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UNIÃO BANDEIRANTES: Prefeito verifica principais problemas da comunidade

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Fixação de profissionais das áreas da saúde e da educação são dois dos principais problemas relatados

Com menos de três meses a frente da gestão municipal, o prefeito dr Hildon Chaves começou a visitar os distritos para verificar pessoalmente as condições em termos de infraestrutura e as principais demandas que precisam ser resolvidas. No sábado ele esteve no distrito de União Bandeirante, acompanhado do vice-prefeito Edgar ‘do Boi’ Tonial e dos secretários Evaldo Lima, da Agricultura e Wellen Prestes, dos Serviços Básicos, onde se reuniu com empresários, inspecionou o Posto de Saúde da Família, se reuniu com servidores da saúde e da educação, visitou escolas e esteve ainda numa lavoura de café clonal, onde cafezais com média de dois anos estão carregados, quase prontos para a colheita.

Sem avisar previamente sobre a visita, a chegada ao distrito pegou todo mundo de surpresa. Empresários e lideranças comunitárias locais destacaram o fato de ter sido a primeira vez que um prefeito esteve no distrito em início de mandato. Alguns passavam até ano sem pisar na localidade, disseram.

Também, pela primeira vez o distrito recebeu uma operação limpeza, que retirou toneladas de matagais e entulhos das ruas e espaços públicos. A avenida principal, por exemplo, estava com o canteiro central tomado pelo matagal. Vinte homens da Subsecretaria municipal de Serviços Básicos ficaram uma semana trabalhando no mutirão de limpeza. O prefeito dr Hildon Chaves e o subsecretário Wellen Prestes, da Semusb, se reuniram com os servidores e os homenagearam como “heróis que estão transformando a cidade, livrando-a do aspecto fantasma de cidade abandonada”.

ELEITORES

Uma das primeiras reclamações levadas ao prefeito dr Hildon foi com relação ao baixo número de eleitores. Segundo as críticas, o distrito possui cerca de 26 mil moradores, mas apenas seis mil eleitores. Lideranças empresariais que fundaram um Conselho Comunitário para fazer a interlocução com as autoridades, pediram ao prefeito a intermediação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que seja feita uma operação no local para alistamento eleitoral e transferência de títulos.

PATRULHA MECANIZADA

Quebrando todos os paradigmas, em sua primeira visita ao distrito depois de eleito, dr Hildon já atendeu um antigo pedido dos moradores, principalmente dos produtores rurais, ao levar uma patrulha mecanizada que ficará permanentemente na localidade para garantir a manutenção das ruas da sede e das estradas rurais. Já estão em União Bandeirantes, uma retroescavadeira, uma pá-carregadeira, um caminhão caçamba e uma motoniveladora. Esta última, que chegou praticamente junto com o prefeito, sofreu avaria numa peça ao ser desembarcada e teve que retornar à Porto Velho para reparos. Assim que for consertada – substituição de um retentor – será levada de volta.

Em entrevista a rádio comunitária local, Band 105 FM, o prefeito explicou que essas máquinas são apenas parte da patrulha mecanizada que será destinada ao distrito. O restante é de máquinas novas, zero quilômetro, que serão adquiridas por meio de recursos de emendas parlamentares dos deputados Expedito Neto, Mariana Carvalho e Luiz Cláudio. “Vamos montar uma residência rodoviária aqui em União Bandeirantes como nuca se imaginou”, afirmou dr Hildon.

Num município de dimensões superlativas – é a capital brasileira com maior área territorial, mais de 34 mil quilômetros quadrados (mais extensos que Israel e Bélgica, por exemplo), a manutenção da malha de estradas rurais é um grande desafio. Porto Velho possui mais estradas que o próprio Estado de Rondônia. São cerca de sete mil quilômetros de estradas rurais contra 6,5 mil quilômetros de responsabilidade do Estado. Só a região de União Bandeirantes e Rio Pardo, por exemplo, somam em torno de 2,5 mil quilômetros.

EDUCAÇÃO E SAÚDE

Na educação e saúde as reclamações são praticamente as mesmas: falta de profissionais para atendimento. Na saúde a situação é um pouco pior, vez que, além da falta de médicos e enfermeiros, devido a denúncia feita por uma própria servidora, a unidade de saúde, que é cadastrada como Posto de Saúde da Família, não pode mais atender à noite, nem casos de emergências.

Tudo por causa de nomenclatura. Para realizar atendimentos noturnos, precisa ser transformada em Unidade de Pronto Atendimento ou por alguma estrutura do gênero. Com relação à falta de profissionais, dr Hildon explicou que vai ao Tribunal de Contas e Ministério Público expor a situação e tentar uma autorizaçãoespecífica para contratação emergencial.

Há profissionais – médicos, dentistas e enfermeiros – interessados em se estabelecer no distrito para trabalhar, mas nenhum deles é do quadro e os que são do quadro se recusam a se fixar no distrito. A demanda na área da saúde em União Bandeirantes é cerca de três vezes mais que em municípios como Governador Jorge Teixeira, por exemplo, onde tem hospital com estrutura bem superior.

Na educação a situação é a mesma. A grande dificuldade é encontrar professores que queiram se estabelecer na localidade. Neste caso, dr Hildon sugeriu fazer um estudo para aumentar o auxíliodeslocamento, atualmente em R$ 136, para que mais professores se sintam motivados a reforçar a educação na comunidade. O prefeito visitou a escola 3 de Dezembro e uma de suas extensões, onde estudam cerca de mil alunos. No total, existem no distrito cerca de 2,6 mil alunos.

Texto e fotos Comdecom

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INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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