinha 58 mil chatbots ativos. Ao todo, 94 empresas entrevistadas pelo estudo detêm 317 mil bots desenvolvidos até a data da divulgação.

Projetado para simular conversas humanas e interagir com os usuários de maneira natural, a ferramenta utiliza técnicas de processamento de linguagem e aprendizado para compreender as perguntas e fornecer respostas relevantes.

E o uso vai para além do empresarial, e o sucesso do ChatGPT é o exemplo perfeito disso. Em menos de cinco dias após a sua popularização, em novembro de 2022, a tecnologia conquistou a marca de um milhão de usuários, e segue sendo vista como um potencial revolucionário para diversos setores da informação, criatividade e gestão.

Se por um lado os chatbots com IA reúnem uma porção de vantagens, como estar disponível 24 horas por dia, capacidade de lidar com inúmeras perguntas simultaneamente e possibilidade de aprendizado constante, com base nas interações com os usuários, por outro, é fundamental estar ciente dos desafios e riscos envolvidos e adotar medidas adequadas para garantir a proteção dos sistemas e dos dados dos usuários.

Recentemente, o Google proibiu seus funcionários de compartilhar informações confidenciais ou sensíveis em chatbot, na intenção de evitar futuras crises. O receio vem das desvantagens que a tecnologia também coleciona. Entre elas, a compreensão limitada é um alerta, já que a IA pode dar respostas erradas, por ter dificuldade em entender certas nuances na linguagem.

Entretanto, o que mais assusta é a própria possibilidade de vazamento dos dados, já que a tecnologia pode coletar todas as informações fornecidas pelos usuários. Outro risco que merece atenção é a possibilidade do bot fornecer informações e auxiliar cibercriminosos, por exemplo, na elaboração e aprimoramento de scripts de ataques ou identificação de fragilidades em códigos.

Além disso, os chatbots de IA aprendem com grandes conjuntos de dados, e essas informações podem conter viés cultural, social ou de gênero. Por isso, a tecnologia pode ter um viés discriminatório, causando uma experiência negativa ao cliente.

Como lidar com esses prejuízos

Nenhuma dessas desvantagens altera o fato de que a tecnologia vem revolucionando o mercado, em inúmeros setores. E a notícia boa é que muitos desses prejuízos podem ser mitigados com um bom planejamento, treinamento adequado dos chatbots de IA, monitoramento contínuo e feedback dos usuários.

O uso deve ser feito com conscientização dos funcionários, por isso, é necessário monitorar o acesso e, se possível, subir uma instância exclusiva do chatbot para a organização, sempre deixando claro que os colaboradores não devem colocar informações confidenciais, tanto pessoais, quanto da própria empresa.

Portanto, a criação de regras e políticas específicas para trabalho com IA, a conscientização dos colaboradores sobre estas normas e monitoramento constante do que a IA está aprendendo, além da compreensão do retorno dos usuários, são meios de manutenção desses cuidados.

Os chatbots, se bem desenvolvidos e implementados com cuidado, seguindo as melhores práticas de segurança cibernética, têm o potencial de melhorar a segurança digital das empresas, basta que a companhia tenha processos maduros e bem definidos. Desta forma, as organizações irão conseguir enfrentar a evolução dessas tecnologias, principalmente se contarem com soluções para garantir a proteção dos sistemas e informações.

* Bruno Telles é COO da BugHunt, primeira plataforma brasileira de Bug Bounty, programa de recompensa por identificação de falhas.

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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