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SAÚDE Programas de qualidade da água, desenvolvidos pela Prefeitura, foram ampliados e geraram mais dignidade à população

Porto Velho

Vigilância e tratamento do recurso natural mais abundante do planeta tiveram prioridades nas ações da Semusa

Ação é realizada em parceria com o Lacen, que analisa todas as amostras de água coletadasO acesso à água potável é um direito humano primordial à vida e um compromisso da Prefeitura de Porto Velho com a população das zonas urbana e rural. Neste sentido, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) executa o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua), que monitora e fiscaliza a qualidade da água, com foco na redução dos riscos de doenças de veiculação hídrica, inclusive nas comunidades rurais, através da Salta-Z.

Criado pelo Ministério da Saúde, o Vigiágua busca identificar situações de risco à saúde, através dos padrões de potabilidade para consumo humano, e garantir que a população tenha acesso à água limpa e de qualidade. Em Porto Velho, essas ações são desenvolvidas pelos profissionais da Divisão de Vigilância, Licenciamento e Risco Sanitário (Dvisa) do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa.

O trabalho é realizado em diferentes frentes: Sistema de Abastecimento de Água (SAA), Solução Alternativa Coletiva (SAC), Solução Alternativa Individual (SAI) e Carros Pipas. A ação é realizada em parceria com o Laboratório Central de Rondônia (Lacen), que analisa todas as amostras de água coletadas. De 2017 até março de 2024, a equipe da vigilância realizou a coleta de aproximadamente 11.100 amostras para análise de controle da qualidade da água.

O sistema já beneficiou mais de 450 famíliasO responsável pelo programa Vigiágua no município, Horton Hellmann, explica que o objetivo dessas atividades é avaliar a qualidade da água consumida pela população, monitorar os padrões de potabilidade, identificar fatores de riscos à saúde e examinar a integridade dos sistemas e soluções alternativas de abastecimento.

“O monitoramento da água, verificação do cloro, turbidez da água e coleta de amostra para análise de irregularidade de doenças hídricas é realizada nos condomínios e residenciais populares, escolas, hospitais e unidades de saúde da rede municipal e estadual nas zonas urbanas e rurais, além dos distritos da capital. A função desse trabalho é garantir água dentro dos padrões para consumo humano e evitar uma população vulnerável às doenças transmitidas por água contaminada”, explica Horton.

SALT-Z

A Solução Alternativa de Tratamento de Água com Zeólita (Salta-Z) é mais um dos investimentos da atual gestão para fornecer água potável e melhorar a qualidade de vida dos porto-velhenses, principalmente aqueles de comunidades rurais, onde o abastecimento regular ainda não é uma realidade.

Salta-Z é uma iniciativa eficaz para garantir o acesso à água de qualidadeA Salta-Z é uma tecnologia desenvolvida para suprir a deficiência de acesso à água potável. Em Porto Velho, a Prefeitura vem trabalhando na instalação de Salta-Z desde 2020. Até o momento, as comunidades que já receberam o sistema foram: Agrovila de Calderita, Agrovila Rio Verde, Comunidade Brasileira, Vila Nova Aliança e Vila da Penha.

Segundo o técnico responsável pela manutenção da Salta-Z, Walmir Ferreira, o sistema já beneficiou mais de 450 famílias. “A água potável fica disponível para uso de toda a população das comunidades e, também, localidades próximas”.

O técnico explica ainda como a vigilância sanitária da Semusa realiza o trabalho rotineiro. “A equipe, semanalmente, vai até as instalações, realiza a limpeza das caixas d’água e do sistema de filtragem, reabastece o cloro, e ainda faz a coleta para analisar como está a composição da água. Tudo para garantir a qualidade da água e verificar se ela está apropriada para o consumo”, esclarece.

Gean Carlos Santos, de 31 anos, é morador da Vila da Penha desde a época em que a comunidade sofria com a falta de água apropriada para o consumo. Hoje, com a Salta-Z instalada na região, ele celebra a oportunidade de ter água de qualidade para seu consumo diário.

O sistema proporciona economia, qualidade de vida e água potável“Aqui na comunidade não tínhamos sistema de água tratada. Quem tinha condições, comprava garrafão de água, quem não tinha, bebia a água do jeito que tava mesmo. A Salta-Z trouxe diversos benefícios, evitando doenças causadas pela água. A sensação é de segurança em ter água de qualidade, nem todos podem comprar. O sistema proporciona economia, qualidade de vida e água potável. Água é vida!”, declarou o morador.

O sistema é fruto de uma parceria entre a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e a Prefeitura de Porto Velho, através da Semusa.

O médico da Semusa, Karley Rodrigues, explica que a água potável evita desde doenças comuns, como é o caso dos vermes parasitas e infecções gastrointestinais, até as mais complexas como a cólera e a salmonelose, doenças intestinais aguda.

“A ausência de água tratada traz diversos riscos para a população. Verminoses, Amebíase, Giardíase, Hepatite A, Cólera e Salmonelose são alguns dos agravos provenientes do consumo de água contaminada, doenças que podem levar até mesmo à morte. Água de qualidade é uma necessidade de todos os seres vivos. Uma população que consome água potável consegue viver com saúde, com a pele hidratada e com um intestino funcionando corretamente”, frisa o médico.

Secretária-adjunta da Semusa, Marilene Penati destaca a importância dos programas que atuam na promoção da saúde. “A gestão tem envidado todos os esforços em garantir a aplicabilidade desses programas, pois entendemos que o papel principal da secretaria de saúde é trabalhar, de fato, na prevenção das doenças com a execução de ações e projetos que promovam a saúde da população. Esses programas interferem diretamente na qualidade de vida da população”, afirma a secretária.

Texto: Semusa
Foto: Wesley Pontes/SMC

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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