Porto Velho

Professores do Colégio Objetivo utilizam fantasias e garantem aprendizado de maneira divertida

Porto Velho

 

Quem acredita que fantasias são apenas para as festas de Carnaval está bastante enganado. Além de divertidas elas também são ferramentas de ensino extremamente eficientes e alguns professores do Colégio Objetivo de Porto Velho aproveitam esse recurso para garantir a fixação do conteúdo ministrado em sala de aula.

 

A professora Ellen Regina, de História, é uma adepta do uso de fantasias e encenações nas aulas e sentiu na prática, como aluna, a eficiência do método. “Quando decidi que seria professora eu prometi que seria como meus professores foram comigo. Eram pessoas divertidas, mas acima de tudo eram amigos que eu podia contar a qualquer momento. As aulas sempre eram lúdicas e eu conseguia entender até mesmo o conteúdo de Química e Física com facilidade”, conta.

 

Em uma das aulas com estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental, a sala de aula foi transformada em um mini Olimpo para uma aula prática de oratória. Em outra, com alunos do 8º ano do fundamental, os alunos fizeram parte de uma feira medieval com direito a fantasias de feirantes, saltimbancos e troca de moedas. “A ideia principal é aprender brincando”, afirma a professora.

 

Os alunos concordam. Rafael Rezende é aluno do 8º ano e reforça o que a professora diz. “Sem dúvidas o aprendizado é diferenciado. Se temos a opção de nos divertirmos e aprender ao mesmo tempo, por que não aproveitar?”, reflete.

 

Ana Luiza também é do 8º ano, e acredita que as dinâmicas fazem toda a diferença. “Dá uma visão mais ampla de momentos importantes. Gosto de pensar que, quando fazemos esses teatros, nos sentimos no lugar das pessoas que já fizeram isso e entendemos como era o trabalho, a força e desempenho que tinham, etc”.

 

O professor Aleks Palitot, também de História, usa a mesma técnica com estudantes do Ensino Médio. Já se fantasiou de faraó para ensinar sobre o Egito Antigo, de bárbaro para falar sobre as invasões bárbaras e até do personagem Chaves para falar sobre a Revolução Mexicana, pois, segundo ele a ideia é fazer os alunos viajarem no tempo.


Palitot também destaca que, além da fixação do conteúdo, esse tipo de atividade também é importante por fazer com que os alunos vejam na prática o esforço dos professores. “O aluno vai ter uma nova perspectiva sobre a aula, uma aula onde vai ter uma coisa irreverente. Assim a gente consegue prender a atenção deles”, garante.

 

Assessoria de Comunicação
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INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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