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PARCERIA: Prefeitura reforça merenda e vai reabrir Mercado do Peixe

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Iniciativa valoriza a produção local e incentiva a atividade pesqueira em Porto Velho

Primando pela segurança alimentar das crianças matriculadas na rede municipal de ensino e tornando-a mais nutritiva, a prefeitura de Porto Velho firmou parceria com a Cooperativa de Pescadores de Rondônia, que vai fornecer hambúrguer de peixe para a merenda escolar. A entidade também vai abastecer os permissionários do Mercado do Peixe com várias espécies.

A parceria foi celebrada na tarde de sexta-feira (10), em reunião do vice-prefeito Edgar do Boi com a presidente da Colônia dos Pescadores Z1 Tenente Santana, Marina Gomes e o subsecretário de indústria, comércio, turismo e trabalho, Júlio César Siqueira.

O vice-prefeito informou que a prefeitura está procurando valorizar os produtos e produtores da região, ao mesmo tempo em que garante melhor qualidade na merenda servida às crianças, que passarão a consumir hambúrguer de peixe durante as refeições servidas nas escolas municipais. “A cooperativa tem todos os equipamentos para beneficiar o pescado e profissionais preparados para fornecer produtos de alta qualidade às crianças”, comentou.

A responsabilidade pela aquisição do peixe destinado à merenda escolar será da Secretaria Municipal de Educação (Semed). O vice-prefeito acredita que o fornecimento será imediato, tão logo sejam concluídos os trâmites legais da parceria por parte da Procuradoria Geral do Município (PGM).

MERCADO DO PEIXE

A parceria com a cooperativa ainda vai possibilitar o fornecimento de produtos a serem comercializados no Mercado do Peixe. “A cooperativa vai dar esse suporte para que possamos reabrir o mercado do peixe”, disse Edgar do Boi. Ele acrescentou que o objetivo do prefeito dr Hildon Chaves é que o local volte a funcionar “a todo vapor” dentro de 30 a 40 dias.

Para que o mercado volte a funcionar, Siqueira explicou que falta apenas chamar os permissionários que desocuparam os boxes desde a época da enchente histórica de 2014, pois o local foi completamente inundado. “Já estamos fazendo contatos para que eles voltem e essa parceria com os pescadores será um atrativo a mais para que possam vir e novamente abrirmos o mercado, que vai movimentar o local e chamar de volta a população”, declarou.

Marina Gomes destacou que a resposta da prefeitura foi a melhor possível, o que ela esperava há muito tempo. “Estamos fazendo uma parceria para que possamos dar o melhor atendimento dentro do Mercado do Peixe, onde atualmente não existe peixe, mas agora terá os melhores produtos a serem fornecidos para a população”, afirmou. Ela acrescentou que a parceria vai fazer acontecer “o que nunca aconteceu dentro daquele mercado”.

Texto e fotos Comdecom

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Autorizado plantio em fazenda embargada pelo Ibama no Matopiba

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu, na véspera de Natal, uma decisão histórica ao autorizar o plantio de soja na Fazenda Ypê, localizada na região do Matopiba, entre Tocantins e Piauí. A decisão permitiu ao produtor Adão Ferreira Sobrinho retomar as atividades na propriedade, que estava embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, devido a um impasse sobre o licenciamento ambiental.

Segundo o advogado que representa o produtor, o órgão ambiental vinha alterando as exigências e locais de licenciamento, criando um cenário de instabilidade jurídica e impedindo o avanço das atividades econômicas. “Essa decisão assegura o direito do produtor de trabalhar enquanto o processo de licenciamento é concluído. Sem isso, a Fazenda perderia a janela de plantio e sofreria prejuízos irreparáveis”, afirmou Franco.

A desembargadora relatora destacou que embargos administrativos não podem funcionar como “pena perpétua”, especialmente em áreas consolidadas antes de 2008 e com respaldo do Código Florestal de 2012. A decisão suspendeu os embargos e liberou maquinários apreendidos, garantindo que o plantio da safra 2024/2025 ocorresse dentro do prazo.

A Fazenda Ypê, consolidada há quase três décadas, gera empregos diretos e sustenta 14 famílias. Sua localização no Matopiba, uma das regiões agrícolas mais promissoras do Brasil, ilustra os desafios enfrentados por produtores devido à indefinição de competências entre estados e órgãos reguladores.

A decisão do TRF-1 representa um marco na luta do agronegócio contra entraves burocráticos, reforçando a importância da segurança jurídica para o setor. Para especialistas, casos como o da Fazenda Ypê evidenciam a necessidade de reformas na gestão ambiental brasileira, promovendo um equilíbrio entre preservação e desenvolvimento econômico.

Fonte: Pensar Agro

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