Agronegócio

PESCADO: Frigorífico de peixe torna piscicultura mais rentável

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Além do preço mas acessível, peixe poderá ser incluído na merenda escolar das escolas do município

O secretário Juca Castanheira, da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semagric) visitou na última segunda-feira (6), o frigorífico de peixe da Cooperativa Agro Verde (Coopagroverde), localizada na Linha Progresso, Gleba 2, zona rural de Porto Velho. Acompanharam o secretário na inspeção o deputado federal Nilton Capixaba (PTB) e a secretaria adjunta da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Mary Braganhol.

Inaugurada no final do ano passado, a agroindústria de beneficiamento de pescado é um projeto-piloto do município e visa criar uma alternativa sustentável rentável para os pescadores e produtores rurais que trabalham com a aquicultura em Porto Velho. Na parceria firmada com a cooperativa, o município cedeu todo o equipamento necessário para o funcionamento do frigorífico.

Como foi a prefeitura que equipou o frigorífico, tínhamos a necessidade de verificar se os equipamentos sendo bem utilizados e se a finalidade do frigorífico está sendo realmente cumprida. É intenção do prefeito dr Hildon Chaves incentivar mais parcerias como essa. Já está sendo estudada uma nos mesmos moldes para a Ponta do Abunã, no distrito de Extrema”, disse o secretário.

Atualmente, o frigorífico da Coopagroverde já atende as escolas da rede estadual de ensino fornecendo pescado para a merenda escolar. Mas a intenção do secretário Juca Castanheira, é incluir também as escolas municipais. Uma reunião com o secretário Zenildo Santos, da Secretaria Municipal de Educação (Semed) já foi agendada para que seja discutida a inclusão do peixe na merenda escolar no município.

Esse programa é importante porque ele atende a demanda do pescado de cativeiro dos cooperados e produtores da agricultura familiar, visando agregar valor ao pescado para a merenda escolar e a população em geral. Por isso, já estamos trabalhando na elaboração de um conjunto de propostas para inserir na merenda o peixe e seus derivados”, reforçou o secretário.

Por meio da parceria, o município também cedeu o Caminhão do Peixe para a cooperativa com o propósito de que a entidade comercialize o pescado diretamente ao consumidor nos bairros a um preço mais acessível. “Com isso, a prefeitura garante a população de baixa renda, não só um produto com preço mais barato, mas também um alimento de qualidade”, adiantou o secretário da Semagric.

Texto Comdecom|Fotos Semagric

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Agronegócio

Autorizado plantio em fazenda embargada pelo Ibama no Matopiba

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu, na véspera de Natal, uma decisão histórica ao autorizar o plantio de soja na Fazenda Ypê, localizada na região do Matopiba, entre Tocantins e Piauí. A decisão permitiu ao produtor Adão Ferreira Sobrinho retomar as atividades na propriedade, que estava embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, devido a um impasse sobre o licenciamento ambiental.

Segundo o advogado que representa o produtor, o órgão ambiental vinha alterando as exigências e locais de licenciamento, criando um cenário de instabilidade jurídica e impedindo o avanço das atividades econômicas. “Essa decisão assegura o direito do produtor de trabalhar enquanto o processo de licenciamento é concluído. Sem isso, a Fazenda perderia a janela de plantio e sofreria prejuízos irreparáveis”, afirmou Franco.

A desembargadora relatora destacou que embargos administrativos não podem funcionar como “pena perpétua”, especialmente em áreas consolidadas antes de 2008 e com respaldo do Código Florestal de 2012. A decisão suspendeu os embargos e liberou maquinários apreendidos, garantindo que o plantio da safra 2024/2025 ocorresse dentro do prazo.

A Fazenda Ypê, consolidada há quase três décadas, gera empregos diretos e sustenta 14 famílias. Sua localização no Matopiba, uma das regiões agrícolas mais promissoras do Brasil, ilustra os desafios enfrentados por produtores devido à indefinição de competências entre estados e órgãos reguladores.

A decisão do TRF-1 representa um marco na luta do agronegócio contra entraves burocráticos, reforçando a importância da segurança jurídica para o setor. Para especialistas, casos como o da Fazenda Ypê evidenciam a necessidade de reformas na gestão ambiental brasileira, promovendo um equilíbrio entre preservação e desenvolvimento econômico.

Fonte: Pensar Agro

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