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“Virtudes de Rondônia”, por Andrey Cavalcante Comente

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Agiu corretamente o governo de Rondônia ao anunciar na grande imprensa as virtudes de nosso estado para atrair investimentos, como forma de agregar valor à produção regional.

 

Agiu corretamente o governo de Rondônia ao anunciar na grande imprensa as virtudes de nosso estado para atrair investimentos, como forma de agregar valor à produção regional. Rondônia precisa realmente mostrar ao país o que é: uma ilha de prosperidade no mar revolto, inclemente e borrascoso que se apresenta na maioria dos estados da União. Temos por aqui, claro, os efeitos deletérios da crise econômica sem precedentes que se instalou no País, agravada pela instabilidade política decorrente do combate à corrupção. Mas o governo rondoniense tem sido bom timoneiro na condução do estado por águas mais calmas: paga desde sempre o salário dos servidores dentro do mês trabalhado e mantém equilibradas as contas com os fornecedores. Isso não foi dito na publicidade estampada logo no início da revista Veja, edição desta semana. Mas é igualmente um importante fator de atração para o empresariado, que busca fundamentalmente cenário e ambiente de equilíbrio financeiro para produzir.

Rondônia exibe virtudes – como bem assinala a publicidade governamental – plenamente capazes de atrair investidores. Recursos naturais abundantes e um modal de transportes diverso e estruturado – diz o texto – são um convite para quem transforma matéria-prima em produtos, especialmente porque possui localização geográfica privilegiada. Porto Velho, de fato, não está longe de consolidar sua vocação de entreposto comercial com acesso rodoviário ao sul do país pela BR-364, a Manaus, pela BR-319, aos mercados andino e asiático com a saída para o Pacífico nos portos do Chile já consolidada, e ao Atlântico, pela hidrovia do Madeira. O texto lembra que os comboios de balsa transportam em uma só viagem mais de 50 mil toneladas de grãos exportadas para a Europa. E o acesso a Manaus pelo rio incorpora também um forte componente de cargas pelo sistema roll-on-roll-off. E cita, como vantagem adicional, a farta produção de energia com duas das maiores hidrelétricas do mundo, em Santo Antônio e Jirau, que produzem 7,9 mil MW – energia suficiente “para tocar, por exemplo, toda a economia peruana, apontada como que mais cresce na América Latina”.

Outro ponto abordado é a qualificação de mão de obra nos diversos polos acadêmicos espalhados pelo estado, que formam anualmente milhares de profissionais de nível superior e técnico. O material termina com um convite aos empreendedores para conhecer a “ótima política de incentivos” que o governo do estado oferece: “você estará a caminho de descobrir porque Rondônia está virando uma fábrica de empreendedores bem sucedidos”. É claro que alguns gargalos precisam ser superados. Um deles – a ponte sobre o rio Madeira, na BR-364, distrito de Abunã – está quase afastado. As obras estão próximas da conclusão e o tráfego ficará finalmente livre da demora e dos pedágios cobrados pelas balsas na travessia. Outro problema é a BR-319, uma rodovia há muito antropizada que, no entanto, continua fomentando ações judiciais movidas pelo IBAMA. Agora mesmo a justiça acaba de determinar o embargo, a pedido do Ministério Público, dos trabalhos de conservação da rodovia, para desespero de milhares de pequenos produtores instalados há décadas na região e severos prejuízos aos cofres públicos com a desmobilização das empresas contratadas para o serviço, sem contar que tudo o que se fez até agora corre o risco de ser perdido.

Também há preocupação em relação à BR-364. O coordenador de engenharia do DNIT/RO, engenheiro Alan Lacerda, em entrevista ao programa “A Hora do Povo” da Rede Rondônia de Rádio, chamou a atenção para o risco de comprometimento de nossa economia em função da falta de infraestrutura. O transporte intermodal da produção, que reúne o acesso à hidrovia do Madeira pela BR-364 está ameaçado pela precariedade da rodovia, na decrepitude de seus 34 anos a serem completados em agosto. Ele defende mobilização das bancadas de RO e AC, autoridades governamentais, lideranças políticas, empresariais e público de maneira geral para cobrar a duplicação da rodovia. As obras de restauração, que agora estão sendo licitadas, nem contemplam a implantação de terceira pista nos trechos mais críticos, por falta de recursos. A Comissão de Logística da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso já está recomendando o escoamento da safra de grãos pela BR-163 – Cuiabá – Santarém – embora ainda restem perto de 100 quilômetros sem asfalto. Isso com certeza trará reflexos negativos para a economia rondoniense, com a extinção de muitos postos de trabalho. A OAB Rondônia está pronta a participar dessa mobilização. Afinal é a nossa principal rodovia e sua precariedade coloca em risco a segurança dos usuários.

Presidente da OAB/RO, Andrey Cavalcante
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde

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Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos

O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.

 

Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).

 

Como prevenir

Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.

Dra. Allana Tobita

“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.

 

Comida que faz bem

A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.

“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.

 

Cuidado com a mente e o sono

 

Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.

 

“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.

Sobre as meias de compressão

As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.

 

Sobre a SIGVARIS GROUP

A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.

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