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PERIGO… Vídeo: coronavírus no Brasil pode ser até 5 vezes pior do que parece

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O inimigo é invisível, a nossa capacidade de entender como ele se movimenta é limitada e o problema pode ser até 5 vezes maior do que aparece. Essa é a estimativa do pesquisador Paulo Inácio Prado, professor no Instituto de Biociências da Usp, integrante do Observatório Covid-19 BR, consórcio de pesquisadores de várias universidades dedicados a analisar a dinâmica da doença no nosso país.
Veja abaixo o vídeo explicativo #praentender o apagão dos números do coronavírus no Brasil.

Os números que todos os dias são divulgados, de novos casos, mortes confirmadas por Covid-19, estão dentro de um sistema de notificações. E ele caminha tão lentamente que temos visto resultados positivos saírem muito depois dos enterros.
“Tem um tempo entre a pessoa se sentir doente, ser atendida, um diagnóstico ser confirmado e então ir parar em uma base de dados esse tempo é natural que aconteça e temos ferramentas para descontar esse efeito de atraso nos dados”, explica o professor.

Cientistas e as autoridades de saúde têm ferramentas para descontar esse efeito de atraso nos dados. Mas no caso do coronavírus, o problema é que o padrão desse atraso muda toda hora. Por exemplo, agora, de acordo com o Paulo, os exames dos pacientes que morreram passam na frente dos exames dos outros pacientes, por causa da escassez de recursos.

E como, por aqui, os testes só são feitos quando a pessoa tem sintomas respiratórios, muitos de nós teremos coronavírus e nunca saberemos. O que não nos impede de, mesmo assintomáticos muitas vezes, passarmos o vírus adiante.
E aí mora um grande problema nos números, segundo o professor.

Um problema sério que vejo é que hoje as notificações são apenas para casos graves. Com isso, a gente só vê a ponta do iceberg, isso não é um atraso, isso é uma subnotificação. E neste caso é uma subnotificação planejada, na medida em que você define que a contagem será só de casos graves, mas sem saber quantos casos temos no total, não conseguimos sequer estimar quantos graves teremos no futuro’

Paulo Inácio Prado, pesquisador da USP

Veja o vídeo e entenda como o pesquisador chegou à estimativa de que o problema do coronavírus no Brasil pode ser 5 vezes maior do que estamos percebendo. E que consequências isso traz neste momento da epidemia.

ESTADO DE MINAS

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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