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Prorrogado prazo de inscrição para concurso de estágio do MPF

Estudantes de Administração, Direito, Engenharia Civil, Informática e Jornalismo poderão se inscrever no concurso de estágio do Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO). As inscrições foram prorrogadas até a próxima sexta-feira, 29 de setembro. Podem participar do processo seletivo os alunos devidamente matriculados e com frequência regular em curso de educação superior, nas instituições de ensino credenciadas, em conformidade com os convênios firmados com o MPF/RO.

A pré-inscrição pode ser feita no site www.mpf.mp.br/ro/estagie-conosco/concurso-2017 e os candidatos deverão confirmar a inscrição na sede das unidades do MPF/RO até 29 de setembro. Na ocasião da confirmação de inscrição, o MPF/RO receberá (de forma facultativa) de cada candidato um pacote de fraldas, que será doado a instituições sociais sem fins lucrativos. O estágio é de quatro horas diárias e conta com bolsa de 850 reais e sete reais de auxílio-transporte por dia estagiado.

A prova está marcada para o dia 15 de outubro. Em Porto Velho, as provas serão aplicadas no Sesi Escola (Av. Rio de Janeiro, 4734, Bairro Lagoa); em Ji-Paraná, na Escola Rio Urupá (Rua Mato Grosso, 534, Bairro Urupá); e em Vilhena, na Faculdade AVEC (Av. Liliana Gonzaga, 1265, Nova Vilhena). Os portões serão fechados pontualmente às 8h.

Os candidatos podem disputar as vagas de ampla concorrência, de cotas para pessoas com deficiência ou de cotas para pessoas integrantes de minorias étnico-raciais. Serão formados três tipos de cadastros de reserva, um para cada grupo de concorrência.

Para Porto Velho, são oferecidas vagas para o curso de Direito e cadastro de reserva para os cursos de Administração, Direito, Engenharia Civil, Informática e Jornalismo. Já para Ji-Paraná e Vilhena, o estágio é apenas para o curso de Direito. Para mais informações veja o edital.

O MPF/RO em Porto Velho está localizado na Rua José Camacho, 3307, bairro Embratel. Em Ji-Paraná, a unidade fica na Rua Presidente Vargas, 925, 1º andar, Centro. O endereço da unidade em Vilhena é na avenida Major Amarante, 4040, 3º andar (prédio da TV Color), Centro.

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Agronegócio

Mercado bilionário de cálculos bovinos atrai criminosos e exige maior segurança

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O mercado global de cálculos biliares bovinos, popularmente conhecidos como “pedras de boi” ou “ouro bovino”, é uma das áreas menos conhecidas, mas altamente lucrativas do agronegócio. Segundo um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as importações desse produto pela China cresceram 66% desde 2019, alcançando um valor de US$ 218 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) em 2023.

O Brasil, maior fornecedor global, se destaca como o principal exportador, tendo triplicado suas vendas nos últimos quatro anos, para um total de US$ 148 milhões (cerca de R$ 934 milhões) no mesmo período. Embora os dados detalhados mais recentes ainda estejam em apuração, o crescimento no setor permanece evidente em 2024.

No entanto, esse mercado enfrenta desafios que vão além da logística e da biologia. O valor elevado dos cálculos biliares os torna alvo de roubos e contrabando. No Brasil, casos de assaltos e armazenamento ilegal têm sido registrados.

Em São Paulo, por exemplo, um roubo de 2,7 kg de cálculos resultou em prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Situações semelhantes ocorrem em outros países produtores, como Argentina e Uruguai, onde investigações revelaram redes de contrabando e falsificação.

Esse mercado específico é impulsionado pela demanda da medicina tradicional asiática, onde os cálculos biliares são utilizados na produção de medicamentos para tratar transtornos neurológicos, como acidentes vasculares cerebrais e convulsões. O valor das pedras pode variar de R$ 12 mil a R$ 37 mil por quilo no Brasil e alcançar até US$ 65 por grama no mercado internacional.

A produção desses cálculos é extremamente limitada e depende de fatores biológicos. Apenas cerca de 2% das vacas desenvolvem cálculos biliares naturalmente, e eles costumam ser encontrados em gado mais velho. Para produzir 1 kg de cálculos biliares, estima-se que sejam necessários abates de aproximadamente 200 mil animais. Isso torna o produto escasso e altamente valioso.

Além do Brasil, outros países como Austrália, Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai têm tentado expandir suas exportações para atender à crescente demanda, especialmente na China, que consome cerca de cinco toneladas anuais do produto, mas produz apenas uma tonelada internamente. Recentemente, a Argentina firmou um novo protocolo com a China para exportação formal, enquanto o Uruguai segue em processo de regulamentação.

Apesar das dificuldades, o Brasil mantém sua liderança no setor, refletindo a força e a competitividade de seu agronegócio. Essa posição de destaque reforça o papel estratégico do país no comércio global, ao mesmo tempo em que destaca a necessidade de protocolos claros e segurança para proteger a cadeia produtiva. Com a crescente valorização dos cálculos biliares no mercado internacional, o segmento pode se consolidar como mais uma fonte de renda significativa para o setor de proteína animal brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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