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Rondônia presente em fórum nacional de museus

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A Setur (Superintendência Estadual de Turismo) vê a preservação da memória como ferramenta importante de fortalecimento da identidade. Rondônia corrobora com a importância da preservação dos museus nacionais. Na semana passada, a servidora da Setur e diretora do Museu de Gente de Rondônia, Maria Nazaré da Silva, participou em Porto Alegre(RS) do Fórum Nacional de Museus.

O encontro teve como tema a recomendação da Unesco sobre a proteção e promoção de museus e coleções, visando consolidar as bases para a implantação de um modelo de gestão integrado dos museus brasileiros, por meio do Sistema Brasileiro de Museus – SBM.

No Governo do Estado, a Setur contribui em diversas frentes na área da preservação. Em 2012, restaurou o Museu Municipal de Guajará Mirim, ajudou a equipar o Museu Regional de Arqueologia de Presidente Médici, enriqueceu o acervo do Museu das Comunicações de Ji-Paraná e encapou a direção do Memorial Rondon em Porto Velho.

A Setur também está em contato com a Base Aérea de Manaus para reativação do Museu Casa de Rondon, localizado em Vilhena. Outra conquista é Museu de Gente de Rondônia, um produto virtual que será inaugurado dia 5 de julho e que tem papel fundamental na consolidação da identidade rondoniense, transformando as histórias de vida de pessoas de vários segmentos sociais que acompanharam ou contribuíram de alguma forma com o desenvolvimento do estado em fonte de conhecimento, compreensão e conexão entre os povos. O museu já conta com mais de 180 entrevistas em fase de edição.

Taciana Guzman
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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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