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Rondônia: A pandemia, as aulas remotas e os devaneios de Suamy Lacerda

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As discordâncias registradas aqui, em relação ao secretário de educação de Rondônia não são e não poderiam ser generalizadas, haja vista que não se pode colocar todos os problemas na conta dele

A pandemia do coronavírus impôs uma rotina completamente diferente à população brasileira, modificando hábitos que pareciam ser eternos e intocáveis por tempo secular. Essa mudança de rotina atingiu, inevitavelmente, todos os setores da economia, da medicina, da cultura e da educação, promovendo uma série de situações que ficarão para sempre na memória dos brasileiros. Entre os setores mais afetados, do ponto de vista administrativo, está a seara da educação, que enfrenta desafios jamais imaginados por profissionais deste ramo, pelo governo, pelos alunos e pais de alunos. No caso específico de Rondônia, os problemas são bem maiores, porque além das circunstâncias dos fatos, a pasta da educação é comandada por uma pessoa que está, há décadas, fora da sala de aula e desconhece completamente a realidade do estado, como é o caso de Suamy Lacerda…

As discordâncias registradas aqui, em relação ao secretário de educação de Rondônia não são e não poderiam ser generalizadas, haja vista que não se pode colocar todos os problemas na conta dele. Claro que não!!! E se alguém fizer isto, estará cometendo uma grande injustiça. Este preâmbulo tem a finalidade de esclarecer que não se trata de birra pessoal contra o secretário, mesmo porque não existe razão para isso. A questão é meramente profissional, técnica, pedagógica, didática e histórica; porém não vamos esmiuçar muito a abordagem histórica, visto que História não parece ser o forte do secretário. Assim, é muito importante saber que não foi Suamy Lacerda que provocou a pandemia; não foi ele quem criou a plataforma das “Aulas Remotas”, como também ele não é autor das “apostilas”. Logicamente que não poderia ser autor mesmo, porque ele não tem capacidade nem mesmo de administrar sua pasta. Sempre que acontece alguma lambança na Seduc, ele trata de colocar a culpa em algum subordinado e chama o Chefe da Casa Civil para apresentar as desculpas à imprensa e à sociedade.

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E por que as “Aulas Remotas” não funcionam??? Porque não existem condições para que funcionem. A palavra “remota” possui diversos significados, mas a Seduc adotou a concepção de que remoto é aquilo que tende a dar errado; aquilo que é duvidoso; aquilo que é pouco provável. E por que as “Aulas Remotas” não funcionam?? Porque grande parte dos alunos não tem computador em casa; porque a Pedagogia não recomenda aulas pelo celular; porque uma imensa maioria de alunos utilizam pacotes de internet em seus aparelhos de celular, e não possuem condições financeiras para manter os aparelhos com créditos; porque não existe nenhuma família em Rondônia que tenha condições de dar aulas em casa para seus filhos, sobre diversas ciências diferentes; porque existem famílias que possuem apenas um aparelho de celular e quatro ou cinco filhos em escolas diferentes; porque existem milhares de professores que não dominam a arte de manusear algumas ferramentas tecnológicas; porque os professores da rede estadual de Rondônia possuem formação para aulas presenciais; e não remotas. Claro que o secretário ignora esses fatos, porque o importante nas Aulas Remotas é fingir. Fernando Pessoa, um grande gênio da literatura portuguesa, falecido em meados da década de 30, registrou, certa feita, que “O poeta é um fingidor, finge tão completamente, que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente”. Mas não vamos confundir a cabeça do secretário com informações remotas sobre a literatura, porque Suamy Lacerda deve odiar esse tema, como Marquês de Pombal odiava os jesuítas. Aliás, o Marques de Pombal odiava tanto os jesuítas, que os expulsou da colônia, no século XVII, porque não aceitava o modelo de educação que os jesuítas adotavam. Essa questão de modelo de educação, por imposição, é um problema sério desde os tempos do Brasil Colônia…

Então, por que o secretário fala com tanto orgulho dessas “Aulas Remotas” em Rondônia?? O Principal motivo é porque ele não conhece o estado. Talvez conheça um pouco mais Itapuã do Oeste e a sala da direção da escola João Bento da Costa, locais onde passou a vida como professor. Assim, os diretores de escolas são seus maiores cúmplices nesse modelo de aulas remotas, porque eles mentem que tudo está uma maravilha. Claro que eles dizem que está uma maravilha, porque, nas salas remotas criadas nas escolas, os alunos não podem dar opinião. Os alunos apenas aceitam as aulas impostas, sem direito de discutir nada. Os alunos são bloqueados para a opção opinar. Mas os professores que conversam com alunos e com os pais sabem muito bem que os resultados têm sido péssimos. Para que possamos fazer justiça, nem todos os diretores são cúmplices do secretário e das CRE’s; apenas um pequeno percentual de uns 98%, porque, para eles, o que mais importa é se manter no cargo de diretor. Enquanto isso, Suamy Lacerda registra no portal da Seduc que ele considera a sala de aula o melhor lugar de uma escola, ainda que este lugar seja tão remoto na vida dele… Tenho dito!!!

Francisco Xavier Gomes, Professor da Rede Estadual e Jornalista

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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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