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TJRO Alerta sobre as mudanças climáticas como consequência do desmatamento
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Conheça as ações do Judiciário para o equilíbrio do ecos
21 de março é comemorado o Dia Internacional das Florestas, uma data que busca conscientizar todas as pessoas sobre a importância da preservação dos ecossistemas florestais. A atividade humana no planeta impacta diretamente o meio ambiente e o equilíbrio do ecossistema. O aumento das áreas urbanas e veículos automotivos, uso irresponsável dos recursos, consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo são apenas alguns exemplos das atividades humanas e que têm um impacto devastador para o planeta.
A extinção de espécies, destruição de habitats, inundações, erosões, destruição da camada de ozônio e as mudanças climáticas são algumas consequências da ação do homem na terra. Os sinais de que o planeta está em perigo aparecem todos os dias.
O Poder Judiciário do Estado de Rondônia, em uma caminhada para o combate das mudanças climáticas, trabalha constantemente promovendo ações voltadas à sustentabilidade e à proteção das florestas, que fazem parte da política nacional do Poder Judiciário, identificado pela Resolução n° 433, do CNJ.
Seja por meio de decisões, que responsabiliza pessoas e instituições por danos ambientais, seja pela destinação de recursos oriundos de apreensão. Um exemplo é o projeto de preservação ambiental “Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas”, que tem o objetivo de plantar, por ano, 500 mil mudas, chegando a 1,5 milhão em 3 anos.
12 municípios são parceiros na criação de viveiros: Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Vale do Paraíso, Mirante da Serra, Urupá, Alvorada d’Oeste, Presidente Médici, Rolim de Moura, Primavera de Rondônia, Santa Luzia d’Oeste, São Felipe d’Oeste e Alta Floresta d’Oeste, sendo previsto a sua expansão no ano de 2023 para as regiões de Ariquemes e Vilhena. “É o produto do crime ambiental sendo efetivamente revertido para recuperação e projetos ambientais em benefício da sociedade rondoniense”, destaca o juiz Maximiliano Deitos, que coordena o projeto.
O “Adote o Futuro” é outra iniciativa do Judiciário. O Tribunal de Justiça distribuiu mudas em todas as comarcas do Estado, para diversos servidores e servidoras em parceria com o projeto Colhendo Sementes. Uma ação de preservação e reflorestamento da Amazônia.
Dados
De acordo com uma pesquisa divulgada pela revista científica Nature Climate Change, as florestas conseguem absorver 7,6 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. O processo de sequestro de carbono se dá pela retirada do gás da atmosfera e fixação na biomassa das plantas em fase de crescimento. Sendo assim, os dados apresentados reforçam a importância de combater o desmatamento e promover o plantio de árvores, visto o potencial neutralizador carbônico que elas oferecem. Quando as florestas são destruídas, no entanto, emitem gases de efeito estufa como o gás carbônico, responsáveis pelas mudanças climáticas.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou o painel interativo SireneJud, que reúne informações da Base Nacional de Dados fornecidos pelo TJRO (DataJud). O painel apresenta dados relacionados às ações judiciais no assunto ambiental referente a áreas protegidas, terras indígenas, áreas de desmatamento, dentre outros.
O painel, previsto na Resolução Conjunta CNJ/CNMP n. 8, de 25 de junho de 2021, foi desenvolvido por meio do Projeto de Cooperação entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
As ações estão atreladas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visa adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos, e ao ODS 15, que pretende proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, além de travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da biodiversidade.
Juízo Verde
Em 2022, o TJRO conquistou o prêmio Juízo Verde, do Conselho Nacional de Justiça, nas categorias Produtividade e Boas Práticas.
A premiação, lançada ano passado e regulamentada na Portaria CNJ nº 62/2022, reconhece iniciativas voltadas à proteção do meio ambiente ou que contribuam com a produtividade do Poder Judiciário na área ambiental. Além de incentivar o empenho na prestação jurisdicional de demandas ambientais, também dissemina práticas de sucesso implementadas pelos tribunais brasileiros, e contempla duas modalidades: Boas Práticas e Produtividade.
Trabalhar para a preservação e proteção das florestas é se preocupar com a vida, não só do planeta, mas a do outro. É dever de todos manter o equilíbrio das florestas, que são as principais personagens dessa era.
Assessoria de Comunicação Institucional
Fonte: TJ RO
TJ RO
TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras
O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.
O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.
As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.
As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.
O que são as Câmaras no Judiciário?
As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.
Assessoria de Comunicação Institucional
Fonte: TJ RO
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