A vítima é uma paciente de 30 anos que estava internada na Clínica Hospitalar Reluzir para tratar uma crise de depressão. Sedada e sozinha na sala, a paciente foi abusada por um vigilante que trabalhava na clínica. De acordo com a instituição, o vigilante prestou serviços por apenas dois meses antes de ser demitido. A família da paciente informou que o criminoso foi indiciado por estupro no início de junho, mas continua foragido, e seu nome não foi divulgado.
A advogada da vítima, Maria Eduarda Albuquerque, revelou que a família só foi informada do crime na manhã seguinte ao ocorrido. Em relato ao G1, Maria Eduarda descreveu o terror vivido pela vítima durante o estupro. A paciente, ao sentir os toques do segurança, fechou os olhos e apenas desejou que a situação acabasse rapidamente.
ESTADO DE SAÚDE PIOROU APÓS O ESTUPRO
O estado de saúde mental da vítima piorou significativamente após o estupro. “Ela está em outra clínica agora. A situação a desestabilizou completamente. Ela passou a ter episódios de estranhamento do próprio corpo e pensamentos suicidas”, disse Maria Eduarda. A mãe da paciente a levou para casa, mas devido aos acessos de desespero e tentativas de suicídio, foi necessária uma nova internação.
VIGILANTE INDICIADO POR ESTUPRO
A Polícia Civil de Pernambuco informou que o inquérito sobre o caso já foi concluído e o vigilante foi indiciado por estupro, apesar de ainda estar foragido. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco. A Clínica Hospitalar Reluzir afirmou que preza pela segurança de seus pacientes e colaboradores e que, desde que tomou conhecimento do caso, tem dado apoio à vítima e sua família, além de colaborar com a polícia nas investigações.