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Rondônia

Obras de ampliação do Centro de Medicina Tropical de Rondônia são iniciadas

Rondônia

A obra está sob a responsabilidade do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops)

As obras de ampliação do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), iniciaram nesta terça-feira (30). A obra visa incluir quatro blocos no complexo hospitalar, que é referência no tratamento de doenças infectocontagiosas e tropicais no estado. Com essa expansão, o hospital ganha uma área para 10 leitos de UTI, uma Central de Material Esterilizado, um novo Almoxarifado Central e a ampliação do centro administrativo.

Segundo o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, o valor investido na obra é de R$ 15.689.945,60 (quinze milhões, seiscentos e oitenta e nove mil, novecentos e quarenta e cinco reais e sessenta centavos), com prazo de execução de oito meses.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, com o investimento, aumenta a capacidade de atendimento, e eleva a qualidade dos serviços prestados, garantindo o desenvolvimento na saúde do estado.

CEMETRON

O Cemetron é um hospital que nasceu na década de 1980 e, até então, não havia passado por nenhuma grande reforma ou ampliação. A retomada dessa obra, com os cinco novos blocos, incluindo um prédio administrativo com dois andares, um auditório, uma central de esterilização de materiais, uma UTI de infectologia com 10 leitos e um almoxarifado, permitirá um melhor atendimento à população.

Na unidade, são atendidos pacientes acometidos por malária, dengue, picadas de animais peçonhentos e doenças infectocontagiosas, como covid-19, HIV e tuberculose.

De acordo com a diretora adjunta do Cemetron, Caroline Rohara, a obra é de suma importância para os atendimentos. “Temos equipes de referências para essas especialidades, que atende todo o estado. Hoje, o Cemetron conta com 10 leitos de UTI geral e sete destinados a infectologia, e teremos com a ampliação mais 10 leitos da infectologia”, explicou.

AMPLIAÇÃO

A obra resultará em um aumento de 10% na área total do Cemetron, permitindo acomodar serviços de apoio. Com a conclusão do novo Centro Administrativo, que vai incluir um auditório com capacidade para 100 pessoas, o hospital também terá mais espaço à ampliação da área assistencial, o que contribuirá para melhorar a capacidade de atendimento.

Com o remanejamento do setor administrativo para o novo espaço será possível ampliar os leitos de enfermaria. As duas salas da Coordenação de Nutrição e a sala de coordenação de psicologia serão transformadas em seis leitos de enfermaria.

Com as obras de ampliação, será possível a expansão de atendimentos

Outro ponto de destaque é a construção da nova Central de Material Esterilizado (CME), uma estrutura que é importante em todos os hospitais, ainda mais em uma unidade que lida com doenças infectocontagiosas. O local comportará duas autoclaves, uma termodesinfectora e uma lavadora ultrassônica, e estará mais próximo do bloco cirúrgico e da área de UTI, o que vai melhorar a produtividade do Centro de Medicina Tropical de Rondônia, uma vez que aproximará o serviço de esterilização das atividades-fim.

A obra está sob a responsabilidade do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), um organismo da ONU especializado em infraestrutura, que possui um acordo de cooperação técnica internacional com a Sesau. O Unops é também responsável pela conclusão do Hospital Regional de Guajará-Mirim, atualmente em andamento.

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Fonte: Governo RO

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Rondônia

Pioneirismo na Região Norte: Governo de RO lança Comitê de Equidade no SUS

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O lançamento do Comitê aconteceu no Iespro, em Porto Velho

O lançamento do primeiro Comitê de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreu  na sexta-feira (20), no auditório do Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública de Rondônia (Iespro). A criação foi oficializada pela Portaria nº 5318, de 09 de agosto de 2024, com o objetivo de promover e monitorar políticas e ações que assegurem a equidade de gênero, raça e etnia, além de valorizar as trabalhadoras no âmbito do SUS.

O Comitê integra o programa nacional coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), que visa enfrentar desigualdades de gênero e raça, promovendo políticas públicas para combater as desigualdades sociais no Brasil.

O Secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou a importância da iniciativa para os profissionais do setor. “Este comitê reforça o compromisso do governo do estado em combater desigualdades históricas e promover o respeito e a dignidade no ambiente de trabalho. É preciso cuidar dos profissionais para que possamos oferecer o melhor de nós à população”, afirmou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a criação do Comitê é um marco que beneficia tanto os profissionais de saúde quanto a população rondoniense, fortalecendo a construção de políticas públicas que priorizam a equidade e o bem-estar de todos.

COMPETÊNCIAS DO COMITÊ 

I – Desenvolver e implementar políticas e estratégias para promover a equidade de gênero, raça e etnia no ambiente de trabalho do SUS em Rondônia;

II – Elaborar e monitorar planos de ação que valorizem as trabalhadoras, assegurando condições dignas de trabalho, saúde e bem-estar;

III – Realizar campanhas de conscientização e capacitação sobre equidade de gênero, raça, etnia e valorização das trabalhadoras para servidores e gestores do SUS;

IV – Monitorar e avaliar as condições de trabalho e saúde das trabalhadoras do SUS, identificando desigualdades e propondo soluções;

V – Promover a participação ativa das trabalhadoras na formulação e implementação de políticas de saúde, garantindo representatividade de gênero, raça e etnia;

VI – Assegurar canais de denúncia e suporte para trabalhadoras que enfrentem discriminação, assédio ou violência no ambiente de trabalho.

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Fonte: Governo RO

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