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Violência no Campo

Infelizmente os moradores do campo não têm mais a tranquilidade de deitar e dormir como antes. A onda de violência que assola as cidades chegou na zona rural do estado de Rondônia, deixando as famílias assustadas e sem muito o que fazer, vez que o poder público, se mostra incapaz de controlar a ação dos criminosos que, na calada da noite, praticam crimes nas propriedades rurais.

A modalidade de crime mais praticado é o roubo de animais e implementos agrícolas. Os assaltantes agem geralmente na madrugada, rendendo a família, matando os animais e transportando em caminhões. As características do campo são favoráveis a este tipo de crime, isto é, não há vizinhos próximos, não há telefone, não há policiamento e, via de regra, não há armamento para defesa.

É lamentável que o trabalhador que produz e carrega este Estado nas costas por meio do pagamento de impostos, não tenha a segurança necessária para deitar e dormir tranquilo. Hoje o homem do campo vive com medo e pede, em vão, socorro as “autoridades competentes”.

Vivemos uma inversão de valores, o Estado proíbe o homem de bem, honesto e trabalhador de ter uma arma para a própria defesa e de sua família, contudo, este mesmo Estado não é capaz de impedir que criminosos tenha todo tipo de armamento e dele faça uso contra as famílias ordeiras e trabalhadoras.

Os trabalhadores rurais não podem ter nem uma espingarda velha para matar um animal selvagem, mesmo que seja para a sua alimentação, pois se o IBAMA ou algum outro órgão de fiscalização ambiental flagrar, as consequências serão drásticas. Por outro lado, o bandido possui até armas de guerra, com as quais amedronta, mata rouba, desonra.

Nunca ouvi ninguém dos “direitos humanos” se pronunciar na defesa do homem e da mulher de bem, que trabalha e vive de acordo com a lei. Nunca vi ninguém dos “direitos humanos” se posicionar na defesa das vítimas, da família das vítimas, em face das barbáries cometidas por bandidos contra os trabalhadores honestos do campo. Que direitos humanos são estes? Que só defendem os direitos dos desumanos.

A culpa não é da polícia e nem do judiciário. A culpa é da maioria dos legisladores federaisque não entenderam a necessidade de elaborar leis mais severas contra os malfeitores da sociedade de bem. Quando é para aprovar leis que favorecem bandidos ou destrua a família brasileira vota a favor, contudo quando é para votar leis severas contra criminosos, tem medo e não o fazem.

Infelizmente o quadro é dramático. O Estado não cumpre o seu papel na defesa das pessoas de bem, e ainda impede que elas tenham meios necessários para sua autodefesa. É como se o Estado amarrasse uma das partes para a outra bater livremente. Está tudo errado, pois são as pessoas de bem que estão sendo amarradas para os bandidos baterem.

Precisamos que nossos representantes federais tenham coragem de aprovar leis realmente severas capazes de punir exemplarmente os criminosos, inclusive, os de colarinhos branco. As pessoas de bem não aguentam mais, clamam, pedem socorro, sentimos impotentes, desamparados diante da violência e da corrupção que tomou conta do país. Para saber mais acesse: www.agnaldonepomuceno.com.br

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Rondônia

Governo de RO inaugura Centro Integrado de Operações em Ji-Paraná

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Centro Integrado de Operações II (Ciop-II) está localizado nas instalações do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Ji-Paraná

O governo de Rondônia entregou, oficialmente, o Centro Integrado de Operações II (Ciop-II), localizado nas instalações do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Ji-Paraná. A cerimônia aconteceu na sexta-feira (20). A iniciativa, da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), tem como objetivo centralizar os atendimentos de emergência e urgência realizados pelos números 190 e 193, otimizando os serviços de segurança pública em diversos municípios da região Central e Cone Sul do estado.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a nova unidade é mais um avanço no fortalecimento da segurança pública no estado. “Estamos investindo em tecnologia, capacitação de pessoal e integração das forças de segurança, a fim de proporcionar um atendimento mais rápido e eficiente às comunidades”, salientou.

ESTRUTURA E OPERAÇÃO

O Ciop-II conta com modernas instalações, que incluem uma sala de coordenação, datacenter, uma central de atendimento com capacidade para quatro atendentes por turno e um supervisor, além de uma sala destinada ao videomonitoramento e despacho integrado de equipes da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) e Corpo de Bombeiros  Militar de Rondônia (CBMRO). Os atendimentos compreendem o uso de sistemas tecnológicos como o Sistema Interact  e o Sistema Integrado de Segurança (Siseg), ferramentas essenciais para coordenar as ações de emergência na região.

IMPACTOS 

Sala destinada ao videomonitoramento no CIOP II

Desde o início das operações, em setembro, o Centro Integrado de Operações-II já registrou números expressivos. Entre 2 de setembro e 16 de dezembro foram atendidas 12.988 ligações, criados 3.299 protocolos no Siseg, e realizadas 2.951 ações de despacho de equipes. Além disso, as forças de segurança apreenderam 15 armas de fogo e recapturaram 30 foragidos.

O secretário de Segurança, Felipe Bernardo Vital, ressaltou os benefícios do novo Ciop para as forças de segurança e sociedade. “Com o Ciop-II, estamos avançando na modernização e integração das nossas operações. Esse Centro é mais do que uma estrutura física, é um símbolo do comprometimento do governo com a segurança pública e a eficiência do atendimento à população.”

INVESTIMENTOS E RESULTADOS

O projeto do Centro Integrado de Operações-II recebeu um investimento de aproximadamente R$ 1 milhão, que abrangeu reformas, aquisição de equipamentos tecnológicos, como telas côncavas e sistemas de videomonitoramento, e a contratação de novos prestadores de serviço voluntário. Os esforços buscam replicar o modelo de sucesso já implementado no Ciop de Porto Velho, promovendo um atendimento mais humano e ágil.

Com a inauguração do CIOP-II, Ji-Paraná e municípios vizinhos passam a contar com uma estrutura de segurança pública robusta e eficiente, fortalecendo a ordem pública e a defesa social na região.

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Fonte: Governo RO

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