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Red Bull Bragantino vence o Santos e se isola na vice-liderança do Brasileirão
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O Red Bull Bragantino venceu o Santos por 3 a 1 na Vila Belmiro, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro e se isola na vice-liderança do Brasileirão.
O jogo
O Santos chegou com perigo antes mesmo do placar completar um minuto. Kevyson faz boa jogada pela esquerda, dribla a marcação e rola para Maxi Silveira. O uruguaio aplica o corta-luz, e Lucas Lima chega batendo e a bola explode na trave. No rebote, Jean Lucas finaliza de peito de pé e a zaga afasta. A bola sobra, de novo, e Marcos Leonardo tenta de cabeça, mas a bola vai para fora.
Aos quatro minutos, Joaquim rouba a bola na defesa, avança e toca para Marcos Leonardo. O centroavante solta de primeira para Maxi Silvera, que chega batendo, mas o goleiro faz a defesa.
Dois minutos depois, Lucas Braga acelera o jogo pela direita, cruza na direção de Marcos Leonardo, e a zaga adversária afasta. No rebote, Lucas Lima dribla o marcador e bate de perna direita. O chute é desviado e a bola vai pela linha de fundo.
A equipe adversária abriu o placar aos oito minutos, através de Eduardo Sasha.
Kevyson faz jogada pela esquerda, aos 14 minutos, após receber passe de Lucas Braga na intermediária. O lateral dribla o zagueiro, invade a área e chuta forte, e por pouco não marca.
Aos 23 minutos, Maxi Silvera é lançado, invade a área, escapa do marcador e do goleiro, mas na hora da finalização é impedido de chutar.
No minuto seguinte, Lucas Lima cruza para Joaquim, o zagueiro cabeceia no chão, e o arqueiro adversária se atrapalha. Na sobra, Marcos Leonardo e Jean Lucas chegam para a tentar a finalização, mas o goleiro se recupera e fica com a bola.
Aos 28 minutos, a equipe da casa marca o segundo novamente com Eduardo Sasha.
Maxi Silveira rouba a bola no campo de ataque, aos 35 minutos, dribla um defensor e bate de chapa da entrada da área. A bola tinha a direção do gol, mas arqueiro consegue jogar pela linha de fundo.
A um minuto já da segunda etapa, Eric Ramires amplia para a equipe adversária.
Aos 16 minutos, Soteldo faz jogada com Dodô pela esquerda, e cruza rasteiro para Nonato. O camisa 7 domina, tenta escapar da finalização, mas é travado na hora do chute.
Soteldo faz jogada pela esquerda, aos 29 minutos, e cruza para o meio da área, para Weslley Patati. O atacante chega batendo de primeira e a bola sai por cima do gol.
Aos 37 minutos, nova jogada de Soteldo pela esquerda, que cruza para Julio Furch finalizar. O arqueiro faz grande defesa, e no rebote, Patati cabeceia, e a bola explode na trave.
Nova jogada pela esquerda de Soteldo, três minutos depois, e dessa vez, com bola na rede. O camisa 10 cruza, e Julio Furch disputa a bola com o zagueiro Léo Ortiz, que marca contra sua equipe.
FICHA TÉCNICA
Santos FC 1 x 3 Red Bull Bragantino
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos.
Data: quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Horário: 20h00
Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Alex Ang Ribeiro e Daniel Paulo Ziolli
Público: 12.850
Renda: R$ 523.612,50
Cartões Amarelos: João Paulo, Jean Lucas e Dodi (SFC); Luan Patrick (RBB)
Santos: João Paulo; João Basso, Joaquim e Dodô Pires; Lucas Braga, Dodi (Weslley Patati), Jean Lucas, Lucas Lima (Mendoza) e Kevyson (Nonato); Maxi Silveira (Soteldo) e Marcos Leonardo (Julio Furch). Técnico: Marcelo Fernandes
Red Bull Bragantino: Cleiton; Aderlan, Luan Patrick, Léo Ortiz e Luan Candido; Lucas Evangelista, Raul (Helinho) e Matheus Fernandes (Eric Ramires); Eduardo Sasha (Thiago Borbas), Matheus Gonçalves (Jadsom Silva) e Vitinho (Sorriso). Técnico: Pedro Caixinha
Fonte: Esportes
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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