A direção da penitenciária de Mogi Guaçu (SP) proibiu as visitas íntimas entre o casal, exigindo uma autorização judicial, que também foi negada.

Em maio deste ano, a direção da penitenciária de Mogi Guaçu (SP) proibiu as visitas íntimas entre o casal, exigindo uma autorização judicial, que também foi negada. Dessa forma, o encontro aconteceu no parlatório, com um vidro blindado separando os dois. “Não pudemos nos tocar, muito menos nos beijar”, relatou Gilberto ao jornal.

Eles se falaram por telefone durante uma hora, mas o casal preferiria um encontro reservado, no espaço dedicado a visitas íntimas. Gilberto, inclusive, havia comprado uma cinta peniana para a ocasião, mas o uso foi vetado pela Justiça.

O casal pretende recorrer para obter o direito de um encontro privado, mas o veto judicial visa impedir uma possível retaliação de Gilberto contra Daiane. “A Daiane me conhece. Eu jamais faria algo nesse sentido [de agressão]. Primeiro porque não sou um homem violento”, afirmou.

Cesta de alimentos para amada

Durante a visita, Gilberto passou por algumas dificuldades, como ter que alugar um moletom vermelho por R$ 10 na porta da penitenciária por não estar vestido adequadamente e comprar uma camiseta vermelha por R$ 40. Ele também levou um “jumbo” — uma cesta com alimentos como feijoada, arroz, refrigerante e chocolate —, pensando que poderia desfrutar de um almoço com a esposa, mas a refeição conjunta é permitida apenas no pátio da unidade.

“Tinha uma fila enorme para entrar. Cheguei lá às 8h da manhã, mas só entrei às 13h30. E só permitiram que eu ficasse com minha mulher por uma hora. Nem deu para conversar direito”, desabafou Gilberto.

Enquanto aguardam uma nova visita, o casal se corresponde por cartas. Daiane questiona as intenções de Gilberto em tentar vê-la na sala de visitas íntimas, e ele responde que quer fazer amor com ela, pois ainda é apaixonado.

“Muitas mulheres me procuram pelo direct do Instagram, querendo se relacionar, mas eu só tenho olhos para Daiane. Já a perdoei há muito tempo. E ela também me perdoou. Toda a tragédia que ocorreu em nossa família tem apenas um culpado: eu mesmo”, concluiu Gilberto.