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Rondônia vai empossar o primeiro agente penitenciário do Brasil líder sindical na cadeira de deputado estadual

Política

 

Na próxima terça-feira (10), o então presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores do Estado de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, assumirá a cadeira de deputado na Assembleia Legislativa. A posse do líder sindical, de 37 anos, acontece às 10h, no Plenário da Casa de Leis.

 

Filiado ao Partido Verde (PV) e 1º suplente pela Coligação Rondônia no Rumo Certo, De Novo, Anderson assume a vaga deixada pela deputada estadual Lucia Tereza Rodrigues dos Santos, que faleceu aos 70 anos, no último dia 23, devido a um aneurisma.

 

A posse de Anderson Pereira marcará uma escrita no cenário nacional, em que será o primeiro agente penitenciário da base sindical a se tornar deputado estadual. Minas Gerais e Amapá também possuem um representante da categoria no parlamento, porém não são originários do movimento sindical. Destaca-se ainda por ser o primeiro diretor da Federação Sindical Nacional de Servidores Penitenciários (Fenaspen) a se tornar deputado. Pereira é diretor adjunto de Promoção de Eventos Culturais e Lazer.

 

Candidato pela primeira vez, o presidente do Singeperon obteve nas urnas a impressionante marca de 9.015 votos, sendo votado nos 51 dos 52 municípios rondonienses.

 

Perfil

 

Natural de Taguatinga (DF), filho de uma dona de casa paraibana e um padeiro piauiense, Anderson Pereira chegou no estado de Rondônia aos 10 anos de idade, em 1989.

 

Antes de assumir o cargo de agente penitenciário em 2004, serviu como soldado na Força Aérea Brasileira (1998-2001), foi açougueiro no Supermercado Gonçalves em Porto Velho e atuou como agente administrativo efetivo na Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

 

Já no sistema prisional trabalhou como plantonista e diretor de Segurança de penitenciária em Vilhena (RO). Também cumpriu plantões em Porto Velho na Penitenciária de Segurança Média Edvan Mariano Rosendo (Urso Panda) e no Provisório Feminino. Exerceu ainda a função de chefe de Segurança na Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro e comandou a maior unidade prisional do estado, a Casa de Detenção Dr. José Mário Alves da Silva, conhecido como Urso Branco.

 

Sua trajetória no movimento sindical iniciou em 2011, quando foi alçado a presidente do Sindicato da categoria a pedido dos próprios colegas. Em 2014 foi reeleito em um pleito inédito com chapa única, coroado pelo trabalho desenvolvido de resgate da honra e imagem do agente penitenciário, socioeducador e as demais categorias pertencentes do quadro funcional da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).

 

À frente do Singeperon, lutou por condições dignas de salário, porte de arma, valorização salarial, cuja defasagem perdurava por mais de 15 anos, pagamento de adicionais básicos, políticas públicas prisionais, entre outros.

 

Anderson Pereira é casado há 11 anos com Cláudia Nascimento Pereira e juntos possuem uma filha de 10 anos, Alana Kethelin Pereira.

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Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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