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TJRO tem 9 projetos concorrendo ao Prêmio Innovare 2024

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O Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) está concorrendo ao Prêmio Innovare 2024 com nove projetos inovadores, todos voltados para a melhoria do sistema judiciário e o bem-estar da sociedade. Preocupações como a qualidade de vida no trabalho dos servidores(as) e magistrados(as), promoção da equidade racial, reflorestamento, trabalho com reeducandos, entre as temáticas dos projetos participantes.

O Prêmio Innovare, uma das mais prestigiadas condecorações do setor jurídico brasileiro, visa reconhecer práticas que tornam a Justiça mais acessível, rápida e eficiente.

A verificação dos projetos concorrentes foi feita por Rosana Silva, consultora do Instituto Innovare, que avaliou pessoalmente cada ação, entre os dias 6 e 17 de junho de 2024.

Bem Gera o Bem

A colagem de fotos mostra a madeira apreendida, o juiz acompanhando o trabalho de aproveitamento da madeira e a o play ground construído.

Uma das iniciativas inscritas,  o Bem Gera o Bem, concorre na categoria “Juiz”. O magistrado Pedro Sillas Carvalho, da comarca de Buritis, recebeu a visita da consultora do Prêmio Innovare, no dia 6 de junho de 2024. Por lá, ela viu que a madeira apreendida junto à Justiça ganhou novo significado, com a construção, por meio de mão de obra de reeducandos do sistema prisional da cidade, de um parquinho na praça da comunidade. O equipamento público foi bem recebido pela população local.

Plantando Florestas

A colagem mostra vários momentos da vistoria da consultora, no Fórum e nos viveiros visistados.

Também numa comarca do interior de Rondônia, o projeto Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas, coordenado e pelo juiz Maximiliano Darcy David Deitos, de Ji-Paraná, recebeu a consultora Rosana, que avaliou a prática, por meio da qual, a madeira apreendida em operações policiais é utilizada para construção de viveiros de árvores nativas para recompor a floresta.Além de Ji-Paraná, a consultora visitou dois viveiros do projeto, de Urupá  e Teixerópolis como uma mostra dos viveiros implantados em 34 municípios. A prática já é vencedora, dentre outros destaques e menções, do Prêmio Juízo Verde, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Semeadura

O desembargador Álvaro Kalix, em Porto Velho, foi visitado pela consultora em 11 de junho, para avaliar a prática denominada “Semeadura”, um desdobramento do projeto Abraço, por meio da qual é feito um trabalho específico com agressores envolvidos e seus familiares e apresenta baixíssimo percentual de reincidência entre os que participam. Durante a sua atuação como juiz da área, Álvaro percebeu que a violência contra a mulher era potencializada com a adicção, o que demonstrou que precisa ser trabalhado. Por meio de palestras e outras atividades terapêuticas são tratados agressores com algum tipo de dependência (álcool ou outros tipos de drogas). 

Gestão de pessoas

A colagem mostra várias fotos dos projetos de gestão de pessoas descritos na matéria.

A área de gestão de pessoas no TJRO também se destaca entre os concorrentes ao Innovare 2024. Um desses projetos é o Preparando o Amanhã – Projeto de Preparação para Longevidade e Aposentadoria. A representante do Innovare visitou o projeto da Secretaria de Gestão de Pessoas do TJRO no dia 12, coordenado pela assistente social Daniele Pacher. Outra iniciativa da SGP, também no dia 12 de junho, a psicóloga Mariângela, em Porto Velho, recebeu a consultora Rosana Silva Alves para a avaliação do “Projeto Saúde Financeira”, por meio do qual é ofertada ao público interno orientação, formação e informação para se ter melhor desempenho com as finanças pessoais. 

O Projeto Se Cuidar é Legal! também recebeu a consultora Rosana. Ela conversou com a psicóloga Denise Tofani Malheiros, que falou sobre a prática voltada a servidores(as) e magistrados(as).

Os projetos “Entrevista Inicial” e “Desenvolvimento de Lideranças” foram apresentados à consultora no dia 14 de junho. Eles são desenvolvidos pela Secretaria de Gestão de Pessoas, por meio da Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Carreiras (Diadec) e são voltadas ao público interno da instituição. O primeiro busca identificar entre nomeados por concurso públicos quais habilidades e competências técnicas e comportamentais de cada um para melhor aproveitamento da força de trabalho nos diversos setores do TJRO. Já o segundo projeto tem o objetivo de formar as lideranças da instituição com foco nos resultados. 

Reserva de vagas

A colagem mostra momentos da apresentação da pratica à consultura do Innovare

Em 17 de junho de 2024, o desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia e o magistrado Guilherme Ribeiro Baldan, em Porto Velho, Rondônia, receberam a visita da consultora Rosana Silva Alves para avaliar a prática “CNJ Política de Reserva de Vagas para Pessoas Negras”. Na ocasião, os magistrados demonstraram como a aplicação da resolução de reserva de vagas já causou impacto positivo na ampliação de oportunidade dentro da instituição.

Os projetos do TJRO abordam diversas áreas, desde iniciativas ambientais, como a construção de viveiros e o plantio de florestas, até programas focados no bem-estar psicológico e financeiro dos servidores. A diversidade e o impacto dessas práticas refletem o compromisso do tribunal em promover a justiça social e o desenvolvimento sustentável.

Innovare

O Prêmio Innovare é uma realização do Instituto Innovare, em parceria com entidades como a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e o Ministério da Justiça. O Prêmio Innovare tem como objetivo o reconhecimento e a disseminação de práticas transformadoras que se desenvolvem no interior do sistema de Justiça do Brasil, independentemente de alterações legislativas. Mais do que reconhecer, o Innovare busca identificar ações concretas que signifiquem mudanças relevantes em antigas e consolidadas rotinas e que possam servir de exemplos a serem implantados em outros locais.

As sete categorias desta edição têm tema livre: Tribunal, CNJ, Juiz, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia e Justiça e Cidadania.

Assessoria de Comunicação Institucional

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Fonte: TJ RO

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Plenário aprova alterações normativas para aprimorar a gestão de precatórios

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Com o objetivo de aprimorar a gestão de precatórios no Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou alterações da norma que regula o pagamento de dívidas do poder público.

O texto normativo foi adequado ao entendimento de recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema, além de trazer mais clareza e segurança jurídica a respeito de assuntos como tributos sobre honorários destacados e regime de pagamentos superpreferenciais, que determina a ordem de prioridade na fila.

As mudanças aprovadas, por unanimidade, na 8.ª Sessão Virtual Extraordinária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), encerrada na última quinta-feira (19/12), vão atualizar Resolução CNJ n. 303/2019. As discussões sobre o tema foram realizadas durante o V Encontro Nacional de Precatórios, que aconteceu em outubro de 2024 e propostas apresentadas pelo Comitê Nacional de Precatórios. 

Segundo o voto do relator, conselheiro Luís Fernando Bandeira de Mello, que preside o Fórum Nacional de Precatórios (Fonaprec), foram identificadas incertezas a respeito da incidência de contribuições previdenciárias e da base de cálculo do imposto de renda sobre honorários destacados, que são os valores separados para o cliente e a quantia devida ao advogado, como resultado de uma decisão favorável. 

Nesse sentido, o Ato Normativo 0008054-42.2024.2.00.0000 trouxe alteração da redação para esclarecer a obrigação de apurar, segundo as regras tributárias, as contribuições previdenciárias e a base de cálculo do imposto de renda incidentes sobre esses montantes devidos aos advogados. A medida não faz referência, porém, aos honorários contratuais – em que as verbas que alteram as contribuições previdenciárias, o imposto de renda e o recolhimento do FGTS, e evita que a obrigação recaia sobre o credor do precatório.

Outro ponto que sofreu alteração foi a preferência ao pagamento de precatórios alimentares, isto é, aqueles que atendem a necessidades básicas e decorrem de uma ação judicial, como salários, pensões, aposentadorias e indenizações por morte ou invalidez. Neste caso, o CNJ aprovou que o regime de pagamento dos precatórios denominados superpreferenciais siga a ordem cronológica de quitações, apresentadas até o dia 2 de abril. Os que forem apresentados após esta data serão programados para pagamento no ano seguinte.

O texto da resolução também foi alinhado aos recentes entendimentos firmados pelo STF, especialmente no tocante às Ações Diretas de Inconstitucionalidade nº 7.064 e 7.047, que declararam inconstitucionais dispositivos das Emendas Constitucionais nº 113 e 114, e criaram o teto anual para as despesas com o pagamento de precatórios até 2027. As normas consideradas incongruentes ou contrárias ao ordenamento jurídico foram revogadas.

De acordo com o relatório do conselheiro Bandeira de Mello, as mudanças reafirmam o compromisso do CNJ em garantir eficiência e transparência na gestão de precatórios, representando um “marco no aprimoramento da gestão pública, beneficiando credores, gestores e operadores do direito ao oferecer um instrumento normativo moderno e adequado às necessidades do Judiciário e da sociedade”.

Agência CNJ de Notícias

Fonte: TJ RO

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