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Orçamento 2021: ALE deve zerar diárias de policiais da Polícia Ambiental

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Laerte Gomes (PSDB), recomendou ao relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Ezequiel Neiva (PTB), que zere o valor das diárias para da Polícia Ambiental do Estado de Rondônia no orçamento 2021. “Queremos saber para onde vão os policiais e o que vão fazer”, justificou o parlamentar.

A medida, segundo Laerte, é uma forma de controlar as ações da polícia ambiental contra os pequenos produtores. Policiais da Ambiental causaram o terror na semana passada na região da BR-429. Armados, policias da ambiental fizeram abordagens a várias famílias de agricultores, causando constrangimento para as mulheres dos agricultores e intimidando crianças.

Nesta terça-feira, o secretário da Sedam, Marcílio Leite Lopes, esteve na Assembleia Legislativa explicando sobre as ações da secretaria no interior do Estado no último final de semana. Segundo apurou o site, agricultores foram multados em mais de R$ 600 mil por desmatamento.

O deputado Laerte Gomes disse que muitos produtores não tem como pagar essas multas e estão preocupados. Deputados sugeriram a Sedam que convertam as multas em recuperação de área degradas.

O presidente da Assembleia convocou, para a próxima terça-feira (29) o titular da Polícia Ambiental, major PM Glauber, para dar explicações sobre as operações no entorno da BR-429. O requerimento coletivo foi aprovado na sessão de hoje.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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