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Agronegócio

Semagric adquire equipamentos para o programa Mel do Porto

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Idealizado pelo prefeito Hildon Chaves, o programa fortalece a agricultura familiar em Porto Velho e distritos

A Secretaria Municipal de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Semagric) recebeu na manhã de quarta-feira (29), conjuntos de equipamentos para utilização no manuseio de abelhas com ferrão, garantindo mais segurança aos produtores inseridos no programa idealizado pelo prefeito Hildon Chaves e executado pela Semagric

O secretário Luiz Cláudio da Agricultura recebeu o representante da Associação de Apicultores e Meliponiculotres da Amazônia, Carlos Paschoal, que na ocasião destacou a importância dos equipamentos (fumigadores e Equipamentos de Proteção Individual) sem os quais torna-se difícil e arriscado o manuseio das colmeias.

Os equipamentos adquiridos pela Semagric serão usados para capacitação e treinamento dos apicultores cadastrados no programa.

O apicultor de União Bandeirantes, Valdeci Alves de Lima, que também esteve presente na entrega, lembrou que o primeiro contato dele com a apicultura foi no workshop realizado no final do ano passado e que recentemente realizou a sua primeira coleta de mel.

Ele agradeceu ao prefeito Hildon Chaves e ao secretário Luiz Cláudio da Agricultura, afirmando que graças ao programa Mel do Porto passou a ter mais uma fonte de renda em sua propriedade.

O secretário Luiz Cláudio disse que o Programa Mel do Porto é ambicioso e dentro da programação estavam previstos cursos de capacitação e treinamento, atendendo centenas de agricultores familiares em todos os distritos e setor chacareiro.

“Os planos estão adiados temporariamente por conta da pandemia, mas que serão fomentados no tempo devido pela Semagric”, disse Luiz Cláudio.

Comdecom

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Agronegócio

Mercado bilionário de cálculos bovinos atrai criminosos e exige maior segurança

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O mercado global de cálculos biliares bovinos, popularmente conhecidos como “pedras de boi” ou “ouro bovino”, é uma das áreas menos conhecidas, mas altamente lucrativas do agronegócio. Segundo um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, as importações desse produto pela China cresceram 66% desde 2019, alcançando um valor de US$ 218 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão) em 2023.

O Brasil, maior fornecedor global, se destaca como o principal exportador, tendo triplicado suas vendas nos últimos quatro anos, para um total de US$ 148 milhões (cerca de R$ 934 milhões) no mesmo período. Embora os dados detalhados mais recentes ainda estejam em apuração, o crescimento no setor permanece evidente em 2024.

No entanto, esse mercado enfrenta desafios que vão além da logística e da biologia. O valor elevado dos cálculos biliares os torna alvo de roubos e contrabando. No Brasil, casos de assaltos e armazenamento ilegal têm sido registrados.

Em São Paulo, por exemplo, um roubo de 2,7 kg de cálculos resultou em prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Situações semelhantes ocorrem em outros países produtores, como Argentina e Uruguai, onde investigações revelaram redes de contrabando e falsificação.

Esse mercado específico é impulsionado pela demanda da medicina tradicional asiática, onde os cálculos biliares são utilizados na produção de medicamentos para tratar transtornos neurológicos, como acidentes vasculares cerebrais e convulsões. O valor das pedras pode variar de R$ 12 mil a R$ 37 mil por quilo no Brasil e alcançar até US$ 65 por grama no mercado internacional.

A produção desses cálculos é extremamente limitada e depende de fatores biológicos. Apenas cerca de 2% das vacas desenvolvem cálculos biliares naturalmente, e eles costumam ser encontrados em gado mais velho. Para produzir 1 kg de cálculos biliares, estima-se que sejam necessários abates de aproximadamente 200 mil animais. Isso torna o produto escasso e altamente valioso.

Além do Brasil, outros países como Austrália, Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai têm tentado expandir suas exportações para atender à crescente demanda, especialmente na China, que consome cerca de cinco toneladas anuais do produto, mas produz apenas uma tonelada internamente. Recentemente, a Argentina firmou um novo protocolo com a China para exportação formal, enquanto o Uruguai segue em processo de regulamentação.

Apesar das dificuldades, o Brasil mantém sua liderança no setor, refletindo a força e a competitividade de seu agronegócio. Essa posição de destaque reforça o papel estratégico do país no comércio global, ao mesmo tempo em que destaca a necessidade de protocolos claros e segurança para proteger a cadeia produtiva. Com a crescente valorização dos cálculos biliares no mercado internacional, o segmento pode se consolidar como mais uma fonte de renda significativa para o setor de proteína animal brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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