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Prefeitura anuncia que Campos Sales mudará sentido entre Abunã e Carlos Gomes a partir de sábado

A Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran) emitiu nota nesta terça-feira (22) comunicando que a avenida Campos Sales, no trecho entre as avenidas Abunã e Carlos Gomes, terá seu sentido de circulação alterado, tornando-se mão única sentido bairro-centro.

A mudança ocorre devido aos estudos de melhoria de tráfego, uma vez que a via se tornará via expressa e coletora de ônibus.

Já estão sendo feitas as alterações da sinalização da via, bem como, campanha informativa aos condutores, moradores da região e populares no trecho citado. Além disso os agentes de trânsito ficarão no local orientando os motoristas quanto à mudança.

A mudança definitiva ocorrerá no dia 26 de setembro, sendo que os agentes de trânsito deverão permanecer após a alteração para orientar os condutores.

A Prefeitura de Porto Velho informou ainda que, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana da capital, algumas mudanças nas vias já foram feitas, como a Rua Euclides da Cunha, no trecho entre Av. Sete de Setembro e Rua João Alfredo, onde recentemente houve adequação para sentido duplo de circulação, de modo permitir a trafegabilidade de veículos pesados que precisam acessar o Terminal Hidroviário, e no trecho entre Rua João Alfredo e Rua Jaci – Paraná, adequou-se para sentido único de circulação, a fim de ampliar a área de tráfego de ônibus.

Houve mudança também na Rua José Bonifácio, que se tornou mão única, sentido centro-bairro, no trecho entre Av. Dom Pedro II e Rua José do Patrocínio.

Além disso haverá mudanças na Av. Amazonas. O trecho entre a Av. Brasília até Av. Nações Unidas, que possui sentido duplo de circulação, se tornará mão única, sentido centro-bairro. Contudo, sem data definida ainda.

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Agronegócio

Mercado bilionário de cálculos bovinos atrai criminosos e exige maior segurança

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O mercado global de cálculos biliares bovinos, popularmente conhecidos como “pedras de boi” ou “ouro bovino”, é uma das áreas menos conhecidas, mas altamente lucrativas do agronegócio. Segundo um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as importações desse produto pela China cresceram 66% desde 2019, alcançando um valor de US$ 218 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) em 2023.

O Brasil, maior fornecedor global, se destaca como o principal exportador, tendo triplicado suas vendas nos últimos quatro anos, para um total de US$ 148 milhões (cerca de R$ 934 milhões) no mesmo período. Embora os dados detalhados mais recentes ainda estejam em apuração, o crescimento no setor permanece evidente em 2024.

No entanto, esse mercado enfrenta desafios que vão além da logística e da biologia. O valor elevado dos cálculos biliares os torna alvo de roubos e contrabando. No Brasil, casos de assaltos e armazenamento ilegal têm sido registrados.

Em São Paulo, por exemplo, um roubo de 2,7 kg de cálculos resultou em prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Situações semelhantes ocorrem em outros países produtores, como Argentina e Uruguai, onde investigações revelaram redes de contrabando e falsificação.

Esse mercado específico é impulsionado pela demanda da medicina tradicional asiática, onde os cálculos biliares são utilizados na produção de medicamentos para tratar transtornos neurológicos, como acidentes vasculares cerebrais e convulsões. O valor das pedras pode variar de R$ 12 mil a R$ 37 mil por quilo no Brasil e alcançar até US$ 65 por grama no mercado internacional.

A produção desses cálculos é extremamente limitada e depende de fatores biológicos. Apenas cerca de 2% das vacas desenvolvem cálculos biliares naturalmente, e eles costumam ser encontrados em gado mais velho. Para produzir 1 kg de cálculos biliares, estima-se que sejam necessários abates de aproximadamente 200 mil animais. Isso torna o produto escasso e altamente valioso.

Além do Brasil, outros países como Austrália, Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai têm tentado expandir suas exportações para atender à crescente demanda, especialmente na China, que consome cerca de cinco toneladas anuais do produto, mas produz apenas uma tonelada internamente. Recentemente, a Argentina firmou um novo protocolo com a China para exportação formal, enquanto o Uruguai segue em processo de regulamentação.

Apesar das dificuldades, o Brasil mantém sua liderança no setor, refletindo a força e a competitividade de seu agronegócio. Essa posição de destaque reforça o papel estratégico do país no comércio global, ao mesmo tempo em que destaca a necessidade de protocolos claros e segurança para proteger a cadeia produtiva. Com a crescente valorização dos cálculos biliares no mercado internacional, o segmento pode se consolidar como mais uma fonte de renda significativa para o setor de proteína animal brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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